Foi trote, e internacional ainda por cima!

O desocupado foi o Fulvio. Acho que isso foi alguma jogada promocional para promover o blog dele. Ou falta do que fazer mesmo.

A gente ficou meio assim por causa do sotaque do tal “Agent Parker”, mas na verdade eu estava torcendo para ser alguém do FBI mesmo para eu poder tirar uma com a cara deles. Tipo:

Agente: Alô, eu gostaria de falar com o Mauro, é o Agente Parker do FBI.
Eu: Ahã.
Agente: Sr. Mauro, nós temos umas perguntas que gostaríamos de fazer para você…
Eu: Você pode me desculpar só um minutinho?
Agente: Claro.
Eu [depois de um minuto ou dois]: Desculpe, o coelho da Páscoa estava batendo aqui na porta para falar comigo.
Agente: Sr. Mauro, isto não é uma brincadeira.
Eu: Claro que não. Ele não vem aqui só para fazer visitas sociais, veio pedir para eu dar uma ligada para o Papai Noel por ele, pois o coelho-fone dele está quebrado.

A Lydia ia ficar desesperada, mas eu não ia perder essa oportunidade. Afinal, não sou obrigado a aceitar que alguém é do FBI só porque ele me disse ao telefone, não é?