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Trabalho de equipe
Interpretando sonhos
Sonhei hoje com papagaios, gatos e meu pai. Fiquei curioso em saber o que passa por “interpretação de sonhos” por aí, então fui pesquisar. Segundo várias “fontes” nas internets, meu sonho pode significar:
Papagaio: “vê-lo- denota esperanças realizadas. Vê-lo voando- notícias de parentes ou amigos distantes. Vê-lo falando- cuidado para não se envolver em fofocas familiares“. Hmmm… ou seria “indica um tratante, conversador, aquele boa-fala que nos procura para passar um “conto”. Quem sonha com isso pode arriscar a sorte no bicho: águia“.
Gato: “simboliza a natureza felina da mulher, a volúpia, mas também a disputa e a perfídia. Sua presença em sonho anuncia libertinagem, traição ou adultério. Se ele se esfrega em nós, representa um carinho interessado. Se ele dorme, é sinal de que os inimigos nos deixarão em paz, pelo menos por algum tempo. Pode significar também um estado de ansiedade, principalmente se ele for preto. É de bom presságio- é sinal que você deve ter cuidado com a inveja e falsos amigos. No amor tudo ficará as mil maravilhas; com vários convites interessantes“. Ou talvez “o gato onírico está estreitamente relacionado com a vida íntima das pessoas, sobretudo dos casais, durante as noites melancólicas ou febris. O gato branco ou de cor que não o preto, significa sofrimento, aflição ou morte, é símbolo de coisa não muito agradável, pois está relacionado com a traição e a adulação. Ver, em sonho, um gato fugindo, escondido ou atacando alguém é sinal de perigo ou traição: seus segredos serão revelados. Cuidado! Sonho com gatos também pode significar desejo ou nascimento de filhos. Quem sonha com isso pode arriscar a sorte no bicho: borboleta“.
Pai: “sonhar com o pai é sempre sinal de que se está precisando de proteção e conselhos; siga mais sua intuição, e você terá em breve resultados satisfatórios“. Ou possivelmente “se ele estiver sorrindo ou falando: não tema nada, vá em frente. Calado: seja prudente. Quem sonha com isso pode arriscar a sorte no bicho: tigre“.
WTF? Tem tanta coisa errada nessas idiotices que eu teria que escrever vários posts para cobrir tudo. Basta notar como todas as sentenças da “interpretação” do gato basicamente excluem umas às outras.
Acreditar em interpretação de sonhos desse jeito, com valores “fixos” para cada coisa que aparece no seu sonho é uma idiotice. É basicamente tão estúpido quanto acreditar que o campo gravitacional de planetas e estrelas tem algum efeito sobre você (resposta: não. Se você acha isso é porque não sabe nada sobre como campos gravitacionais funcionam). É, estou falando de horóscopos, sim.
Quer saber a interpretação muito mais correta do meu sonho, ao invés dessa baboseira acima? Sonhei com isso porque vi esta imagem ontem e fiquei com saudade dos meus papagaios. Minhas gatinhas estão sempre aparecendo nos meus sonhos porque são parte da minha vida diária, mas a imagem provavelmente também influenciou. Quanto ao meu pai, estou sempre com saudade dele e ele volta e meia aparece nos meus sonhos, especialmente nesses relacionados com saudade de alguma coisa — já que é para sonhar com isso, incluo tudo de uma vez.
Claro que sempre existem algumas nuances extras, mas basicamente é isso aí. Não tem nada de exotérico ou altamente simbólico no meu sonho. E mesmo quando tem, não é com receitinhas prontas de livros ou websites picaretas que você vai descobrir o que é, mas sim com análise e reflexão da sua situação pessoal. Cada pessoa é diferente e simbologia é algo subjetivo. Cair no conto de gente que trata isso como misticismo, profecia ou simplesmente como um jeito fácil de vender livros para gente tonta é roubada.
Meu reino por uma pia!
A nossa pia da cozinha, instalada só há 10 anos atrás, estava em estado meio precário apesar do nosso cuidado: toda manchada, riscada e com o revestimento gasto (conselho de amigo: acrylic sinks are teh suck. Não comprem).
A solução era então instalar uma nova. Começamos o projeto na quarta-feira com uma pia nova de inox e só conseguimos terminar hoje com uma pia de composite granite, tudo graças à Lei de Murphy. Para a história não ficar chata, vou contar através de fotos.
Eu AINDA [coração] balão
Lembram do balão que comprei para a Lydia já faz quase um mês e meio atrás?
Ainda está aqui flutuando, firmão. E as duas gatinhas continuam brincando com ele e levando o balão pela casa toda. Já tive que trocar a metade de baixo do fio duas vezes, porque o fio estava detonado de tanto elas morderem e unharem.
Esse balão realmente é impressionante. Nunca vi nenhum durar tanto tempo. Não está mais tão estufado quanto antes, mas caramba, um mês e meio depois ainda está flutuando sem problemas. Se bobear ainda chega em 2010.
Está aqui uma fotinho da Bunny passeando com o balão. Foi tirada com o celular, então não esperem muita qualidade. Enjoy!
Ensaio fotográfico de Halloween
Aqui está a Bunny na sua fantasia de Halloween. A Lydia tirou as fotos enquanto eu era o “animal handler”.
A Switch tem uma fantasia de diabo, mas quando tentamos colocar nela e tirar fotos, ela literalmente virou o demônio. Não saiu nada legal com ela se esperneando e mordendo.
Eu [coração] balão
Há 2 semanas atrás eu dei um balão em formato de coração para a Lydia, só por dar. Balão é um negócio que é legal ganhar, mas depois você não tem o que fazer com ele.
Neste caso, porém, o balão não caiu na inutilidade. A Bunny adorou o balão. O fio é comprido e chega até o chão mesmo quando ele está encostado no teto, então ela brinca com o balão toda hora. Puxa ele para baixo, bate no fiozinho e, o mais legal, segura o fio na boca e puxa o balão pela casa.
Estou tentando tirar fotos dela puxando esse balão mas até agora não consegui. Fotos dela batendo no fio tem montes, mas puxando… ela para quando a gente começa a prestar muita atenção nela.
Mas na falta de foto dela puxando o balão, pelo menos tem uma dela dormindo numa cadeira com o balão. Ela brincou, brincou e brincou com o balão, daí o levou para cima da cadeira e dormiu.
A foto é muito alta e estreita, então não tem preview. Clique aqui para ver.
Minha vida é (quase) só trabalho
Tenho estado super-ocupado nestas últimas semanas, sem tempo para muita coisa, inclusive para pensar em postar no blog.
Entre ferrar cavalos durante o dia, projetos de websites à noite e ajudar na formação de uma cooperativa local para compra de comida (mais detalhes sobre isto em breve), meu tempo livre desapareceu. Só sobrou tempo para ir ao encontro de jogos de tabuleiro no sábado e tocar um pouco de música ontem.
Hoje fiquei em casa o dia todo, trabalhando num projeto que tem que ser entregue na quarta-feira. A Switch está aqui, me “ajudando” à moda dos gatos.
Esperando visitas
E neste final de semana chegam meu pai, minhas duas irmãs. E também chega o namorado de uma delas de bicão. 😉
Vai ser legal. Meu pai veio para cá pela última vez há uns 12 anos atrás, minha irmã mais nova há 10. Ninguém chegou a ficar aqui nesta casa onde moramos.
Só fico chateado que o Van Gogh não vai estar aqui… depois de tantos anos, perdeu a visita por só 3 meses.
Adeus, Van Gogh
O Van Gogh morreu hoje, no sofá, com a gente fazendo carinho nele e a cabeça dele repousando na minha mão. Tinha 18 anos bem vividos. Acaba-se assim a longa história dele como nosso companheiro e ficam-se só as memórias.
Adotamos o Van Gogh há quase 13 anos atrás (completariam-se no mês que vem), no dia seguinte à nossa chegada de mudança aqui para os EUA. Fomos a um churrasco de boas vindas na casa de amigos da família da Lydia e ele estava lá, escondido embaixo do barracão no quintal. Tinha aparecido lá umas 2 ou 3 semanas antes, todo machucado e faminto e o dono da casa cuidou dele. Como eles iam levá-lo para um shelter, nos oferecemos para ficar com o gato.
E assim, com poucas horas de EUA, não tínhamos casa, carro ou empregos, mas já tínhamos um gato.
Ele ficou na casa desse amigo ainda por alguns meses até que alugamos o nosso apartamento. O Van Gogh foi praticamente o primeiro “acessório” do apartamento, pois quando nos mudamos não tínhamos nenhuma mobília, nem ao menos uma cama.
Desde então esteve sempre com a gente, fazendo companhia para as nossas visitas quando não estávamos em casa, supervisionando o serviço de pessoas que vinham consertar coisas em casa e vindo nos recepcionar à porta quando chegávamos do trabalho. Passou por uma época difícil ainda no apartmento com alguns problemas de comportamento, mas depois deu a volta por cima e virou o melhor bicho de estimação do mundo.
Ele tinha um significado muito especial para a gente, tendo acompanhado a nossa caminhada desde que pusemos os pés aqui nos EUA, tanto nas horas ruins quanto nas boas. Agora se foi, e vai deixar um tremendo buraco nas nossas vidas.
Enterramos ele no quintal, debaixo de chuva, com o brinquedinho preferido dele entre as patas. Está em paz agora, sem dor. A dor é só nossa.
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