Entretenimento
King Kong
Vimos “King Kong“, a nova versão do macacão feita pelo Peter Jackson, o tal do “Lord of the Rings“.
O pessoal pelo mundo parece estar gostando muito… mas para a gente foi uma droga. O filme realmente é excelente em termos de filmografia, cenários e efeitos especiais, mas isso era de se esperar… eu não considero isso o quesito mais importante atualmente quando avalio um filme.
O que estragou o filme foi o exagero demasiadamente exageradamente exagerado de algumas cenas, o que acrescentou algo em torno de uma hora extra ao filme, sem necessidade. Chegou uma hora em que eu realmente estava a ponto de sair do cinema porque não aguentava mais. Só não saímos porque somos teimosos, já tínhamos pago o ingresso, e depois não ia poder fazer uma resenha completa do filme.
Depois que o macaco é levado para Nova Iorque, o filme apressa o passo e fica “streamlined”. Mas antes disso, é uma enrolação e um exagero absurdo.
Os spoilers estão abaixo, se alguém quiser ler. Vou deixar um espaço em branco no final do post para evitar que quem quiser comentar leia por acidente.
Revisitando Cosmos
Estamos reassistindo “Cosmos“, a minissérie escrita e apresentada por Carl Sagan, que assisti na TV há uns 20 e tantos anos atrás. Reassistindo no meu caso, pois a Lydia nunca tinha visto, mas está adorando.
Sobre o Carl Sagan, só tenho um comentário: êta cabra bom.
Essa série é um dos melhores documentários científicos que já assisti, e 25 anos depois de ter sido feito ainda é super-atual. A edição que está sendo distribuída pela revista Superinteressante é a uma versão remasterizada e atualizada, com comentários extras de Sagan mostrando alguns avanços que haviam ocorrido desde a filmagem da série.
Assistindo a série, que reconta a história do universo e da criação da ciência, combinando física, astronomia, biologia, etc, não me canso de pensar como aquilo tudo é bonito e inspirador. O universo é uma coisa linda, e a ciência, fruto da curiosidade humana que nos possibilita entendê-lo, também.
A série é narrada de uma maneira simples e agradável, que mostra o quanto interessante é o processo científico, não como é ensinada nas escolas. Pessoal mais jovem que nunca assistiu essa série, façam um favor à vocês mesmos: passem na banca e comprem. Vocês não vão se arrepender.
Eu fiz um curso de física muitos anos atrás, super-compreensivo, que era ensinado da mesma maneira, mostrando o lado humano dos cientistas, contando a história deles e todo o processo pelo qual passaram para chegar nas descobertas deles e daí entrando na teoria pesada, e foi uma das coisas mais legais que já fiz em termos de curso. Foram 3 ou 4 semestres, se não me engano. O curso não era vinculado a nenhuma escola, era um cara que dava por fora e era pago, mas valeu cada centavo. Se as aulas de física e matemática nas escolas fossem dadas como o Carl Sagan apresenta a série, garanto que muito menos gente iria torcer o nariz quando ouve falar desses assuntos.
Teatro: “The Lady In The Van”
Ontem fomos assistir “The Lady In The Van” no teatro onde vamos regularmente.
Essa peça originalmente foi apresentada com um elenco grande, em esquema de super-produção, inclusive com carros no palco. Mas como o teatro aqui é pequeno, eles tiveram a idéia de fazer a peça usando… fantoches. Assim podiam ter casas, carros e um monte de personagens no palco, sem precisar de muito espaço físico. Para isso, contaram com a ajuda do Mum Puppettheater, um teatro em Philadelphia especializado em fantoches, marionetes e etc.
Além disso, o Jered, um dos atores que manipulavam os fantoches, é nosso amigo. Depois do espetáculo nós esperamos lá fora para dar um oi para ele.
Essa produção foi bem diferente do que eles costumam apresentar nesse teatro, e muita gente aparentemente não gostou pois depois do intervalo no meio da peça, montes de assentos ficaram vazios. Realmente a história, apesar de interessante, estava meio devagar mesmo. E a mistura de atores com bonecos talvez não seja do agrado de todo mundo.
De qualquer forma, acho ver os carrinhos em miniatura andando no palco dos bonecos, com o Jered fazendo os barulhos de motor falhando e estouros de escapamento valeu o ingresso… foi muito engraçado.
O Chamado de Cthulhu, continuação
Continuando o post anterior.
Assistimos o resto do filme, finalmente. Demorou tanto porque a gente normalmente só assiste um pouco de TV (filmes em DVD) enquanto janta, e isso complica para assistir filmes mudos… precisa ficar olhando para a tela e não dá para comer. 😉
Bom, o filme é bem legal, ainda mais considerando que foi produzido, literalmente, em fundo de quintal.
O enredo segue fielmente a história, com alguma simplificações por ser mudo. Os efeitos são bem legais, por serem tão simplistas. Por exemplo, numa cena onde marujos estão desembarcando numa ilha, a água em volta do barco é uns toldos de plástico preto, sacudidos pelo pessoal fora de câmera. Pela descrição parece horrível, mas ficou bem legal. Eles também usaram stop motion para fazer as cenas com o Grande Cthulhu.
Além do filme, o DVD contém uns extras incluindo um making of do filme e as cenas cortadas, ambos muitíssimo interessantes e hilários.
Acho que valeu à pena os $22 (incluindo frete) que gastei. É mais caro do que eu costumo pagar em DVDs, mas nesse caso tudo bem… foi por uma boa causa. 😉
Segundo dia de filmagem
Continuando o post de ontem…
Hoje foi um dia mais curto, das 7:00 às 11:00, pois eles só tinham uma cena para filmar com a gente (os marinheiros espanhóis). Mas foi muito mais legal que ontem…
Não usaram aquele galão de sangue, mas em compensação “afundaram” o navio. A cena envolvia a gente na sala de máquinas durante a batalha, com o navio todo fodido e prestes a afundar. A gente estava lá, completamente sujos de graxa e fuligem, com fogo, fumaça e labaredas para todo lado, tentando manter o navio funcionando, quando chega a ordem de abandonar o navio. Daí a gente larga tudo e sai correndo.
Foi super-legal filmar essa cena. Fizemos a cena algumas vezes, depois eles vieram dar closes da gente fazendo as nossas coisas, depois tiraram fotos.
Estou bem curioso para ver como é que vai ficar depois de pronto. Se não for cortada na produção final, claro. Mesmo assim, meu amigo falou que vai me arrumar uma cópia dos masters, assim eu posso ter tudo mesmo que não apareça no filme. Segundo o diretor assistente, nós vamos receber uma cópia do DVD com a versão final do filme em julho e ele vai ser mostrado no History Channel entre julho e novembro.
E é isso. Por enquanto, minha participação no mundo cinematográfico está encerrada. Vamos ver se aparece mais alguma coisa mais para a frente. 😉
Ah, o navio no documentário é a Infanta Maria Teresa, nau-capitânea da Marinha Espanhola, que foi afundada na Batalha de Santiago, em Cuba.
Superstar!
Tá bom, não sou “super”. Hmmm… e provavelmente nem “star”. 😉
Hoje foi o primeiro dia de filmagens do documentário. Cheguei às 7 da manhã lá (tinham pedido para eu chegar às 7:30), a equipe já estava toda lá e com praticamente tudo preparado. Esses caras acordam cedo mesmo.
Eu acho que não comentei, mas fui rebaixado de posto duas vezes. Fiz o teste para capitão, meu amigo me falou que eu ia ser um oficial, mas acabei como marinheiro mesmo. Tudo bem, está valendo.
Fez o maior frio o dia todo. Eu não me incomodo muito, mas os outros extras e os atores estavam sofrendo. Os extras especialmente, já que a roupa de marinheiro não tinha muita proteção, os outros pelo menos tinham camisa, colete, paletó, etc.
Não pude tirar muitas fotos, mas tenho algumas aqui embaixo. Cliquem para ampliar.
Este é o U.S.S. Olympia, um dos únicos quatro navios daquela época que sobraram e o navio de guerra de aço mais antigo ainda em existência.
Eu, vestido de marinheiro espanhol. Tirei a foto no fim do dia, já estava todo sujo e amassado.
O acampamento da equipe de filmagem. É incrível a organização desse pessoal, parece uma operação militar.
E não sei não o que estão reservando para as filmagens de amanhã, mas boa coisa não deve ser…
Amanhã tem mais!
Filmagem à vista!
Na sexta-feira começam as filmagens do documentário o qual vou atuar.
Vou sair daqui à pouquinho, tenho que ir até Philadelphia experimentar o uniforme que vou usar para o meu papel.
Não sei como é que vai ser no dia, mas se eu puder eu tiro umas fotos para colocar aqui.
O Chamado de Cthulhu
Comprei o filme “The Call of Cthulhu“, um filme mudo e em branco e preto produzido pela H. P. Lovecraft Historical Society, um fã-clube dedicado a tudo que se relaciona a Lovecraft e suas criações através do LARP chamado “Cthulhu Live“.
Ufa. Quantos links. 😉
Bom, comprei o DVD na semana passada, ele chegou ontem mas a gente só foi começar a assistir hoje (não terminamos). Mas eu queria escrever logo sobre isso, estou esperando já faz uma semana… 😛
O filme é um projeto amador que levou 4 anos para se concluir. Parece que eles usaram somente as técnicas e materiais existentes nos anos 20 (i.e. não tem CGI). E os diálogos foram traduzidos em 24 linguagens.
Estão recebendo resenhas excelentes, mas por enquanto não posso confirmar ou não se é bom mesmo, porque só assisti o começo. Depois eu volto e complemento este post.
Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagn!
Battlestar Galactica, redux
Lembram quando eu comentei sobre a nova série da Battlestar Galactica aqui e aqui?
Compramos o DVD com o episódio piloto (pagamos bem baratinho) e assistimos na sexta-feira e ontem à noite (são 4 horas). Agora, tendo visto com calma uma segunda vez, posso dar uma opinião mais imparcial e embasada sobre a nova versão:
Battlestar Galactica é DEMAIS!!!!!!! 😉
Agora é comprar os DVDs com a primeira temporada da série, que segundo consta é excelente também.
Mais sobre minha carreira como ator
Continuando a saga do documentário, hoje falei com o meu amigo e peguei detalhes sobre o papel que eu vou fazer.
Vou ser um oficial naval espanhol mesmo, mas o papel não vai ser falado… o que facilitou bem. Segundo ele, eu devo vou ficar lá na ponte do navio fazendo o que quer que os oficiais fazem.
As filmagens são daqui duas semanas, nos dias 11, 12 e 13 de novembro, lá no Penn’s Landing, em Philadelphia. O U.S.S. Olympia, que foi a nau-capitânea da frota americana nas Filipinas durante a guerra Hispano-Americana, “mora” lá e vai ser usado no filme (acho que vão maquiar ele como navio espanhol também).
Também segundo meu amigo, a gente vai ser super bem tratado, com comida boa e outras mordomias. Também periga de fazerem uma sessão de gala em algum lugar para a estréia do documentário, se sobrarem fundos do projeto. E ele disse que vai me dar uma cópia do DVD master da filmagem, com tudo que foi filmado, inclusive o “behind the scenes”…
O documentário vai ser exibido no History Channel em julho do ano que vem. Eu aviso assim que souber de mais detalhes, assim vocês podem tentar assistir. 😉
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