Hoje é festa, na floresta…
Hoje a bicharada está em polvorosa… talvez por causa da temperatura amena, eles todos resolveram sair das tocas. Começou com a tartaruga de hoje à tarde.
Fomos à Barnes & Noble comprar um livro e, agora na volta, passamos por um bando de veados todos apertados numa vala ao lado da rua, que só vimos quando já estávamos em cima. Ainda bem que eles não resolveram pular para o meio da rua naquela hora.
Uns 200 metros mais para a frente, uma raposa pula bem na frente do carro e atravessa a rua carregando alguma coisa roubada na boca.
A chave de ouro foi chegar na esquina de casa e ver um destes bichos aqui, parado na calçada. Sério. 😉
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Tá vendo? Não é só a cobra misteriosa que está passeando por outras bandas 😉 *rs* Para falar a verdade, não tive coragem de chegar perto da bicha para tirar uma boa foto, aquela foi a única, porque eu tinha medo até de olhar para a coitada. Agora, você precisa ver as fotos da minha mudança do Alaska aqui para o New Mexico. Viemos pela conhecida Alaska Highway e encontramos de tudo quanto é animal, até um urso marrom atravessou correndo na frente do carro! Uma viagem maravilhosa! Bom fim-de-semana! Beijocas, Be.
Olá Mauro
Só gostaria de dizer que gosto muito de seu blog… o layout, o conteúdo, e, claro, sua maneira de escrever. Há tempos venho acompanhando.
Abraço da Dinamarca para você,Lydia e Van Gogh
Eu quero ver um montão de bichinhos tb!!!!!!!! Aqui no máximo vc vê é cachorrinho abandonado e olhe lá. Humpf…
O maximo que estou vendo e um coelhinho no meu jardim, comendo minhas plantas! Agora que ja floresceram, e importante ter as folhas para captar energia para os bulbos durante o inverno. Se os danadinhos comem as folhas, nao vai dar certo!
Viadinho eu via quando morava mais a oeste, sempre cruzando a estrada que nem loucos! As vezes vejo uma aguia ou coisa parecida, e sempre escuto coruja, mas nao a vejo.
Cara, se fosse aqui no Brasil, essa bicharada toda já tinha virado comida de desabrigado!
Pena o Brasil ainda estar enveredando por péssimos caminhos. Faz umas três semanas que o IBAMA aprendeu um carregamento gigante de aves raras brasileiras sendo exportadas. Eu mesmo quando estive nos EUA em março, fui a um shopping, o Twelve Oaks Mall, e lá pude ver a venda, por US$2.500,00 uma arara vermelha, uma arara canindé, uma arara verde da amazônia, alguns papagaios da caatinga e vários tipos de maritacas. A placa ainda dizia “Brazillian Birds”. Fiquei puto da vida e nem preciso dizer que acabei por discutir com o cara da loja. Ele mostrou uma porrada de documento garantindo que tudo era legalizado. Bem, pode ser legalizado nos EUA, mas com certeza saíram do Brazil clandestinamente. No fim, tive de ouvir a dura realidade: o problema não está comigo que comprei, mas com o brasieliro que vendeu.
É incrível como nós não respeitamos nem um pouco do nosso patrimonia cultural, histórico e ecológico.
Abraço
Aqui eles sao tao cheios de frescura se voce quer trazer um gato ou cachorro de fora, no entanto como essa bicharada entra assim, tao facil?? Connections?
Gerson, eu fico doente quando passo por essas lojas e vejo as araras. Normalmente elas estão sozinhas dentro de uma gaiola que mal dá para eles se mexerem, sem espaço nem para estender as asas.
Eu acho que existe uma máfia de tráfico de animais exóticos, que arruma documentação para os animais entrarem aqui nos EUA “legalmente”. E os caras daqui não dão a mínima também, como você disse, o problema são os brasileiros vendendo os bichos ilegalmente.
Fico com o coração partido, pois o destino desses bichos no cativeiro aqui é sofrer. Duvido que muita gente que os compre vai ter um viveiro de tamanho adequado para uma arara, vá dar o cuidado e a atenção que o bicho requer (não só comida, mas companhia). Muito possivelmente a arara vai virar bibelô, até o dono cansar do barulho e jogar ela fora.
Infelizmente, enquanto tiver neguinho disposto a comprar como “acessório de casa”, vai ter neguinho disposto a fazer o que precisar para ter disponível para vender.
Aqui também se acha muito papagaio menor, em inglês chamados de “conures”. Com eles a situação é um pouquinho melhor, pois são menores e são criados localmente. Mas ainda assim tem muita gente que compra como “bibelô” e depois não sabe o que fazer com eles.
É, so que o argumento desses caras e contestavel.
No caso de prostituicao e drogas, que sao ilegais, a policia prende quem “compra” tambem, visto que e mais dificil acabar com a oferta. Limitando a “procura” eles tentam abalar a oferta.
Se ninguem comprasse, nao haveria o trafico, o mercado paralelo, ilegal e cruel.
Se eu fosse me tornar ativista de alguma coisa ia ser do combate ao trafico de animais silvestres.
Contestável? Mas quem liga para os bichinhos? Eles não são a mesma coisa que, por exemplo, crianças.
Afinal, deus colocou os bichos na Terra para servir ao homem, não? Tá na bíblia!
Pois é gente. Tenho reconmendado firmemente que ninguém mais compre, auiq no bRasil ou em qualquer outro lugar animais silvestres para bicho de estimação. Para cada papagaio levado para casa, os pais foram mortos e 60 % da ninhada apanhada pelo caçador morre no transporte. Assim é com uma série de outros animais.
Quanto a ser ativista, acho uma senhora opção e na verdade, depois que me tornei representante ambiental na empresa onde trabalho, a mais ou menos dois anos, me envolvi bastante com meio ambiente. Se quiserem colaborar, entrem no meu blog hoje mesmo e acessem o ícone do Olho de Rá. lá encontrarão sites para quem quer colaborar, ainda que seja pela net, com o meio ambiente e crianças carentes.
Abraço
Gé, como eu disse, aqui nos EUA existe gente que realmente tem criação de papagaios para venda (ou seja, não são animais silvestres capturados). Até tem gente que deve ter araras nascidas em casa. Mas esses são indivíduos, as lojas de animais normalmente tem bichos roubados daí do Brasil e de outras partes do mundo mesmo.
Mas mesmo nas criações locais, também tem gente que cria eles em o que eles chamam de “mills”, um esquema de produção, o que não é bom pois os bichinhos não são criados como se deve. Na hora de comprar você tem que verificar a procedência.
Sei disso porque andei pesquisando por aqui… eu estava com vontade de ter um papagaiozinho pequeno, então dei uma olhada em como funcionava o mercado por aqui.
Existem alguns poucos criadores com autorização e condições para reprodução desses animais. Eu não sei como se comportam as raças de papagaio norte americanas, como o papagaio cinzento e outras raças de diferentes países, mas sei que os papagaios brasileiros não se reproduzem em cativeiro, assim, não comprem esse tipo de papagaio. O mesmo com as araras naiconais. Na verdade, eu edito a cada dois meses o jornal de meio ambiente que circula aqui pela empresa. Uma das sessões fala sobre os animais da fauna brasileira que estão em extinção. um deles, a ararinha azul infelizmente já está extinta. A última foi avistada em março de 2002 e desde então está desaparecida!
Se você estiver afim de um papagaio Mauro, a melhor pedida é o papagaio vermelho da Austrália, normalmente se reproduzem em cativeiro e se dão bem no mesmo.
Gé, não acho que a gente vá comprar um papagaio não. Mas eu estou ligado no que você falou. Se a gente fosse comprar, ia comprar de criador mesmo.
Os conures (esses papagaios pequenos que a gente acha legal) se reproduzem bem em cativeiro. Eu não iria comprar um bicho contrabandeado.
Bom, talvez a única coisa que me faria comprar um desses seria se ficasse com muita dó do bicho ou se ele estivesse sendo mal cuidado (o que infelizmente acontece muito). Pelo menos assim ele ia ter uma casa onde seria bem cuidado e poderia viver feliz o resto da vida dele.
Mas a gente não tem condições de sair por aí resgatando esses bichos. Uma que eles custam muito caro ($300 para cima), outra que não teríamos lugar em casa para essa bicharada toda…
Mauro, não sei como funciona aí nos EUA, mas aqui no Brasil, quando sei de bicho mal tratado, não penso duas vezes em ligar para a protetora dos animais.
Bem, também não sou exemplo pra niguém já que fiquei suspenso um mês da hípica de Santo Amaro depois de bater num cara que estava chicoteando um cavalo. A porra, o cavalo não saltou e o cara começou a bater com o chicote na cara dele.
Aí, segurei o chicote dele e dei no cara com o meu e perguntei: – E aí? Gostou?
conclusão: um mês de suspensão e ainda fiquei fora do meu primeiro campeonato.
Gé, aqui você pode ligar também para a SPA, mas com as lojas o negócio complica um pouco. Tem redes de lojas de bichos (como a Petco, por exemplo) que tem montes de queixas e processos em cima deles por negligência no cuidado dos bichos, mas sabe como é quando você lida com gente que tem dinheiro. É um embaço desgraçado.
Sobre o caso da hípica… meus parabéns. Acho que você tomou a decisão correta naquela hora.
Hehehe, se tinha de ver a cara do infeliz depois da chicotada!