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Battlestar Galactica, redux

Lembram quando eu comentei sobre a nova série da Battlestar Galactica aqui e aqui?

Compramos o DVD com o episódio piloto (pagamos bem baratinho) e assistimos na sexta-feira e ontem à noite (são 4 horas). Agora, tendo visto com calma uma segunda vez, posso dar uma opinião mais imparcial e embasada sobre a nova versão:

Battlestar Galactica é DEMAIS!!!!!!! 😉

Agora é comprar os DVDs com a primeira temporada da série, que segundo consta é excelente também.

Serenity

Hoje fomos assistir “Serenity” (site oficial aqui, entrada no IMDB aqui).

O filme é derivado de uma série de TV da Fox chamada “Firefly“, que foi cancelada durante a primeira temporada (segundo o que li, a Fox melecou toda a ordem dos episódios, bagunçando tudo). O Scifi Channel atualmente está exibindo a série.

“Serenity” é o nome de uma nave da classe “Firefly”, comandada pelo capitão Malcolm Reynolds, que junto com a sua tripulação tenta sobreviver fora da Aliança, o regime autoritário que domina os planetas colonizados pelos humanos. Após a chegada de dois passageiros, um médico e sua irmã, eles começam a ser perseguidos pela Aliança e se envolvem nas mais loucas aventuras… 😉

O filme é muito bacana. Tem clima, tem suspense, mantém você grudado na tela. Você não precisa ter assistido a série para entender (dizem que a série é muito boa, mas eu não assisti), o filme conta tudo o que você precisa saber.

Uma ótima escolha para uma ida ao cinema.

Teatro em dose dupla

Pois é, duas peças no mesmo final de semana.

Na sexta-feira fomos assistir “Shakesploitation“, uma peça que faz parte do Philadelphia Fringe Festival, um festival anual que apresenta montes de coisas “alternativas”: musica, teatro, cinema, dança e outras cositas mais.

A peça é uma comédia que mostra “Hamlet” como um filme tranqueira de kung-fu, “Othelo” como um seriado de heróis negros dos anos 70 e “Romeu e Julieta” como um filme de zumbis. O ritmo é frenético e a interpretação normalmente boa. Demos bastante risada, embora em alguns momentos a história se “arrastava” um pouco, por conta de um pouco de exagero do tal ritmo frenético que mencionei. Mas foi legal, mesmo porque conhecemos dois dos atores que trabalhavam nela. :-)

E ontem fomos assistir “Good Evening“, uma peça escrita pelos finados Peter Cook e Dudley Moore.

Muuuito engraçada… o mais legal é que eles adaptaram a peça para o teatro onde estavam apresentando. Tem muitas partes onde eles tiram o sarro do pessoal do teatro, que são figuras conhecidas da maioria dos espectadores, pois o pessoal que vai a esse teatro normalmente compra ingressos para a temporada toda, todos os anos.

É difícil descrever da maneira como eles fizeram, mas vou tentar um exemplo: o diretor artístico do teatro sempre faz um pequeno discurso antes do início da peça, falando sobre as próximas peças, sobre comprar ingressos para o ano todo, para o pessoal desligar o celular, etc. No meio da peça tem um showzinho de marionetes, então eles fizeram uma marionete do tal diretor, e fizeram ela entrar no palco miniatura antes do show de marionetes, para falar as coisas que ele fala, só que tirando um sarro. O pessoal delirava de dar risada.

Agora é aguardar a próxima peça entrar em cartaz, que também promete ser legal.

A Marcha dos Pinguins

Fomos ontem à noite ao cinema, para assistir “March of the Penguins“, um documentário sobre os pinguins imperiais que mostra o ciclo anual de acasalamento deles.

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O filme é belíssimo. É engraçado, tocante, triste…

O Bob, ferrador com que trabalho, tinha assistido esse filme umas semanas atrás e comentou que, apesar de ter gostado, acho que eles “antropomorfizaram” muito os pinguins. Após assistir ao filme, eu acho que não.

Muito do nosso comportamento (mais do que gostamos de confessar) é instintivo. Atração pelo sexo oposto, amor ao parceiro ou à cria, tudo isso tem um componente instintivo muito forte. O fato que a gente adiciona uma cobertura “intelectual” por cima não muda muita coisa. Então, nada mais natural que os animais exibam comportamentos semelhantes. Não é preciso querer fazê-los parecer mais humanos, eles já são parecidos o suficiente por si próprios.

De qualquer forma, recomendo muito. Assistam se puderem.

Resenha: Phillips DVP642

Nossos dois DVD players morreram repentinamente esta semana, então tivemos que sair e comprar outro. Já não temos TV à cabo nem por antena, ficar sem os DVDs também é exigir muito. 😉

Então, já que tinhamos que comprar um player novo, fiz uma pesquisa para descobrir algum que podia ser aberto para tocar DVDs de qualquer região.

Descobri que no Wal*mart eles estavam vendendo o Phillips DVP642, por um preço bem em conta (não pagamos nem $60). Fomos até lá e compramos o último que tinha na prateleira. :-)

Trouxe para casa, instalei, fiz o cambau para desbloquear e tudo funcionou direitinho. Esse player é bem bacaninha, tem Dolby Digital, saída para som via cabo ótico e coaxial e, mais importante, toca uma porrada de tipos de disco e formatos diferentes, inclusive CDs com filmes em AVI com legenda no formato SRT (apesar de que eu fiz um teste rápido mas não consegui fazer a legenda funcionar). Fora isso, o resto tocou, inclusive DVDs pirat… hãã, caseiros com codificação para outras regiões. 😉

As primeiras impressões sobre esse aparelho foram bem boas. Só espero que dure mais do que o último que comprei.

Se alguém se interessar, aqui está o link para o DVD player no Wal*mart e o link para os cambaus para desbloqueá-lo.

Quarteto Fantástico

Neste último final de semana, além de termos assistido “Land of the Dead”, também fomos ver “Fantastic Four“.

Resenha abreviada: nhé.

Agora os detalhes… 😉 não acho que existam muitos spoilers possíveis nesse filme, uma vez que a história é super-simples. Mas primeiro um pouco de história.

O Quarteto Fantástico (daqui para a frente referido como F4), criação de Stan Lee, tem um lugar importante na história dos quadrinhos. Foi esse o título da editora Marvel que lançou o conceito de “continuidade” nos quadrinhos, coisa que até então não existia.

Antes, tudo o que acontecia entre uma história e a próxima era esquecido, nada permanecia. Quando uma história começava, era como se as outras nunca tivessem acontecido. Já nas revistas do F4, se a sede deles era destruída numa edição, por exemplo, nos próximos números da revista eles tinham que lidar com o problema de estar sem casa, de reconstruír o prédio, de recuperar coisas perdidas. Isso permitia que se contasse histórias muito mais elaboradas, uma vez que não se estava limitado às páginas de um número da revista.

Idéia simples, não? Mas foi o ovo de Colombo que transformou os quadrinhos da época no que eventualmente é o padrão hoje em dia.

Bom, mas voltando ao filme.

O filme mostra uma adaptação da origem do F4, com mudanças muito importantes que eu achei que ficaram uma bosta.

Nos quadrinhos, os quatro embarcam em um foguete desenvolvido por Reed Richards para um vôo de teste. Enquanto no espaço, são atingidos por uma tempestade de raios cósmicos, que faz com que o foguete caia mas que concede super-poderes à eles.

No filme, eles vão para uma estação espacial de propriedade de Victor Von Doom. Lá, eles são atingidos pela tempestade e gradualmente adquirem seus poderes.

Até aí, tudo bem, são só detalhes. O problema é que no filme eles colocaram Von Doom junto com eles na estação.

Um outro parêntesis para falar de quadrinhos. Nos quadrinhos, Victor Von Doom, ou Doctor Doom, é um dos vilões mais impressionantes do universo da Marvel. Soberano absoluto de um país europeu chamado Latveria, que ele governa com mão de ferro, Dr. Doom é carismático, arrogante e uma figura que, apesar de odiada, impõe respeito e medo em todos à sua volta. Seus poderes vem da armadura que usa, que é algo do tipo da armadura do Homem de Ferro.

Pois bem, no filme, Von Doom acaba virando um homem de metal com poderes que afetam eletricidade. Até aí, também mais ou menos tudo bem. O problema é que ele virou um vilão bundão. Para começar da voz e do porte físico, passando pelo plano babaquinha para separar os quatro. A batalha final (aliás, a única) entre ele e o F4 é fraquíssima, ele não dá nem para o cheiro.

Eles tentaram colocar no filme a dinâmica que existe entre os quatro personagens principais, e até certo ponto são bem sucedidos com o Coisa e o Tocha Humana. Mas o Sr. Fantástico e a Mulher Invisível ficaram meio forçados, não convencem.

Comparado com os filmes recentes de super-heróis que tem saído, o F4 realmente decepcionou. Ao invés de gastar dinheiro indo ver esse filme no cinema, talvez seja melhor assistir aos filmes dos X-Men ou do Homem-Aranha em DVD de novo. 😐

Terra dos Mortos

Então… assistimos “Land of the Dead“, do George Romero.

Romero foi o cara que basicamente criou o gênero de filmes de zumbi, com a sua Trilogia dos Mortos (“Night of the Living Dead“, “Dawn of the Dead” e “Day of the Dead“).

O filme mostra o que acontece um tempo depois do “Dawn of the Dead”, quando os zumbis dominaram o mundo e restam poucos humanos, concentrados em fortalezas urbanas. O problema começa quando os zumbis começam a evoluir e a trabalhar em conjunto…

Nem a Lydia nem eu gostamos muito do filme, ficamos bem decepcionados. É um filme de zumbi mediano, com nada de excepcional. Achamos que o remake de “Dawn of the Dead”, por exemplo, ficou muito mais legal (comentei sobre esse filme aqui).

O texto a seguir contém alguns spoilers leves, portanto se não quiser saber mais nada pare de ler por aqui.

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Morcegando

Fomos assistir “Batman Begins” ontem à noite.

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A idéia do filme era recomeçar a sequência de filmes do morcegão no cinema (descartando os filmes horrendos que tinham sido feitos antes) e recontar a história dele desde o começo.

Estou contente em poder dizer que ficou bom. :-)

Tem muita história e um plot bom. Tem ação, na maioria com lutas bem brutais e rápidas. Como meu sobrinho comentou, na maior parte do tempo você não consegue nem saber onde o Batman está no meio da briga, na confusão de capa, movimentação e neguinhos sendo jogados longe. Meu sobrinho não gostou, mas eu achei que ficou muito bom, pois esse seria mesmo o jeito do Batman lutar, usando confusão e escuridão para poder enfrentar montes de caras ao mesmo tempo.

Acho que a maioria do pessoal que sofreu ao ver o que fizeram com o Batman nos filmes anteriores vai ficar satisfeito ao ver esta nova interpretação.

Sin City

Fomos assistir “Sin City” (site oficial, IMDB) ontem… que filmão!

Para quem não sabe, “Sin City” é uma série de quadrinhos e graphic novels escritas e desenhadas por Frank Miller, um dos caras que revolucionou e trouxe de volta à tona os quadrinhos de super-heróis na década de 80. Frank Miller inclusive é um dos diretores do filme (junto com Robert Rodriguez e Quentin Tarantino), o que pode explicar o fato da adaptação ter saído tão boa.

O filme é uma colagem de histórias tiradas de alguns desses quadrinhos, conectadas por lugares e eventos. São, hmmm, acho que duas cenas curtas (no começo e no final) e quatro histórias.

Os quadrinhos são desenhados num estilo muito bacana, usando somente contrastes de sombra em branco e preto (e ocasionalmente uma ou outra cor, por exemplo uma marca de batom vermelho). Vejam este exemplo aqui. O filme imita esse estilo (é filmado em branco e preto e tratado para criar os mesmos efeitos) e inclusive tem várias cenas copiadas exatamente de como aparecem nas revistas.

O filme é escuro, violento e captura bem a atmosfera da vida em Sin City, uma cidade corrupta e opressiva. Podem assistir sem susto. 😉

Para maiores informações sobre as séries em quadrinhos, visitem o site oficial da Dark Horse.

Volta pro poço, menina!

Fomos assistir “The Ring 2“, a sequência do “The Ring“, um dos melhores (IMHO) filmes de horror dos últimos anos.

Bad idea. Depois de um tempão sem ir ao cinema, podíamos ter assistido algo melhor. Esse filme sofre do mal comum à maioria das sequências: a boa idéia do filme original é deturpada e/ou abandonada e o resultado final acaba exagerado e forçado.

O resto do post contém alguns spoilers moderados, portanto não continuem à ler se não quiserem saber de nada.

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