Ler? Para quê eu ia querer aprender isso?

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Recebi na sexta-feita da semana passada uma cobrança de US$157 de um dentista por... aparentemente nada, uma vez que não vou lá desde fevereiro deste ano. Liguei hoje então para contestar. Reproduzo abaixo parte da conversa, mas antes vale esclarecer que os convênios médicos aqui funcionam diferente. Você sempre tem que pagar uma pequena "franquia" quando vai ao médico ou compra remédios, e o convênio cobre o resto do valor. Por exemplo, se a consulta é $120, você paga uma franquia de $10 e o convênio cobre o resto.

Mas enfim, a conversa:

Anta: Seu nome?
Eu: Reis.
Anta: Sr... Mário?
Eu: Não, MAURO.
Anta: Oh. O valor é referente à franquia da sua consulta em fevereiro. O senhor não tem convênio dental.
Eu: Claro que tenho.
Anta: Aqui não consta nada no computador.
Eu: Eu dei para vocês toda a minha informação quando estive aí.
Anta: Hããã... um minuto que eu vou pegar a sua ficha no arquivo.

Passa-se um minuto... a pessoa volta com o formulário onde eu preenchi meus dados e com a cópia da minha carteira do convênio.

Anta: Sr. Mário? O convênio está em nome de... Gregory?
Eu: Não. GRONOV.
Anta: Ah, é verdade. Gronof.
Eu: Não. GRONOV. Com V no final.
Anta: Ela trabalha para "Waffer Packages"?
Eu: Não. É para "S. Waffer Packages".
Anta: Hããã. Certo.

Realmente, não sei para quê mandar as pessoas para a escola aprender a ler. É uma habilidade completamente inútil, e obriga a gente a pensar... dói a cabeça.

Update: os nomes foram mudados para proteger os inocentes, mas a essência da conversa foi essa.

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This page contains a single entry by published on November 11, 2002 11:56 AM.

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