Entretenimento
Salve-nos, Ultraman!
Estou assistindo à série original do Ultraman em DVD, que a minha irmã e o namorado dela me deram como presente.
Até agora, no episódio 25, a contagem é a seguinte:
Monstros destruídos pelo Ultraman: 22
Monstros destruídos pela Patrulha Científica: 4
Monstros destruídos por outros monstros: 4
Monstros que fugiram ou foram soltos pelo Ultraman: 2
Em alguns episódios aparece mais de um monstro, por isso a diferença nos números.
Vale notar que, dos monstros destruídos pela Patrulha Científica, um foi por acidente (eles fizeram cagada e explodiram uma refinaria de petróleo, o monstro morreu no incêndio e depois o Ultraman teve que ir apagar o fogo, que fugiu do controle) e outro o Ultraman segurou para que eles pudessem dar um tirombaço no ponto fraco do monstro.
Conclusão: se não fosse o Ultraman, o mundo estaria perdido mesmo, porque os coiós da Patrulha Científica são completamente incompetentes. Isso porque essa é a organização de elite responsável pela proteção da Terra contra as ameaças espaciais…
Ultrabônus: este link para o videoclip musical mais legal que existe. 😉
The Mist
Acabamos de voltar do cinema. A gente ia assistir “The Golden Compass”, mas na última hora decidimos assistir “The Mist” (link para o IMDb, link para o site oficial do filme), a adaptação para o cinema da história de mesmo nome do Stephen King. Sábia decisão.
Depois de uma tempestade violenta, os moradores de uma cidade do Maine (para variar) são surpreendidos por um nevoeiro pesado que desce das montanhas. Encurralados em um supermercado, eles tem que tentar sobreviver, enfrentando criaturas que habitam a neblina e também uns aos outros.
Eita resumo digno de jornal! 😛
A adaptação está extremamente fiel à história original, que eu já tinha lido faz tempo e gostado. A única coisa importante que é diferente é o finalzinho (acho que o final original não ficava muito bom para filme, pois deixa a história meia aberta… você não sabe o que acontece). Eu prefiro o final original, mas a mudança ficou bem ok, eu acho.
Podem ir assistir sem susto (ou com susto, sei lá), vale à pena.
30 Days Of Night (o filme)
Assistam.
Links de interesse: o site oficial, a entrada no IMDb e a série de quadrinhos que deu origem à coisa toda.
Conan, Warcraft e reminiscências de RPG
Estava assistindo “Conan the Barbarian” hoje enquanto almoçava. Esse filme é um dos meus favoritos do gênero “bárbaro”, que era popular nos anos 80 mas que atualmente não acho que faz muito sucesso, infelizmente.
Bom, estava pensando como seria legal jogar um jogo no esquema do filme. Jogo World of Warcraft (como falei aqui), que é legal, mas algo com o ambiente, história e o tipo de ação do filme seria demais. Aí me toquei: pera aí, já inventaram jogos assim… role-playing games!
Não estou falando de RPG de computador, claro, mas sim do original, do de papel-e-caneta. Apesar de ter jogado por tantos anos, faz tanto tempo que não tenho a oportunidade de jogar que acho que até me esqueci que existia.
Quem já jogou RPG com um mestre bom pode atestar que é verdade o que digo, você consegue reproduzir um filme do tipo do “Conan” perfeitamente, com toda a ação, efeitos especiais, drama, emoção, etc, mesmo não tendo tela e placa gráfica de última geração. Tenho poucas lembranças de jogos de computador que joguei, mas muitas de partidas de RPG, mesmo das que não foram memoráveis. Quando você cria as histórias dentro da sua cabeça e participa delas como se estivesse lá, acho que a memória fica gravada mais fortemente.
Este post não tem um objetivo específico, só passei o resto do dia remexendo nas lembranças e passando vontade de jogar RPG regularmente de novo, vontade que persiste desde que mudei para os EUA. Nunca consegui achar um grupo legal como o do pessoal com quem jogava no Brasil. Triste.
Uma verdade inconveniente
Acabamos de chegar do cinema, onde fomos assistir “An Inconvenient Truth“, o filme do Al Gore sobre Aquecimento Global.
É o filme mais aterrorizante que eu já assisti.
Não porque o filme mostra catástrofes ou coisa assim. Ele é baseado na maior parte em uma palestra que o Al Gore apresenta já há anos sobre o assunto, onde ele apresenta de maneira clara e bem explicada os estudos e fatos aceitos pela comunidade científica. São as consequências que você percebe no que está vendo que são horríveis e inescapáveis. Uma vez que ele mostra os fatos, as conclusões se apresentam automaticamente para você, sem necessidade de serem apresentadas. Olhando em volta no cinema, via as pessoas silenciosas, olhando a tela, cobrindo a boca com a mão, naquele típico gesto de horror.
O Al Gore, como talvez vocês se lembrem, foi o presidente eleito em 2000 que teve seu cargo roubado por manipulações legais pelo Moita do Mal. Depois disso o Gore se aposentou da política e voltou a se dedicar ao ambientalismo.
Recomendo muito mesmo esse filme, especialmente para o pessoal que mora aqui nos EUA. Os EUA são os grandes culpados pela situação atual, contribuindo com 1/3 do total mundial dos gases que causam o efeito estufa, mas são os que mais tendem a ignorar o problema.
Prévia do documentário
Vocês se lembram daquele documentário onde faço uma ponta como marinheiro, claro (para os que chegaram agora, leiam aqui, aqui, aqui e aqui).
Meu amigo me deu ontem um chapéu de marinheiro dos que usei nas filmagens (que ele “recuperou” para mim) e um DVD com o rough cut (isto é, ainda sem muito acabamento e sem gráficos) das primeiras partes do documentário. Até agora, tem duas aparições minhas…
Não posso colocar o filme online, claro, mas acho que posso colocar duas imagens… confiram aqui e aqui.
A estréia do documentário foi adiada para o primeiro trimestre de 2007, pois está demorando mais do que o previsto para fazer a edição.
Teatro: “A Skull In Connemara”
Ontem fomos ao teatro assistir “A Skull In Connemara“, uma comédia de humor negro irlandesa. O Bob, um dos ferradores com quem trabalho, está no papel principal (ele é o cara barbudo nas fotos no link da peça).
Gostamos bastante. A produção está muito boa, a peça é bem legal (o autor já ganhou vários prêmios, incluindo um Oscar por trabalhos com curta-metragens), é capaz até de eles ganharem algum prêmio com ela. Demos muita risada, apesar de boa parte das coisas das quais rimos serem bem séria e não serem motivo de brincadeira (mas é humor negro, como já falei).
Depois da peça saímos com o Bob para tomar uma cerveja e bater papo, o que é sempre legal.
Filmes a assistir
Estes filmes estréiam este ano… anotem nos calendários:
– Silent Hill
– Night Watch
– X-Men 3
– Spider-Man 3 (oops, este só em 2007)
– V For Vendetta
Desses todos, o que mais me preocupa em termos de ser uma bosta é o último… a graphic novel é um dos pontos altos da história dos quadrinhos, mas algumas das coisas que andei ouvindo sobre o filme me deixaram bem desanimado. Enfim… vamos esperar para ver.
Projeto novo
O Bob, um dos ferradores para quem eu trabalho, é também um ator, como já mencionei antes. Entre as coisas que ele faz, tem uma peça solo em temporada contínua chamada “Marx In Soho“.
Pois bem. Estava conversando com ele esta semana passada, e ele me contou que estava querendo escrever uma outra peça solo, nos mesmos moldes do “Marx In Soho”, sobre Charles Darwin. E me convidou para fazer a pesquisa necessária e ser co-autor da peça…
O Bob apresenta a peça sobre Marx em universidades, escolas e qualquer outro lugar que queira, normalmente instuições de ensino ou sociedades históricas, e um dos motivos pelos quais ele continua trabalhando com essa peça é justamente o caráter educacional dela. Então Charles Darwin era uma escolha mais ou menos lógica, pois é educacional, controversial e faz parte de um debate muito importante hoje em dia.
Já peguei uns livros na biblioteca que estou devorando, e arrumei uma minissérie de TV também para assistir, para ver se o material se presta a uma peça de teatro. Acho que existe um potencial, mas uma peça tem que ter drama e tensão para ser interessante e a vida de Darwin foi aparentemente uma moleza só. A única fonte de tensão mesmo foi a Teoria da Evolução.
Por enquanto o projeto está na sua fase inicial, é só uma possibilidade… pode muito bem ser que não vai sair nada dessa idéia. Mas espero que dê certo, já pensou que chique, eu autor de peça de teatro? 😉
Novas notícias no decorrer dos acontecimentos.
The Root Of All Evil
Assisti à minissérie em 2 partes, “The Root Of All Evil“, que havia mencionado antes neste post.
Achei bem legal, porém no final das contas, insatisfatória. Existem dois problemas graves com a série.
O primeiro é que a série abordou montes de coisas, mas não dedicou tempo suficiente para elas. Como eu estou à par das questões morais, científicas e filosóficas mencionadas, eu sabia imediatamente do que eles estavam falando, mas para o público em geral esse não vai ser o caso. Não houve tempo suficiente para que Richard Dawkins explicasse direitinho o processo que leva à cada uma das idéias apresentadas, então quando elas são apresentadas elas acabam soando da mesma maneira que qualquer idéia religiosa: é assim e pronto.
O segundo problema é que durante as entrevistas que ele faz, ele não faz as perguntas certas quando confronta alguém sobre alguma posição duvidosa. Isso acabou gerando confronto ou deixando a conversa meio vaga, sem demonstrar exatamente qual era o problema que Dawkins estava tentando apontar.
Mas, enfim, ao menos algum canal passou um documentário mostrando a posição dos ateus. Se vocês tiverem oportunidade, assistam. Não acho que essa série vá mudar nada no sentido de fazer as pessoas questionarem a fé cega em instituições arcaicas e com prazo de validade vencido, mas enfim… achei estranhas essas falhas, considerando-se que o Richard Dawkins é um cara inteligentíssimo.
Se vocês quiserem ver e ouvir um pouco mais do material dele, tem um monte de entrevistas e trechos de programas neste link.
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