Adeus, Van Gogh
O Van Gogh morreu hoje, no sofá, com a gente fazendo carinho nele e a cabeça dele repousando na minha mão. Tinha 18 anos bem vividos. Acaba-se assim a longa história dele como nosso companheiro e ficam-se só as memórias.
Adotamos o Van Gogh há quase 13 anos atrás (completariam-se no mês que vem), no dia seguinte à nossa chegada de mudança aqui para os EUA. Fomos a um churrasco de boas vindas na casa de amigos da família da Lydia e ele estava lá, escondido embaixo do barracão no quintal. Tinha aparecido lá umas 2 ou 3 semanas antes, todo machucado e faminto e o dono da casa cuidou dele. Como eles iam levá-lo para um shelter, nos oferecemos para ficar com o gato.
E assim, com poucas horas de EUA, não tínhamos casa, carro ou empregos, mas já tínhamos um gato.
Ele ficou na casa desse amigo ainda por alguns meses até que alugamos o nosso apartamento. O Van Gogh foi praticamente o primeiro “acessório” do apartamento, pois quando nos mudamos não tínhamos nenhuma mobília, nem ao menos uma cama.
Desde então esteve sempre com a gente, fazendo companhia para as nossas visitas quando não estávamos em casa, supervisionando o serviço de pessoas que vinham consertar coisas em casa e vindo nos recepcionar à porta quando chegávamos do trabalho. Passou por uma época difícil ainda no apartmento com alguns problemas de comportamento, mas depois deu a volta por cima e virou o melhor bicho de estimação do mundo.
Ele tinha um significado muito especial para a gente, tendo acompanhado a nossa caminhada desde que pusemos os pés aqui nos EUA, tanto nas horas ruins quanto nas boas. Agora se foi, e vai deixar um tremendo buraco nas nossas vidas.
Enterramos ele no quintal, debaixo de chuva, com o brinquedinho preferido dele entre as patas. Está em paz agora, sem dor. A dor é só nossa.
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Sinto muito, Mauro!
Mas tenho certeza que vocês tomaram a melhor decisão.
Mauro e Lee..
Não tem muito o que dizer nessas horas.
Nós sentimos muito pela sua dor, mas saibam que se vocês se lembrarem com frequencia dos bons momentos a saudade deixa de ser dolorosa e começa ser uma coisa gostosa, que traz lágrimas aos olhos, mas de felicidade e não de tristeza.
O Van Gogh teve todo o amor do mundo, na vida, na morte e além dela. Eu acho que isso não só é o que importa, mas também o que conforta. Um beijo pra vocês nesse momento de muita tristeza pra todos.
Não tenho muito a dizer. Tive o meu Fly, cao q me acompanhou por toda infancia e adolescencia. Eh um momento triste q será amenizado e suplantado pelas boas lembrancas.
Um abraco
Silvio
Perder um bichinho de estimação é como perder um membro “humano” da família. Eu acredito na vida depois da morte; então acredito que ele sempre estará perto de vocês. Lembrem dele com toda a alegria que ele trouxe para vida de vocês e a dor… devagarinho vai deixar lugar somente para a saudade. Um abração enorme em você dois. Be.
Mauro e Lydia, sinto muito pela sua perda. Como vc mesmo disse, agora ele esta em paz, sem dor. Um abraco apertado!
Puxa, que tristeza!!! Sinto muito o acontecimento mas vocês tomaram a melhor decisão e não o deixaram com dor.
Abraços
Muito obrigado gente, pelas palavras de conforto. A gente sabe que tomou a decisão certa, mas mesmo assim é difícil ter que fazer isso…
Sinto muito….
Ah, Mauro… sinto muito!! Nada mais a dizer, né?! Beijo grande para vcs dois!
Sinto muito! É triste mesmo, eu sei. Perdi minha cadela a alguns meses, uma dog alemã e ainda sinto muita falta dela e sei como é. É péssimo.