Posts tagged Computador
Casa arrumada
Finalmente arrumei a bagunça no desktop dos 2 monitores do meu computador (um menor, que fica à esquerda, o outro maior e widescreen, à direita). Clique para fazer crescer:
P.S. se alguém quiser essa imagem de fundo para usar, baixe daqui. Quase peguei um vírus procurando por imagens de desktop na internet. Ainda bem que tenho um monte de proteções instaladas. 😐
De volta do treinamento intensivo
Passei 3 dias inteiros (sexta, sábado e domingo) em Philadelphia, num curso estilo “bootcamp” sobre programação de iPhone. Tô cansadão.
A última vez que fiz curso nesse esquema (ou de programação, para falar a verdade) foi uns 8 anos atrás. E faz quase uns 7 anos que não mexia com C/C++. Mas me dei bem no curso, estava sempre à frente do resto do povo durante os exercícios, a maioria deles era meio devagar.
Os aplicativos para iPhone usam uma linguagem que é um C/C++ todo remendado que a Apple inventou, não curti não… é uma mistureba do caramba. Mas não tem outro jeito de programar, então vai esse mesmo.
Agora é ver se vou usar, tem uns serviços para iPhone que estão aí meio que no horizonte. Vamos ver se rolam. Enquanto isso, preciso arrumar algum projeto para desenvolver para firmar o conhecimento adquirido durante este final de semana.
Trabalho de equipe
Podcast? Claro que pod.
Piadas sem graça à parte, tem muita coisa bacana sendo produzida por aí e distribuída como podcasts gratuitos. Se vocês nunca experimentaram, está na hora. Programas como o iTunes e o Winamp gerenciam podcasts, baixam episódios novos e os transferem para o seu MP3 player.
Aqui estão 3 podcasts semanais de ficção bem legais que eu assino. Escuto enquanto dirijo pelo mundo, através do rádio do carro. Minha picape tem um conector para ligar MP3 players direto no rádio, mas para quem não tem, existem muitas soluções disponíveis.
- Pseudopod, um podcast histórias de horror.
- Podcastle, podcast de fantasia.
- EscapePod, podcast de ficção científica.
À propósito, são todos em inglês. Divirtam-se.
Chega de FPS
De um tempo para cá, jogar FPS (First Person Shooters), aqueles joguinhos onde você só vê a sua mão segurando a arma na sua frente enquanto corre, tem me dado enjôo. A coisa tem piorado progressivamente e agora, aparentemente, não consigo mais jogar sem passar mal. Fico com enjôo e dor de cabeça por horas depois de jogar só um pouco. O engraçado é que eu não tenho enjôo normalmente, nem em barco em mar violento.
A boa notícia é que isso não acontece com jogos com a perspectiva em terceira pessoa (onde você vê as costas do seu personagem na tela). Esses posso jogar à vontade que não tem efeito colateral nenhum.Então saem os “Doom” e “Half-Life” da vida e entram os “Assassin Creed” e “Uncharted”… o que para mim tudo bem, são meus tipos de jogo preferidos mesmo.
Só fico curioso do porquê disso. Como eu falei, não sofro de enjôo em barcos ou carros, e a diferença entre um jogo em primeira e terceira pessoa não é muita, o cenário basicamente se move da mesma maneira. Será que é psicológico?
Me apaixonei pela majestade das cores
Para quem sempre sonhou em ser uma monstruosidade antediluviana, finalmente apareceu uma oportunidade.
Eu não costumo colocar este tipo de link aqui no blog, mas como uma boa parte da minha meia-dúzia de leitores gosta de assuntos lovecraftianos, achei que iriam curtir este mini-jogo online, onde você é uma criatura tentacular antediluviana gigantesca, que acorda e encontra o mundo da superfície, suas cores e também os seres humanos, pela primeira vez.
O jogo é curtinho (como falei, é um mini-jogo), muito legal, com um lado poético e que tem 5 finais diferentes dependendo das suas ações durante o jogo. Consegui todos os finais em uns 15 minutos. Bem bacana e diferente.
Programa grátis
Finalmente decidi fazer uma contribuição para o bem comum da humanidade. 😛
O meu amigo Pete dirigiu uma peça de teatro no mês passado, sobre Napoleão Bonaparte, para apresentar para uma sociedade histórica daqui da região. Ele aproveitou que ia ter todo o trabalho para organizar tudo, e fez 2 finais de semana de shows adicionais num teatro que arrumou. Ele estava arrancando os cabelos porque não tinha muita ajuda na organização, então eu decidi ajudá-lo escrevendo um programa para controlar os efeitos sonoros da peça – música, sons de batalha, etc.
Escrevi o programa, emprestei meu laptop para ele, ele usou e ajudou para caramba. Então decidi dar um tapa no programa, adicionar mais umas coisinhas e liberar para quem quiser usar, gratuitamente.
Terminei hoje de fazer tudo o que queria fazer e montei um website para o programa, neste link aqui. Ainda estou trabalhando no site, tenho que escrever uma seção de Help decente. Mas pelo menos já está lá, disponível.
Pretendo adicionar mais umas coisinhas ao programa, conforme o tempo for permitindo. Se vocês tiverem críticas ou reclamações, lembrem-se antes: é um programa de graça. Pelo preço que as pessoas vão pagar, acho que está bem bom… mas claro, se houverem problemas de operação, me avisem que eu tento arrumar.
Conan, Warcraft e reminiscências de RPG
Estava assistindo “Conan the Barbarian” hoje enquanto almoçava. Esse filme é um dos meus favoritos do gênero “bárbaro”, que era popular nos anos 80 mas que atualmente não acho que faz muito sucesso, infelizmente.
Bom, estava pensando como seria legal jogar um jogo no esquema do filme. Jogo World of Warcraft (como falei aqui), que é legal, mas algo com o ambiente, história e o tipo de ação do filme seria demais. Aí me toquei: pera aí, já inventaram jogos assim… role-playing games!
Não estou falando de RPG de computador, claro, mas sim do original, do de papel-e-caneta. Apesar de ter jogado por tantos anos, faz tanto tempo que não tenho a oportunidade de jogar que acho que até me esqueci que existia.
Quem já jogou RPG com um mestre bom pode atestar que é verdade o que digo, você consegue reproduzir um filme do tipo do “Conan” perfeitamente, com toda a ação, efeitos especiais, drama, emoção, etc, mesmo não tendo tela e placa gráfica de última geração. Tenho poucas lembranças de jogos de computador que joguei, mas muitas de partidas de RPG, mesmo das que não foram memoráveis. Quando você cria as histórias dentro da sua cabeça e participa delas como se estivesse lá, acho que a memória fica gravada mais fortemente.
Este post não tem um objetivo específico, só passei o resto do dia remexendo nas lembranças e passando vontade de jogar RPG regularmente de novo, vontade que persiste desde que mudei para os EUA. Nunca consegui achar um grupo legal como o do pessoal com quem jogava no Brasil. Triste.
Vício
Depois de todos esses anos evitando MMORPGs, finalmente acabei cedendo e experimentando World of Warcraft. Tudo por culpa da Be. 😉
O resultado é que agora a Blizzard Entertainment é a dona da minha alma.
O problema é que o jogo é realmente viciante… é estruturado para prender você com missões e coisas para fazer o tempo todo, onde uma coisa puxa a outra, ao estilo dos contos de Xerazade nas “1001 Noites“.
O jogo não tem fim e, sendo online, não dá para gravar o progresso e parar. Se você está no meio de algum lugar, em uma luta, ou no meio de uma tarefa qualquer, não dá para simplesmente apertar
Isso causa montes de problemas, do tipo “a janta está pronta, cadê você”… foi meio que um problema para a Lydia entender, até ela conversar com uma amiga dela que joga e que falou a mesma coisa. Por maior que seja a sua intenção de entrar rapidinho para fazer uma coisa e sair, você acaba enrolado e fazendo 10 coisas ao mesmo tempo, daí quando olha no relógio os 5 minutos já se transformaram em 1 hora.
Conselho de amigo: não comecem a jogar. Depois não digam que não avisei. 😯
Bom, isso posto, o jogo é muito bacana. Os visuais são incríveis, as paisagens deixam você de boca aberta. Cada personagem, escolhido de várias raças (humanos, elfos, orcs, mortos-vivos, etc) e classes (guerreiros, magos, sacerdotes, etc), pode ter até 2 profissões (ferreiro, alfaiate, mineiro, herbalista, etc).
As profissões permitem ao seu personagem produzir bens de consumo, que podem ser dados para amigos ou vendidos individualmente ou em casas de leilão, para juntar dinheiro e comprar equipamentos e outras coisas.
À medida que completa missões, os personagens acumulam experiência, sobem de nível, ganham mais habilidades e melhoram as habilidades que tem, como é típico de jogos similares aos RPGs.
Os personagens podem se juntar em grupos, para fazerem missões que são muito difíceis de serem feitas individualmente. Somente personagens no mesmo servidor (tem uma cacetada de servidores diferentes, para dividir a carga) podem se ver e jogarem juntos, portanto se você quer jogar com alguém, ambos tem que ter criado seus personagens no mesmo servidor (que eles chamam de “reinos”). Uma vez criado, seu personagem fica naquele servidor e o único jeito de transferir para outro é pagando uma taxa extra.
Em tempo: o jogo é pago. Paga-se uma mensalidade para poder jogar, que está em torno de $13, dependendo de como você paga. No site do jogo pode-se baixar o jogo, que dá 10 dias de graça. Mas lembrem-se o que eu disse… não comecem a jogar, ou vocês estão perdidos.
A imagem deste post é o meu personagem, um Anão Paladino.
Monstros de armário e outras aberrações
O Rique comentou num post no blog dele que queria um micro melhor para poder jogar “Doom 3“, a reincarnação daquele jogo revolucionário de 1993.
Pois então. Estou jogando o “Doom 3”, mas para falar a verdade estou bastante decepcionado.
O jogo não requer um micro super poderoso, apenas uma placa de vídeo relativamente nova e muita memória RAM. Meu micro cumpre o primeiro requisito mas falha no segundo, então não posso aproveitar o máximo que o jogo oferece em termos de qualidade de imagem. Mas, mesmo assim, os gráficos e o som são de babar.
Mas mesmo com toda essa evolução técnica, o jogo é basicamente o mesmo de 10 anos atrás, só em uma embalagem diferente. Tem um pouco mais de história, mas o “gameplay” é basicamente o mesmo. Você anda pelo cenário, mata tudo o que se mexe na sua frente e é atacado por todos os lados por uma horda de monstros que, apesar de terem organizado uma invasão à Terra, não parecem ter um QI coletivo de mais de 2 dígitos.
Mas o que matou o jogo para mim é a sensação que tenho ao jogar, que é a mesma de andar no trem-fantasma do parque de diversões.
Você vai andando pelos corredores, quando de repente as luzes se apagam ou mudam de cor, alçapões se abrem no teto ou portas se abrem nas paredes e monstros saem pulando em cima de você. E não estou exagerando não, é assim mesmo. Os monstros ficam dentro de armários ou quartinhos secretos de 1 metro por 1 metro de tamanho, com as portas fechadas, esperando você passar por ali na frente para eles sairem e atacarem.
Não foi feita a menor tentativa de se dar um propósito para as criaturas. Elas não estão patrulhando, não estão procurando comida, não estão investigando os equipamentos da base humana que acabaram de conquistar, não estão batendo papo na cozinha. Todas elas estão simplesmente se escondendo atrás de caixas e pilares, dentro de armários ou buracos nas paredes, debaixo de mesas, etc, apenas esperando alguém passar para elas poderem dar o bote. Você não consegue nem pegar ninguém de surpresa, porque eles sempre estão ali esperando por você. Simplesmente ridículo.
Acho que tenho que parar de perder tempo com esse jogo e arrumar uma cópia da expansão para o “Call of Duty“, isso sim. Isso sim é que é jogo!
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