Entretenimento

Isto sim é programa cultural!

Recebemos ontem um panfleto do Mercer Museum sobre um programa cultural que eles estão fazendo sobre a sexualidade na Era Vitoriana. :-)

Se fizessem mais destes, garanto que mais gente iria ao museu.

Na verdade o panfleto é para a segunda e terceira parte do programa, a primeira foi em setembro do ano passado, teve até um espetáculo burlesco ao vivo. Nós fomos assistir e colocamos o nosso nome na lista para eles avisarem quando fizessem mais programas assim.

Quem disse que ir ao museu é chato? 😉

vampirette

Esconderijo de vampiros

Isto sim é planejamento bom!

Acabamos de assistir “The Satanic Rites Of Dracula“, um filme velho da produtora inglesa Hammer, daqueles com o Christopher Lee como Drácula e o Peter Cushing como Van Helsing. A história se passa em 1974.

O que mais gostei no filme foi como o esconderijo dos vampiros foi planejado. Gostei tanto que até fiz um resumo gráfico para vocês. Cliquem na imagenzinha ao lado para ver.

Podcast? Claro que pod.

Piadas sem graça à parte, tem muita coisa bacana sendo produzida por aí e distribuída como podcasts gratuitos. Se vocês nunca experimentaram, está na hora. Programas como o iTunes e o Winamp gerenciam podcasts, baixam episódios novos e os transferem para o seu MP3 player.

Aqui estão 3 podcasts semanais de ficção bem legais que eu assino. Escuto enquanto dirijo pelo mundo, através do rádio do carro. Minha picape tem um conector para ligar MP3 players direto no rádio, mas para quem não tem, existem muitas soluções disponíveis.

À propósito, são todos em inglês. Divirtam-se.

De onde apareceu a Matriz?

Será?

Mas será?

Acabei de descobrir de onde apareceu a idéia da Matriz (aquela dos filmes com o Keanu Reeves): de um episódio do Ultraseven!

O episódio é o de número 43, “Pesadelo no Planeta 4”, que acabei de assistir. A minha irmã me mandou a série completa em DVD um tempo atrás e eu venho assistindo aos poucos.

Nesse episódio, Dan (a indentidade secreta do Ultraseven) e Soga (um companheiro do Esquadrão Ultra), estão testando um novo foguete interplanetário, quando são desviados 120 mil anos-luz (WTF!!!1!1!!) e vão parar no planeta Daiyon, um lugar igualzinho ao Japão. Só que nem tudo é o que parece, pois boa parte dos humanos na verdade são robôs!

Segundo o que chefe dos robôs explica, depois que eles são capturados e levados para um prédio que serve como prefeitura, estúdio de cinema e aparentemente prisão de alienígenas, os humanos criaram máquinas avançadas 2000 anos antes e com o passar do tempo se tornaram cada vez mais preguiçosos e deixaram as máquinas fazendo tudo. 500 anos atrás, as máquinas tomaram o poder e escravizaram os humanos, que agora se encontram em extinção. Isso é um problema, porque… prestem atenção… as máquinas dependem da energia gerada dos humanos para viver! Os humanos geram muita energia, segundo o robô chefe, e as máquinas necessitam dela. A solução, então, é invadir a Terra para arrumar mais humanos.

A trama desse episódio é mais confusa e bagunçada que o normal, com Dan e Soga presenciando várias execuções em massa de humanos para servirem de cenas em filmes (mas… os robôs não precisam de mais humanos?), escapando e fugindo para a cidade dos humanos, voltando para resgatar uma mulher que os ajudou e foi levada pelos robôs como punição, o Soga sendo baleado e o Dan virando Ultraseven e rodando a baiana nos robôs, destruindo a cidade e a frota espacial de ataque deles, antes dele e o Soga (que aparentemente se curou instantaneamente do tiro) voltarem para a Terra e serem alvo de ridículo depois de contarem a história deles (tipo “ah, vocês sonharam”).

Mas o importante é que, em 1968, eles já tinham tido essa idéia das máquinas dominando os humanos e os usando como fonte de energia. Predatam “The Matrix” por bem uns 30 anos… huh-huh! 😛

Atualização: a Lydia me lembrou de que alguns dos elementos visuais do episódio também lembram o que fizeram no “The Matrix” também. The plot thickens…

O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Sr. Hyde

Ontem fomos ao teatro assistir à peça “Dr. Jekyll and Mr. Hyde“, baseada na famosa história de Robert Louis Stevenson (o título original da história é o que eu usei para este post, não traduzido, claro).

Apesar do website da produção que eu linkei acima ser terrível, a peça foi muito boa. Fizeram uma adaptação interessante, com basicamente todos os membros da troupe, inclusive uma mulher, se alternando no papel de Hyde. Ficou bem legal.

Mais informações sobre a história original pode ser encontradas aqui.

Dia e noite de teatro

Hoje tiramos o dia de folga para ir para Philadelphia, onde está acontecendo o Live Arts Festival e o Philly Fringe (link), onde montes e montes de espetáculos de teatro e dança acontecem pela cidade.

Fomos principalmente para ver o meu amigo ferrador/ator, no papel principal em uma peça sobre Sócrates, chamada “Waiting For The Ship From Delos“. Tem vídeo no Youtube de um pedaço, aqui. Meu amigo é o tiozinho de barba.

Já que iríamos até lá, aproveitamos para ver mais duas outras peças. As que mais queríamos estavam esgotadas (esta e esta, ambas aparentemente muito interessantes), então acabamos indo ver uma apresentação chamada “Store“, onde você comprava mini-peças numa loja (com preços entre $0,25 e $20) e os tiozinhos representavam para você. E depois da peça do meu amigo, fomos ver “Vampire Lesbians Of Sodom“.

Foi bacana. Ano que vem tem mais.

Battlestar Galactica, atrasadíssima

Eu comentei pela última vez sobre a série nova da Battlestar Galactica quase 3 anos atrás, quando compramos o DVD com o piloto da série.

Demorou, mas finalmente arrumamos os DVDs da série. Emprestamos as duas primeiras temporadas de um casal de amigos nossos.

Até agora (estamos no meio da primeira temporada) a série não decepcionou. Dão umas escorregadas no tomate, mas no geral, estão mantendo a qualidade. Vamos ver até quando…

Esqueci! Na série, os Cylons são crentes… ficam recitando a bíblia deles e destruindo a humanidade porque isso é parte do plano de deus! É muita ironia.

Ateus na TV? Meu deus do céu!

Descobri pela internet um programa que passa na TV pública de Austin, no estado do Texas, chamado “The Atheist Experience“… fiquei surpreso de saber que existia algo assim. E eu que achava que programação da TV era de uso exclusivo de crentes e de vez em quando uns católicos.

O programa é semanal, tratando de assuntos extremamente variados. Normalmente eles falam por um tempo sobre um tópico e depois atendem ligações de telespectadores. Os apresentadores do programa (tem o apresentador principal e um convidado) são muito bem informados e tentam na medida do possível engajar as pessoas em uma discussão objetiva (o que é bem difícil).

No site tem vários anos de programas arquivados em vários formatos, inclusive com links para os programas no Google Video. Vale à pena dar uma olhada na lista e ouvir o que eles tem a dizer.

No YouTube também tem vários trechos de programas disponíveis, mas meus preferidos são este (o volume está super baixo) e este. Mas este aqui mostra bem como é que eles discutem os assuntos com as pessoas.

Cloverfield

Assistimos “Cloverfield” no cinema hoje.

A trama do filme é simples: um grupo de amigos que se reuniu para uma festa de despedida em NY tenta escapar da cidade durante o ataque de um monstro do tamanho de um arranha-céu. Só isso, basicamente.

Apesar da simplicidade da história, nós gostamos do filme. Ele mantém uma tensão enorme o tempo todo, focando a atenção nos personagens principais enquanto no fundo o monstro enfrenta o exército e a cidade é destruída. Os efeitos especiais são excelentes, e uma coisa legal é que o monstro aparece bem pouco, na maior parte das vezes só se vê um pedaço dele passar rápido pela tela. Os efeitos sonoros são de primeira, e eu recomendo assistir a esse filme no cinema, para vocês poderem aproveitar todo o efeito. Nada transmite melhor a idéia de “monstro gigante” como a sensação da sala tremendo a cada passo dele por causa do som do cinema.

O filme foi feito no estilo do “Blairwitch Project“, em estilo “documentário amador”, onde os personagens usam camcorders para documentar o que está acontecendo em volta deles. Muita gente não gostou do Blairwitch por causa do movimento excessivo da câmera e porque em muitas partes ele não convence… quem ia acordar no meio da noite e sair fugindo pelo mato com uma câmera ligada, por exemplo? No Cloverfield os personagens tem motivações mais concretas para manter a câmera rolando e o movimento, enquanto longe de ser estável, pelo menos não dá enjôo.

Assistam, mas no cinema. Em casa esse filme deve perder 95% do impacto. A não ser que vocês tenham uma destas aqui. 😛

Ah! Não adianta nem procurar na internet, porque não existe nenhuma foto do monstro online, pelo menos por enquanto. As fotos e desenhos que existem e que foram divulgadas pelo estúdio são “despistes”, o monstro é diferente.

E enquanto o assunto é Ultras…

Estreou recentemente (acho que em outubro deste ano), no Japão, uma série nova de TV com o Ultraseven, chamada “Ultraseven X” (o link é para o site oficial, em japonês).

A aparência do herói está modificada, mas ainda bastante fiel à original, como vocês podem ver pela imagem abaixo (cliquem para ampliar).

http://diario.liquidoxide.com/archives/images/2962/ultrasevenx-thumb.jpg

Resta saber se verei essa série em DVD com legendas, por aqui. Não costuma chegar muita coisa da família Ultra nos EUA.

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