Cloverfield
Assistimos “Cloverfield” no cinema hoje.
A trama do filme é simples: um grupo de amigos que se reuniu para uma festa de despedida em NY tenta escapar da cidade durante o ataque de um monstro do tamanho de um arranha-céu. Só isso, basicamente.
Apesar da simplicidade da história, nós gostamos do filme. Ele mantém uma tensão enorme o tempo todo, focando a atenção nos personagens principais enquanto no fundo o monstro enfrenta o exército e a cidade é destruída. Os efeitos especiais são excelentes, e uma coisa legal é que o monstro aparece bem pouco, na maior parte das vezes só se vê um pedaço dele passar rápido pela tela. Os efeitos sonoros são de primeira, e eu recomendo assistir a esse filme no cinema, para vocês poderem aproveitar todo o efeito. Nada transmite melhor a idéia de “monstro gigante” como a sensação da sala tremendo a cada passo dele por causa do som do cinema.
O filme foi feito no estilo do “Blairwitch Project“, em estilo “documentário amador”, onde os personagens usam camcorders para documentar o que está acontecendo em volta deles. Muita gente não gostou do Blairwitch por causa do movimento excessivo da câmera e porque em muitas partes ele não convence… quem ia acordar no meio da noite e sair fugindo pelo mato com uma câmera ligada, por exemplo? No Cloverfield os personagens tem motivações mais concretas para manter a câmera rolando e o movimento, enquanto longe de ser estável, pelo menos não dá enjôo.
Assistam, mas no cinema. Em casa esse filme deve perder 95% do impacto. A não ser que vocês tenham uma destas aqui. 😛
Ah! Não adianta nem procurar na internet, porque não existe nenhuma foto do monstro online, pelo menos por enquanto. As fotos e desenhos que existem e que foram divulgadas pelo estúdio são “despistes”, o monstro é diferente.
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