Jogos
Mini-resenha! Batman: Arkham Asylum
Terminei ontem de jogar “Batman: Arkham Asylum” no PS3. Muito bom.
A história acontece no decorrer de uma noite no Asilo Arkham, quando Batman vai até lá entregar o Coringa após tê-lo capturado em Gotham. O Coringa escapa, os prisioneiros do asilo se rebelam, sobrando para o Batman ajudar a polícia e a segurança do asilo a tentar controlar a situação.
Apesar de usar personagens da cronologia dos quadrinhos, a história do jogo é independente e não reflete nem influencia os quadrinhos.
Gostei do jogo por vários motivos:
- É bem acessível, você não precisa ser jogador hardcore para se divertir. Não é fácil, dá trabalho mas também não é frustrantemente difícil. Está bem equilibrado (joguei na dificuldade média).
- O esquema de controle de movimento e de luta é bem fácil de pegar e é muito bem feito, pelo menos nos PS3. Você se sente bem “na pele” do personagem enquanto corre, luta, plana com a capa, sobe nos lugares com o auxílio do lançador de gancho, etc.
- Tem “atividades” para todo gosto. Se você gosta de lutar, pode sair na mão com o povo. Se gosta de se esgueirar e passar por lugares sem ser visto, também pode. No começo do jogo o Charada dá uma lista enorme de quebra-cabeças opcionais para você resolver, então se você gosta de resolver mistérios e procurar pistas, também pode. A Lydia ficava ao meu lado como co-pilota, ajudando a decifrar as pistas e resolver as charadas, então até ela se divertiu.
- O visual é fantástico, a atuação de voz é muito boa, os cutscenes são muito bem animados e a história é envolvente e tem voltas e reviravoltas.
O jogo foi feito com muito cuidado e capricho mesmo e o produto final mostra isso. É o melhor jogo de super-heróis que eu já joguei, hands down. Vale à pena.
Minha vida é (quase) só trabalho
Tenho estado super-ocupado nestas últimas semanas, sem tempo para muita coisa, inclusive para pensar em postar no blog.
Entre ferrar cavalos durante o dia, projetos de websites à noite e ajudar na formação de uma cooperativa local para compra de comida (mais detalhes sobre isto em breve), meu tempo livre desapareceu. Só sobrou tempo para ir ao encontro de jogos de tabuleiro no sábado e tocar um pouco de música ontem.
Hoje fiquei em casa o dia todo, trabalhando num projeto que tem que ser entregue na quarta-feira. A Switch está aqui, me “ajudando” à moda dos gatos.
Resenha de jogo: Smallworld
Oba! Resenha de jogo!
Falei brevemente do Smallworld logo quando o comprei, neste post, mas decidi fazer uma resenha mais detalhada porque o jogo é bem legal.
O Smallworld é um jogo de conquista de territórios, onde cada jogador controla uma raça que tenta se expandir pelo mapa. Para cada território que você controla no final do seu turno você recebe uma quantia de ouro (normalmente 1). Depois de um número de rodadas que depende do número de jogadores, quem tem mais ouro ganha o jogo.
Esta resenha é comprida, preparem-se.
(more…)
Chega de FPS
De um tempo para cá, jogar FPS (First Person Shooters), aqueles joguinhos onde você só vê a sua mão segurando a arma na sua frente enquanto corre, tem me dado enjôo. A coisa tem piorado progressivamente e agora, aparentemente, não consigo mais jogar sem passar mal. Fico com enjôo e dor de cabeça por horas depois de jogar só um pouco. O engraçado é que eu não tenho enjôo normalmente, nem em barco em mar violento.
A boa notícia é que isso não acontece com jogos com a perspectiva em terceira pessoa (onde você vê as costas do seu personagem na tela). Esses posso jogar à vontade que não tem efeito colateral nenhum.Então saem os “Doom” e “Half-Life” da vida e entram os “Assassin Creed” e “Uncharted”… o que para mim tudo bem, são meus tipos de jogo preferidos mesmo.
Só fico curioso do porquê disso. Como eu falei, não sofro de enjôo em barcos ou carros, e a diferença entre um jogo em primeira e terceira pessoa não é muita, o cenário basicamente se move da mesma maneira. Será que é psicológico?
Jogos novos
Ontem foi Memorial Day, um dos principais feriados daqui. Por conta disso, a loja onde compro quadrinhos e jogos fez uma liquidação com 20% de desconto em tudo. Aproveitei para adquirir:
De todos, por enquanto só joguei o primeiro, que é uma revisão de um jogo antigo chamado Vinci.
No Smallworld, cada jogador controla uma raça (humanos, anões, orcs, esqueletos, etc) e tenta conquistar e controlar territórios pelo tabuleiro para ganhar dinheiro. No final do jogo, que tem uma duração em turnos determinada pelo número de jogadores, quem tiver mais ouro ganha. O que torna o jogo interessante é que:
1) Cada raça tem uma habilidade especial, além de uma segunda que é sorteada aleatoriamente. No começo do jogo, as combinações são enfileiradas e cada jogador pode pegar a primeira disponível ou pagar ouro para escolher uma mais para baixo na fila. Isso torna cada partida diferente das anteriores.
2) Quando você vê que não pode mais avançar com a sua raça, pode abandoná-la (a raça entra em declínio, mas continua gerando ouro até desaparecer) e pegar uma outra combinação como no item acima (a primeira disponível de graça ou pagar para ir descendo a fila).
Joguei só uma vez por enquanto, mas gostei bastante. Esse jogo aparentemente vai ser bastante jogado pelo nosso grupo de jogo, porque todo mundo está bem interessado nele. Aliás, nem mencionei, mas nosso grupo tem até site próprio. 😛
Pedal “Faça-você-mesmo” para Rock Band
Ao invés de comprar um pedal novo de Rock Band para repôr o que quebrou, eu decidi fazer um eu mesmo. Afinal de contas, o pedal do jogo é meia-boca e eu tinha um pedal de bateria de verdade aqui dando sopa.
Aqui está o guia passo-a-passo. Vale lembrar que uma boa parte do processo foi específica para o modelo do pedal que eu tinha, pois os encaixes, furação de parafusos, etc, varia de modelo para modelo.
- Ingrediente #1: um pedal de bateria de verdade
- Ingrediente #2: um pedal de Rock Band quebrado
- Corte o pedal de RB, deixando só a parte da “frente”, onde tem o circuito eletrônico. Cuidado para não cortar demais quando remover a parte de baixo (para diminuir a altura).
- Ingrediente #3: um pedaço de madeira cortado do tamanho da peça da foto anterior, com um recorte para encaixar no prendedor do pedal da bateria.
- Prenda a peça no pedaço de madeira (note que os cortes ficaram para baixo, por causa do encaixe no pedal).
- Ingrediente #4: imã retirado da parte quebrada do pedal (fica dentro da parte laranja). Notem que marquei qual é a face que ficava virada para o circuito.
- Ingrediente #5: um “braço” para segurar o imã na posição correta, em cima do circuito. Usei uma braçadeira que tinha aqui sobrando, dobrada apropriadamente.
- Prenda a peça com o circuito no encaixe do pedal. A posição é a mesma que no pedal original do RB, com o fio apontando para longe do pedal.
- Prenda o braço no pedal. No meu caso, já existia um furo para parafuso lá, então foi fácil. Notem o imã já preso embaixo, na posição correta.
- Antes de apertar, verifique que o imã está alinhado na posição correta (vejam na foto o círculo marcado com caneta).
- Ingrediente #6: um limitador de curso para o pedal. Eu optei por fazer um de madeira, mas pode ser qualquer coisa que evite q o pedal desça até bater na peça do circuito (o imã não chega a encostar na caixa).
- TCHANS! O produto final, montado. Notem que retirei o “pirulito” (beater) do pedal.
Novo “Cosmic Encouter”
E a Fantasy Flight Games relançou um dos meus jogos favoritos, “Cosmic Encounter“, o jogo que me transformou num boardgame geek. Me lembro das primeiras vezes que joguei, na casa do Rique… nunca tinha jogado nada parecido.
Segundo o Scott Nicholson, essa versão devolveu para o jogo o “awesome” que a Hasbro/Avalon Hill tinha removido na versão dela. Pelo que dá para perceber pela resenha dele, o jogo está bem parecido com o que era na edição que eu tenho (a da Mayfair Games).
Antes da edição da Hasbro, o Cosmic Encounter passou muitos anos em hiato, fora de publicação, com cópias vendendo no eBay por centenas de dólares. A edição da Hasbro não durou muito, acho que por causa das mudanças que fizeram. Espero que esta edição nova faça sucesso porque o jogo merece. Aproveitem para comprar seus exemplares, esse é um jogo que não me canso de recomendar!
Como curiosidade, a Grow publicou uma versão simplificada desse jogo no Brasil, por volta de 1980.
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