Suicídio no Niagara
Como disse no post de ontem, um cara se jogou da Rainbow Bridge no sábado.
Nós chegamos na ponte para atravessar para o Canadá ainda durante as operações de resgate do corpo. Não podíamos atravessar enquanto eles não terminassem, então fomos até a beira do penhasco para ver o que estava acontecendo.
Nas fotos estão o helicóptero, a equipe de resgate e os sacos contendo, presumo, o que sobrou do suicida. O cara caiu no gelo que cobre o rio e o grupo de resgate precisou de três sacos para recolhê-lo. A última foto mostra a ponte e o grupo de resgate lá embaixo, para vocês terem uma idéia da altura.
No final das contas, fiquei matutando sobre o que levaria uma pessoa a fazer isso. É chato que alguém tenha que escolher esse tipo de morte, mas sabe-se lá o que a pessoa estava passando.
Eu sou a favor do direito de uma pessoa de querer encerrar a própria vida e acho que a gente deveria poder ter essa escolha de uma maneira mais própria, sem precisar recorrer a pular de pontes ou se jogar na frente de trens. De repente, se o suicídio fosse uma opção legalizada, com passagem mandatória por um psiquiatra para avaliação, quem sabe o problema do cara não poderia ter sido resolvido?
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Concordo em gênero, número e grau.
Defendo essa tese há anos.
Abração !
Rods, eu também penso assim desde muitos anos atrás. Só nunca comentei aqui porque não surgiu ocasião.
É o que eu te disse… tem sempre alguém, tentando se matar, daqueles lados. Eu, graças a Deus (ops *wink*), nunca presenciei nada (qdo estive por lá), mas o jornal local está sempre contando as histórias. Beijocas, Be.
Que loucura, Mauro! Cruz credo.
E olha, respondendo à sua pergunta lá no Montanha: não, família pra mim NÃO acontece apenas quando se tem filhos. Mas, como fui criada com/por minha avó materna, sendo ela a pessoa mais forte na minha criacão, e a única que sempre esteve ali, quando eu precisei de alguém pra suportar os lances dos meus pais, nem PENSARIA em deixá-la de fora de qualquer descricões que por acaso fizesse da minha família. Compreende?
Oi Mauro,
Sabe que eu nunca tinha pensado por esse lado?
Realmente bem interessante o seu ponto, mas acredito ser bem mais complexo do que a gente imagina.
Olha só, imagina isso sendo aprovado no Brasil, o cara está desesperado e quer se matar “hoje”. Entra com um processo, pedido legal, vai para o juiz e aí já viu…. para julgar assassino já demora 10 anos, imagina para o nego que ainda PRETENDE se matar….hehehehe
Quando sair a liberação o cara já está bem, e até esqueceu que um dia quis isso, só acumulou papel. =)
Estou brincando, mas é sério.
Claro que concordo que seria melhor que se jogar na frente de um caminhão, que ainda por cima deixa o motorista em maus lençois.
Complexo esse tema.
Beijocas
Oie!
Cheguei aqui porque voce criou uma senha e username pra mim, lembra? Sou amiga da Regina.
Caraca, eu queria ter visto 😛 Eu sei que e morbido, mas eu fico curiosa mesmo, nao posso fazer nada 😛 Beijao!