Campanha “jogue o lixo no lixo”
Não consegui resistir… tinha que postar este gráfico aqui.
Acho que estou ficando sem paciência para aturar religião, e que posso estar deixando gente por aí até com raiva de mim por isso. Estou ficando mais “militante”, não por sair por aí pregando para as pessoas, mas no sentido que não seguro muito mais a língua como antes quando alguém vem encher a minha paciência.
Não me levem a mal, eu só não consigo entender como é que pessoas que são inteligentes em todos os outros aspectos ainda se deixam levar por misticismo. Eu reconheço que o processo de abandonar algo que é forçado em você desde que nasce é difícil… mas hoje em dia a gente tem acesso a informação suficiente para fazer isso. Mas talvez as pessoas tenham medo, estão acomodadas, são (conscientemente ou não) assinantes da “Aposta de Pascal“, ou simplesmente não vêem muita razão para aturar a encheção de saco que é o pessoal olhando para você como se você fosse o próprio Anticristo.
Não escrevi este post por causa de nenhum incidente em particular… é só que eu estava conversando com o Rique hoje e me peguei pensando nisso depois. Como não tinha mais nenhum assunto interessante em que pensar, já viu. “Cabeça vazia é oficina do diabo”, como diz o ditado. 😉
Em tempo: já falei sobre um assunto relacionado antes, neste post aqui.
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Eu sou contra esse negócio de ficar militando. Contra ou a favor de qualquer coisa, acho sempre muito chato. Não gosto disso.
Cada um crê e faz o que quer e tem vontade. Não é porque eu acredito que São Longuinho vai me ajudar a encontrar aquele anel perdido que vou ficar andando por aí falando para todos que eles devem acreditar em São Longuinho. E não é porque eu não acreditava mais em Papai Noel aos meus 12 anos que eu ficava no ouvido das outras crianças falando, “Ah, Papai Noel não existe! Não acredite nisso! Deixe de ser burro. É tudo mentira e você é inteligente o suficiente para saber disso.”
Minha filosofia é a do cada um, cada seu. Portanto, se te faz feliz militar, que milite! Mas eu acho muito chato. 😛
Peace!
Assunto complicado. Acho que religião é complicado mesmo. Não posso mentir, sou religiosa, mas esse “ser religiosa” é do meu jeito, minha fé é minha e não da religião a que eu pertenço (ou deveria pertencer, porque acredito e desacredito em tanta coisa). O chato (e triste) é ver esse povo cego e surdo, tá ligado? Se o papa mandar parar de ir ao banheiro por uma semana, o cidadão pára. Aí é doença… Vai saber… 😉 Beijocas, Be.
Dou a maior força mano !
Venha para o lado negro da força !!!
Aliás, acho que não se pode chamar isso de militância. É na verdade contra-militância, pois são os pobres coitados anti-cristos que são assediados pelos crentes do caralho que acham que detém a verdade.
Cada um na sua.
Com certeza !
Mas digam isso aos que acreditam !!
Falou !
Droga, o comentário que eu deixei aqui sumiu, mas não tem problema, lá vou eu outra vez…
Bom eu não tenho paciência com religião e pessoas crédulas, mas elas tem direito de discordar de mim, cada um tem seu ponto de vista e isso tem de ser respeitado.
Algumas pessoas necessitam crer em algo que as conforte e que lhes dê respostas para perguntas sem resposta, eu prefiro admitir minha ignorância…
Na verdade, Adriana, eu acho que me expressei mal (vou inclusive corrigir o post). Eu quis dizer “militante” no sentido de que não fico mais quieto quando o pessoal fica falando bobeira em torno de mim. Antes eu deixava quieto para não ficar criando encrenca, mas agora falo mesmo e não quero nem saber.
Eu não saio por aí pregando ateísmo, mesmo porque detesto quando essa gente vem pregar religião para mim e tentar me fazer ver que eu acredito em deus sim, só não sei disso ainda. Ou que eu estou é com raiva dele, mas que acredito, acredito. E etc. Hoje em dia, se vier com esses papos, vai ouvir um monte. É nesse sentido que eu estou mais militante.
E falo aqui no blog, claro, pois afinal de contas isto aqui é meu “soapbox”, não é mesmo? Preciso de um lugar para soltar o vapor de vez em quando. Mas não conto com ninguém se converter por ler meus posts, embora eu acharia legal se eles incentivassem o pessoal a pensar um pouco e tentar buscar algum tipo de validade ou não nas coisas em que acreditam, às vezes por inércia mesmo.
Nao tenho a minima paciencia tbem. Aqui ta na minha cidade ta forrado de brasileiros ‘falsos pregadores”..e e terrivel estar no restaurante ou em alguma lojinha de brasileiros e alguem chegar e te perguntar “Voce é irmao?”…
abracos.
Ja que perguntou….
PESSOALMENTE, eu acho que eh questao de acreditar em algo nao porque foi forcado ou por burrice. Mesmo porque se fosse forcado, empurrado ou seja o que for, ja teria sido cuspido e jogado fora fazia tempo. Mas PELO menos pra MIM ,é tão óbvio e natural quanto é pra você desacreditar nessas coisas. Eu não acredito em tudo 100% que pregam e falam. Mas acredito que cada um tem a fé que precisa ter para o crescimento próprio. Até mesmo ateus, judeus, mulçumanos, budistas. Cada um com sua crença para aprendizagem pessoal. Não duvido de nenhum, não acho que ninguém está errado. Só não gosto de ver pessoas radicais demais , pois essa posição só é ruim pra elas mesmas. A VERDADE só saberemos MESMO depois que partirmos. Se for tudo uma balela e tudo acabar em pó e nada mais, menos mal, eu penso que pelo menos me apoiei em uma fé bela nos momentos díficeis que foram capazes de me fazer entender um pouco mais o mundo distorcido que vivemos. Viver com esse vazio no peito seria muito mais amargurante PRA MIM. Mas como eu disse, na MINHA concepção, até os ateus tem seus motivos e o mais bonito deles é quando acreditam que o mundo só depende da gente pra ser melhor , e de mais ninguém. E se todo mundo pensasse assim, e parasse de culpar Deus e o Diabo pelas coisas que acontecem e tomassem mais responsabilidade pelo que fazem, o mundo seria melhor, concordo 100% plenamente.
Agora que fique claro outra coisinha, eu nunca ficaria “de mal” de alguém, muito menos de você , por causa do que se acredita. Como eu disse, acredito que cada tem a sua verdade.
E lembre-se, foi você que perguntou…
Olá
Primeiro que misticismo não tem nada a ver com Cristianismo, falo isso pois no desenho você joga uma cruz no lixo e no post abaixo você fala de misticismo.
Segundo que todos falam de religiões como se dominassem o assunto principalmente o cristianismo, deve ser por nossa cltura, mas se você pelo menos se desse o trabalho de ler o novo testamento da biblia você poderia vir a tirar conclusões, mas tenho certeza que não seria esta exposta no seu post.
Eu ja disse e repito: acho as religioes, como instituicao, o verdadeiro cancer da sociedade. Nada a ver com fe ou crenca, mas a institucionalizacao disso e a causa de todos os males. Afinal, quem me garante que “Deus” passou procuracao para essa gente toda falar em nome dele?
Hãããã… Mi, segundo o dicionário Michaelis:
mis.ti.cis.mo
s.m. 1.Filos. Crença religiosa ou filosófica dos místicos, que admitem comunicações ocultas entre os homens e a divindade. 2. Aptidão ou tendência para crer no sobrenatural. 3. Devoção religiosa; vida comtemplativa; mística.
Eu jogaria qualquer outro símbolo religioso no lixo, não só a cruz. Mas esse foi o gráfico que eu vi na net e me deu vontade de fazer este post. De qualquer forma, atualmente eu acho mesmo que os cristões são os que mais merecem esse tratamento, pela maneira como tentam forçar as crenças deles nos outros. Um culto que cria coisas como estas aqui não merece credibilidade nenhuma.
Para esclarecer: eu já li a bíblia inteirinha (tirando coisas tipo os salmos, que não acrescentam nada) e cheguei a muitas das minhas conclusões atuais exatamente por ler o livro e refletir sobre o que estava lendo. TAmbém fui religioso pela maior parte da minha vida. Conheço muito sobre cristianismo, judaísmo, espiritismo, umbanda, conheço um pouco sobre xintoísmo e budismo. Eu acho religião um assunto interessante de um ponto de vista “antropológico”, então já li e ainda leio muito sobre isso.
Tudo isso posto, eu devo dizer que ter uma crença em algo sobrenatural por si só não é o que me irrita.
O que me irrita é a recusa em examinar evidências que provem o contrário, ou a absoluta falta de evidências que confirmem a crença, simplesmente desligando qualquer forma de pensamento lógico ou coerência, mesmo quando confrontado com as contradições que abundam nas definições que a religião deles segue.
Ou o pior, querer forçar a interpretação bizarra delas do mundo nas outras pessoas, ignorando os direitos e desejos destas, ou causando sofrimento desnecessário nestas simplesmente porque acha que é assim que algum deus quer (e que eles SABEM que é isso que ele quer).
Querer insistir comigo que é assim ou é assado só porque está escrito num livro é a mesma coisa que querer me convencer que a Chapeuzinho Vermelho realmente existiu, pois afinal a história dela está nos livros também.
A Lelei falou:
“até os ateus tem seus motivos e o mais bonito deles é quando acreditam que o mundo só depende da gente pra ser melhor , e de mais ninguém. E se todo mundo pensasse assim, e parasse de culpar Deus e o Diabo pelas coisas que acontecem e tomassem mais responsabilidade pelo que fazem, o mundo seria melhor, concordo 100% plenamente.”
Essa é exatamente a minha posição, Lelei. Fico contente em saber que você também acha isso.
A institucionalização das religiões, como disse a Cintia, é o principal semeador de discórdia e desamor entre os homens.
A dogmatização da fé individual, transformada em rígida lei coletiva, tem como efeito prático separar, cegar, dividir e sangrar. Isso se aplica para vários grupos de seres humanos… muçulmanos wahhabitas e deobanditas, judeus hassídicos, protestantes radicais, católicos fervorosos, “Christians” arrogantes, Sikhs militantes, hindus vingativos, e mesmo versões mais leves de vários desses grupos. E de outros ainda.
Em essência, é tudo inventado, tudo escrito por alguém. Todos os livros ditos sagrados são textos. Portanto, é tudo originário de mentes imperfeitamente humanas, que por decretos milenares buscam empurrar os homens de acordo com seus desígnios.
O que se aprende lendo o Novo Testamento é, acima de tudo, que uma boa história atravessa milênios.
Mauro, acho que você poderia desenterrar aquele seu post antigo sobre memes…
Ficar na minha não é comigo; em se tratando de religião, simplesmente não consigo sair à francesa quando me perguntam se eu “sou irmã”. Mesmo que minha opinião não agrade, faço questão de apresentá-la.
Eu pessoalmente acho incrível que milhões de pessoas usem todos os dias computadores, microondas, chuveiros quentes e outras mil coisas proporcionadas pelo estudo da natureza e da tecnologia, ao mesmo tempo em que consultam horóscopos, ou fazem promessas para santos, ou rezam para que Alá destrua seus inimigos. Estamos no século XXI, mas em alguns aspectos nos comportamos como se estivéssemos no século XI.
Se eu estou com dor de garganta, posso rezar para Deus achando que a minha garganta inflamada é sinal de que andei blasfemando demais, ou posso tomar 100gr de nimesulida a cada 12 horas. Enquanto isso, muitos religiosos se recusam a levar os filhos ao médico; se a oração não funciona, preferem que os filhos morram a permitir uma transfusão de sangue. Muitas pessoas são enganadas pelos charlatães da “cura mediúnica”, ou gastam seu dinheiro com curas “alternativas” que não funcionam. É claro que a nossa mente pode produzir alívio para alguns sintomas, e o “pensamento positivo” pode até conseguir alguma cura (vide os placebos), mas dificilmente a reza vai recuperar um membro amputado.
Como disse Hipócrates, “as pessoas costumam achar a epilepsia divina; se acharmos que tudo o que não compreendemos é divino, ora, as coisas divinas não teriam fim”. Agora já sabemos um pouco mais sobre o mundo, não precisamos atribuir muitas coisas à vontade de deus, ou da deusa, ou de alá. Se muito do “conhecimento” da bíblia já foi refutado (existem dinossauros na bíblia?), e vários dos “ensinamentos” esdrúxulos, como, por exemplo, a proibição do uso de roupas feitas com mais de um material diferente, já nem são mais considerados, por que não refutarmos toda ela? Por que alguns tópicos são refutados, e outros continuam valendo como “verdade absoluta”? E embora aqui eu seja mais específica, isso não vale somente para o catolicismo.
E, no final, como as 3 maiores religiões monoteístas pregam que quem não abraçar essa religião é pecador e vai para o inferno, ora, não temos com o que nos preocupar, pois vamos todos para o inferno mesmo… assim, vivo muito melhor com a convicção de que a minha vida não é regida por nenhum “grande irmão”, e sim pela minha própria consciência.
Viva e deixe viver. O Rique disse tudo, a Lelei pensa mais ou menos como eu mesmo.
O problema dessa coisa de aceitar formas diferentes de encarar a vida é que elas podem significar que vc está/esteve/esteja errado! E para muitas pessoas isso é simplesmente inconcebível.
A minha diferença com a Lelei é que, enquanto ela simplesmente não conseque deixar de acreditar eu não consigo acreditar. Prefiro viver a vida como atéia e se, depois que eu bater as botas, descobrir que rolava um algo mais que eu não estava sabendo simplesmente conviver com o fato… Imagina, eu acho que depois que eu morrer é finito, no more, acabou e derepente descubro que vou queimar para todo sempre no inferno! Uhu!!!!!
Aliás, vejam que bizarro: justamente a página Agnosticism/Atheism que o Mauro mandou com informações sobre a “Aposta de Pascal” tem o patrocínio do site astrology.com, oferecendo o horóscopo de hoje, e um “free love meter report”!
Vamos queimar no fogo do inferno!!!hahaha
Aleluia, irmãos! Vamos tirar o demo do corpo deste pecador… paulada nele! 😀
Eu apenas acho que radicalismo, seja qual for a intenção, traz frutos negativos.
Se eu creio em alguma coisa ou deixo de crer e alguém me confronta com esse fato ou tenta me empurrar algo goela abaixo, lido com a pessoa na forma mais adequada à situação, mas não procuro alardear o fato ocorrido.
Alardear tende um pouquinho pro lado do radicalismo…
Tentar convencer os outros do que você acha que é certo parece ser um esporte mundial, né?
é isso ai! morte aos radicais!
Eu, quando tenho determinada opinião, quase sempre faço questão de apresentá-la. Não se trata de encher o saco da pessoa ou empurrar a sua visão de mundo goela abaixo, mas simplesmente mostrar que para tudo existe o seu “outro lado”. Afinal, quem cala consente, e muitas vezes a sua opinião pode fazer o outro pensar sobre determinada coisa de um ângulo nunca antes visto.
É claro que nós sempre ficamos satisfeitos quando a opinião é aceita. Mas infelizmente nem sempre isso acontece =oþ
hum, desejar morte aos radicais não é uma forma de radicalismo? 😉