Então… assistimos “Land of the Dead“, do George Romero.

Romero foi o cara que basicamente criou o gênero de filmes de zumbi, com a sua Trilogia dos Mortos (“Night of the Living Dead“, “Dawn of the Dead” e “Day of the Dead“).

O filme mostra o que acontece um tempo depois do “Dawn of the Dead”, quando os zumbis dominaram o mundo e restam poucos humanos, concentrados em fortalezas urbanas. O problema começa quando os zumbis começam a evoluir e a trabalhar em conjunto…

Nem a Lydia nem eu gostamos muito do filme, ficamos bem decepcionados. É um filme de zumbi mediano, com nada de excepcional. Achamos que o remake de “Dawn of the Dead”, por exemplo, ficou muito mais legal (comentei sobre esse filme aqui).

O texto a seguir contém alguns spoilers leves, portanto se não quiser saber mais nada pare de ler por aqui.


Vindo do pai do gênero, eu esperava mais. Apesar da crítica aparentemente ter gostado do filme, eu achei que foi meio lugar-comum. Além disso, o filme tem um final muito positivo, que eu acho que não combinou muito bem.

A idéia de que ainda existe uma classe rica, morando em torres isoladas do resto da população é bem idiota, pois depois de um apocalipse a primeira coisa que ia perder completamente o valor seria dinheiro. Afinal o que adianta ter milhões no banco, se toda a civilização desabou e os bancos nem sequer existem mais? No entanto, no filme, a cidadela fortificada foi criada por um milionário, que gastou os tufos para contratar exército e erguer barreiras em torno da cidade.

Fora os buracos da trama, ainda por cima faltou bastante desenvolvimento de personagem nesse filme. Se nem mesmo os vilões principais recebem muito tratamento, quem dirá os personagens secundários.

Depois de 20 anos (o “Day of the Dead” foi lançado em 1985), o George Romero poderia ter feito algo melhor. O filme, do jeito que está, é passável mas não é nada memorável.

Update: enquanto estamos falando de zumbis, dêem uma olhada neste site aqui. É uma série em animação amadora, mas bem bacana.