Posts tagged RPGs

Dungeons & Dragons versão 4.0

Lembram outro dia, quando eu estava falando de RPG e da saudade de jogar que tenho?

Talvez, com alguma sorte, a nova versão do D&D ajude a resolver esse problema. Assistam o vídeo abaixo.

Eles estarão lançando um conjunto de ferramentas para possibilitar jogos através da internet, incluindo um site onde o pessoal pode encontrar ou formar grupos.

Para falar a verdade, já existem atualmente ferramentas desse tipo, como o Fantasy Grounds, mas com o peso da Wizards of the Coast por trás da divulgação, talvez o RPG de verdade online pegue. Resta esperar para ver…

Conan, Warcraft e reminiscências de RPG

Estava assistindo “Conan the Barbarian” hoje enquanto almoçava. Esse filme é um dos meus favoritos do gênero “bárbaro”, que era popular nos anos 80 mas que atualmente não acho que faz muito sucesso, infelizmente.

Bom, estava pensando como seria legal jogar um jogo no esquema do filme. Jogo World of Warcraft (como falei aqui), que é legal, mas algo com o ambiente, história e o tipo de ação do filme seria demais. Aí me toquei: pera aí, já inventaram jogos assimrole-playing games!

Não estou falando de RPG de computador, claro, mas sim do original, do de papel-e-caneta. Apesar de ter jogado por tantos anos, faz tanto tempo que não tenho a oportunidade de jogar que acho que até me esqueci que existia.

Quem já jogou RPG com um mestre bom pode atestar que é verdade o que digo, você consegue reproduzir um filme do tipo do “Conan” perfeitamente, com toda a ação, efeitos especiais, drama, emoção, etc, mesmo não tendo tela e placa gráfica de última geração. Tenho poucas lembranças de jogos de computador que joguei, mas muitas de partidas de RPG, mesmo das que não foram memoráveis. Quando você cria as histórias dentro da sua cabeça e participa delas como se estivesse lá, acho que a memória fica gravada mais fortemente.

Este post não tem um objetivo específico, só passei o resto do dia remexendo nas lembranças e passando vontade de jogar RPG regularmente de novo, vontade que persiste desde que mudei para os EUA. Nunca consegui achar um grupo legal como o do pessoal com quem jogava no Brasil. Triste. :-(

Vício

anao.jpg Depois de todos esses anos evitando MMORPGs, finalmente acabei cedendo e experimentando World of Warcraft. Tudo por culpa da Be. 😉

O resultado é que agora a Blizzard Entertainment é a dona da minha alma. :-(

O problema é que o jogo é realmente viciante… é estruturado para prender você com missões e coisas para fazer o tempo todo, onde uma coisa puxa a outra, ao estilo dos contos de Xerazade nas “1001 Noites“.

O jogo não tem fim e, sendo online, não dá para gravar o progresso e parar. Se você está no meio de algum lugar, em uma luta, ou no meio de uma tarefa qualquer, não dá para simplesmente apertar , salvar e sair. Complica ainda mais se você está num grupo, ajudando e/ou sendo ajudado por outras pessoas. Você simplesmente tem que terminar o que está fazendo.

Isso causa montes de problemas, do tipo “a janta está pronta, cadê você”… foi meio que um problema para a Lydia entender, até ela conversar com uma amiga dela que joga e que falou a mesma coisa. Por maior que seja a sua intenção de entrar rapidinho para fazer uma coisa e sair, você acaba enrolado e fazendo 10 coisas ao mesmo tempo, daí quando olha no relógio os 5 minutos já se transformaram em 1 hora.

Conselho de amigo: não comecem a jogar. Depois não digam que não avisei. 😯

Bom, isso posto, o jogo é muito bacana. Os visuais são incríveis, as paisagens deixam você de boca aberta. Cada personagem, escolhido de várias raças (humanos, elfos, orcs, mortos-vivos, etc) e classes (guerreiros, magos, sacerdotes, etc), pode ter até 2 profissões (ferreiro, alfaiate, mineiro, herbalista, etc).

As profissões permitem ao seu personagem produzir bens de consumo, que podem ser dados para amigos ou vendidos individualmente ou em casas de leilão, para juntar dinheiro e comprar equipamentos e outras coisas.

À medida que completa missões, os personagens acumulam experiência, sobem de nível, ganham mais habilidades e melhoram as habilidades que tem, como é típico de jogos similares aos RPGs.

Os personagens podem se juntar em grupos, para fazerem missões que são muito difíceis de serem feitas individualmente. Somente personagens no mesmo servidor (tem uma cacetada de servidores diferentes, para dividir a carga) podem se ver e jogarem juntos, portanto se você quer jogar com alguém, ambos tem que ter criado seus personagens no mesmo servidor (que eles chamam de “reinos”). Uma vez criado, seu personagem fica naquele servidor e o único jeito de transferir para outro é pagando uma taxa extra.

Em tempo: o jogo é pago. Paga-se uma mensalidade para poder jogar, que está em torno de $13, dependendo de como você paga. No site do jogo pode-se baixar o jogo, que dá 10 dias de graça. Mas lembrem-se o que eu disse… não comecem a jogar, ou vocês estão perdidos. :-)

A imagem deste post é o meu personagem, um Anão Paladino.

Go to Top