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Rotina de solteiro

Esta é a minha rotina diária enquanto a Lydia não volta de viagem:

  1. Acordar
  2. Blé
  3. Dormir

Visita de família

Meu pai, minhas irmãs, e um cunhado vieram nos visitar e passaram a semana passada toda aqui em casa.

Isso sim é o que visita de família tem que ser: sem ansiedade, sem stress, todo mundo feliz, brincando, fazendo coisas juntos, se divertindo.

O saldo da visita foi expectativa antes, diversão durante e tristeza da partida depois. Mas isso não foi surpresa, pois eu já sabia que ia ser assim. Não teve uma briga ou cara feia, o oposto total das visitas de outros familiares que volta e meia vem para cá.

A única coisa ruim foi que a visita foi curta e não deu para a gente fazer montes de coisas que pretendia.

Meu pai ficou aqui para passar mais 2 semanas e está indo trabalhar comigo todos os dias. Varre o chão, segura os cavalos, leva e traz coisas… se danou, botei ele para trabalhar. 😛

Esperando visitas

E neste final de semana chegam meu pai, minhas duas irmãs. E também chega o namorado de uma delas de bicão. 😉

Vai ser legal. Meu pai veio para cá pela última vez há uns 12 anos atrás, minha irmã mais nova há 10. Ninguém chegou a ficar aqui nesta casa onde moramos.

Só fico chateado que o Van Gogh não vai estar aqui… depois de tantos anos, perdeu a visita por só 3 meses. :-(

Adeus, Van Gogh

Felicidade é rolar na grama...

Felicidade é rolar na grama...

O Van Gogh morreu hoje, no sofá, com a gente fazendo carinho nele e a cabeça dele repousando na minha mão. Tinha 18 anos bem vividos. Acaba-se assim a longa história dele como nosso companheiro e ficam-se só as memórias.

Adotamos o Van Gogh há quase 13 anos atrás (completariam-se no mês que vem), no dia seguinte à nossa chegada de mudança aqui para os EUA. Fomos a um churrasco de boas vindas na casa de amigos da família da Lydia e ele estava lá, escondido embaixo do barracão no quintal. Tinha aparecido lá umas 2 ou 3 semanas antes, todo machucado e faminto e o dono da casa cuidou dele. Como eles iam levá-lo para um shelter, nos oferecemos para ficar com o gato.

E assim, com poucas horas de EUA, não tínhamos casa, carro ou empregos, mas já tínhamos um gato.

Ele ficou na casa desse amigo ainda por alguns meses até que alugamos o nosso apartamento. O Van Gogh foi praticamente o primeiro “acessório” do apartamento, pois quando nos mudamos não tínhamos nenhuma mobília, nem ao menos uma cama.

Desde então esteve sempre com a gente, fazendo companhia para as nossas visitas quando não estávamos em casa, supervisionando o serviço de pessoas que vinham consertar coisas em casa e vindo nos recepcionar à porta quando chegávamos do trabalho. Passou por uma época difícil ainda no apartmento com alguns problemas de comportamento, mas depois deu a volta por cima e virou o melhor bicho de estimação do mundo.

Ele tinha um significado muito especial para a gente, tendo acompanhado a nossa caminhada desde que pusemos os pés aqui nos EUA, tanto nas horas ruins quanto nas boas. Agora se foi, e vai deixar um tremendo buraco nas nossas vidas.

Enterramos ele no quintal, debaixo de chuva, com o brinquedinho preferido dele entre as patas. Está em paz agora, sem dor. A dor é só nossa.

Van Gogh update

Trouxemos o Van Gogh de volta do veterinário onde a Lydia o levou hoje para fazer ultrasom, com uma notícia boa e uma ruim.

Boa notícia: o sangramento era uma cistite, fácil de tratar.

Má notícia: ele está com câncer linfático e no intestino e só tem mais uns meses de vida.

Eles nos deram um remédio para dor que se usa nesses casos terminais, para deixar ele confortável. A veterinária regular dele já recebeu os resultados hoje à tarde e conversou com a Lydia, então nós vamos ficar de olho nos sinais de que o remédio não está mais ajudando… essa é a hora de sacrificar o gato para não deixar ele sofrer.

A gente já estava “preparado” para algo desse gênero depois dos piripaques que ele teve nos últimos anos, então não foi um choque total. Mas vamos ver na hora H, aí é que pega.

Enquanto isso, vamos tentar deixar o gato confortável para ele aproveitar um pouquinho mais da vidinha dele com a gente. Ele parece que está se sentindo bem, está lá embaixo fazendo a bagunça noturna dele pela casa. Com sorte ele dura até setembro, quando meu pai e as minhas irmãs vem para cá… meu pai e a minha irmã caçula o conhecem, mas não o vêem já faz 10 anos ou mais.

Grandes novas!

Começando do final da história: meu pai não vai precisar operar! Êêêê! :-)

Rebobinando: eu não comentei nada aqui porque estava esperando para ver o que ia acontecer, mas meu pai foi diagnosticado com um tumor no cólom uns 3 meses atrás.

Ele estava fazendo radio e quimioterapia para tentar diminuir o tumor, antes de uma possível cirurgia. A operação podia inclusive fazer ele ter que usar bolsinha de colostomia permanentemente.

Os tratamentos, que eram diários, muito dolorosos e deixaram meu pai um bagaço, terminaram na semana passada. Esta semana ele fez uns exames e o médico decidiu que tinha sido tudo removido e que ele não vai mais precisar operar. Hurray for modern medicine! Agora é só fazer monitoramento.

Agora meu pai vem me visitar em setembro, junto com minhas duas irmãs. :-)

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