Nossa vidinha

E tome mais pew pew pew!

Tome isto, isto, isto e mais isto, seu alvo safado!

Tome isto, isto, isto e mais isto, seu alvo safado!

Hoje eu e a Lydia fomos praticar tiro ao alvo, junto com aquela cliente minha com quem fui da outra vez. Foi a primeira vez que a Lydia atirou com arma de fogo (ou qualquer arma, para falar a verdade), ela usou o revólver da minha cliente.

Resolvi alugar uma pistola semi-automática para experimentar e o tiozinho do lugar recomendou esta 9mm Springfield XD. Achei essa pistola bem legal, é bem mais leve que o trabuco que usei da outra vez (o corpo da pistola é feito de um polímero, não de aço), mas em compensação tem um coice maior.

Gastei uma caixa de 50 balas. Aqui estão dois dos alvos que usei. No primeiro foram 20 tiros a 15 jardas (13.70 m) e no segundo foram 10 tiros a 25 jardas (22.85 m). O segundo alvo estava no escuro, lá no fundo e eu não conseguia ver onde estava acertando para corrigir, foi às cegas mesmo.

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A Lydia gostou e quer voltar para experimentar a semi-automática também… quer ser pistoleira agora. 😛

O Horror do Banheiro, conclusão

Foi descoberta a identidade da misteriosa mulher do banheiro… adivinhem quem é, entre as três candidatas abaixo:

Hanako 1 Hanako 2 Hanako 3

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O Horror do Banheiro

Aconteceu com a Lydia hoje.

Uma colega de trabalho da Lydia, a Amy, entrou na sala da Lydia toda agitada,  uma sequência de frases desconexas: “eu estava no banheiro… detesto filme de horror com crianças possuídas… eu morro de medo…”. A Lydia interrompeu, dizendo “Espere um minuto. Você estava no banheiro e…”

A mulher contou para a Lydia que tinha ido ao banheiro, que é comum para todos os escritórios do andar no prédio. Como a segunda “portinha” estava ocupada, ela foi na quarta, para deixar uma vaga entre ela e a pessoa que já estava lá. Assim que ela se sentou na privada, a mulher na porta 2 começou a cantarolar e falar para si mesma num tom incompreensível, “como uma criança possuída”.

A Amy apavorou, saiu correndo do banheiro e foi para a sala da Lydia, a primeira pessoa que ela encontrou. A Lydia achou graça, achou que a mulher estava exagerando e se ofereceu para ir ao banheiro ver se a outra ainda estava lá, mas que a Amy teria que ir com ela.

As duas voltaram ao banheiro e a outra mulher misteriosa ainda estava lá, mas completamente silenciosa, sem falar ou se mexer, atrás da porta número 2. A Amy ficou na pia em frente ao espelho, fingindo arrumar o cabelo, enquanto a Lydia entrou na portinha 3 para ver o que acontecia…

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PEW PEW PEW!

PEW PEW PEW!

Hoje, aproveitando que a Lydia está passeando lá em Austin, TX, eu saí com uma pistoleira…

Deixa eu explicar: é uma cliente que pratica tiro e está sempre convidando a gente para ir atirar com ela num lugar aqui próximo de casa. :-)

Como eu nunca atirei com nada a não ser armas em videogames, o tiozinho da loja me deu uma instrução sobre regras de segurança e manejo do revólver que eu ia usar, um Smith & Wesson 617.

Os resultados estão abaixo. Não tirei fotos do meu primeiro alvo, porque dei 10 tiros de somente 5m de distância para ver como era, mas o resultado foi praticamente igual ao do segundo alvo.

Alvo 1 Este foi meu segundo alvo, atirei de 8 jardas de distância. Tem 19 tiros nessa foto aí. Dá para ver que eu desvio um pouco para a direita… mas pelo menos eu sou consistente. :-) Coloquei minha mão na foto para servir de escala, assim vocês podem ter idéia da área de distribuição dos tiros.

Alvo 2 Depois atirei nesses mini-alvos, também de 8 jardas de distância. Nos dois primeiros só atirei, nos outros dois que estão cobertos tentei atirar em cada pedaço do círculo em sequência, o que dificulta bem. Segundo a tiazinha, atirei muito bem para um gafanhoto. Eu sei lá, não tenho como julgar.

Vou tentar ir mais umas vezes lá para aprender a lidar com outras armas e ver se melhoro. Não tenho intenção de comprar arma, mas acho que saber usar é uma coisa que pode ser útil numa emergência, então vale à pena pelo menos aprender com fins educacionais.

Adeus, Van Gogh

Felicidade é rolar na grama...

Felicidade é rolar na grama...

O Van Gogh morreu hoje, no sofá, com a gente fazendo carinho nele e a cabeça dele repousando na minha mão. Tinha 18 anos bem vividos. Acaba-se assim a longa história dele como nosso companheiro e ficam-se só as memórias.

Adotamos o Van Gogh há quase 13 anos atrás (completariam-se no mês que vem), no dia seguinte à nossa chegada de mudança aqui para os EUA. Fomos a um churrasco de boas vindas na casa de amigos da família da Lydia e ele estava lá, escondido embaixo do barracão no quintal. Tinha aparecido lá umas 2 ou 3 semanas antes, todo machucado e faminto e o dono da casa cuidou dele. Como eles iam levá-lo para um shelter, nos oferecemos para ficar com o gato.

E assim, com poucas horas de EUA, não tínhamos casa, carro ou empregos, mas já tínhamos um gato.

Ele ficou na casa desse amigo ainda por alguns meses até que alugamos o nosso apartamento. O Van Gogh foi praticamente o primeiro “acessório” do apartamento, pois quando nos mudamos não tínhamos nenhuma mobília, nem ao menos uma cama.

Desde então esteve sempre com a gente, fazendo companhia para as nossas visitas quando não estávamos em casa, supervisionando o serviço de pessoas que vinham consertar coisas em casa e vindo nos recepcionar à porta quando chegávamos do trabalho. Passou por uma época difícil ainda no apartmento com alguns problemas de comportamento, mas depois deu a volta por cima e virou o melhor bicho de estimação do mundo.

Ele tinha um significado muito especial para a gente, tendo acompanhado a nossa caminhada desde que pusemos os pés aqui nos EUA, tanto nas horas ruins quanto nas boas. Agora se foi, e vai deixar um tremendo buraco nas nossas vidas.

Enterramos ele no quintal, debaixo de chuva, com o brinquedinho preferido dele entre as patas. Está em paz agora, sem dor. A dor é só nossa.

Design premiado, agora online

Lembram daquele prêmio que a Lydia ganhou? Eu tinha colocado um link para um PDF com a página da revista, mas agora ela está online. Cliquem aqui para ver, é o item número 2.

CSA

Este ano, ao invés de montarmos uma horta grande, resolvemos nos unir a um CSA (Community Supported Agriculture) local, chamado Blooming Glen Farm.

CSAs funcionam através da venda de quotas da produção da fazenda durante o ano. Você paga uma quantia adiantada no começo da primavera, contribui com algumas horas de serviço e em troca toda semana recebe uma parte da colheita.

O fazendeiro e a comunidade local dividem os riscos e os benefícios da fazenda: o fazendeiro recebe incentivo financeiro e a comunidade recebe frutas, legumes e verduras frescos, colhidos na hora. É um programa extremamente bacana, muito bom para a comunidade.

O pessoal dessa fazenda que escolhemos é super-organizado, não usam pesticidas químicos e fazem o gerenciamento da fazenda de uma maneira ecologicamente sustentável. Amanhã vamos buscar a primeira remessa de coisas.

A nossa horta ficou reduzida a umas ervas e temperos, três pés de tomates e alguns pés de pepinos. E um canteirinho de abóboras brasileiras, para fazer doce! :-)

Mudança de estação

Chegou a primavera. Talvez. A Margarida já apareceu faz umas 2 ou 3 semanas para anunciar a mudança de estação, mas por enquanto ainda está bem frio, estes dias tem feito por volta de 5 graus Celsius (uns dias um pouco menos, uns dias um pouco mais).

Mas a Lydia já se preparou para a primavera comprando uma churrasqueira nova, para fazer as coisas que vê nos podcasts de culinária. Aqui em casa quem pilota a churrasqueira é ela.

Aliás, eu nunca comentei sobre esses podcasts… a Lydia coloca o laptop na frente da máquina de exercício elíptica, em cima da árvore dos gatos, e assiste vídeos de cozinha vegetariana que baixa usando o iTunes, enquanto se exercita. :-)

Finalmente jogando!

Eu esqueço toda hora de mencionar isto, mas já fazem 2 meses que a gente está se encontrando regularmente com um grupo para jogar jogos de tabuleiro! Finalmente! Êêêê! :-)

O grupo se reúne no primeiro e no terceiro sábado de cada mês, este sábado será o quinto encontro. Nós começamos a ir a partir do segundo, que foi quando eu descobri o grupo. A gente se reúne no armazém do The Game Shop, que fica pertinho daqui de casa, a uns 15 minutos de carro.

O pessoal é bem variado, tem desde adolescentes até gente bem mais velha do que eu, e até agora o pessoal todo pareceu ser bem legal de jogar junto. A atendência tem variado entre 10 a 18 pessoas por reunião, jogando em 2 ou normalmente 3 mesas.

Estamos tirando a barriga da miséria. Como o pessoal que me conhece faz tempo sabe, uma das maiores insatisfações da gente depois que mudamos para cá foi ter deixado todos os nossos amigos boardgame geeks para trás… a gente nunca mais conseguiu achar um outro grupo de jogadores que fosse perto o suficiente, que se reunisse regularmente, ou que não fosse esquisito demais. Espero que tenhamos acertado agora. :-)

Atualização: o nosso grupo de jogo tem website agora!

14 anos juntos…

…e contando. :-)

(isso é de casamento, né, com namoro é mais)

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