Posts tagged Resenha
Ceia garantida
Passamos no supermercado natureba hoje e compramos um Tofurky Vegetarian Feast para comermos na noite de Natal.
Para quem se interessar, tem uma resenha do produto, com video e tudo, neste link aqui.
The Mist
Acabamos de voltar do cinema. A gente ia assistir “The Golden Compass”, mas na última hora decidimos assistir “The Mist” (link para o IMDb, link para o site oficial do filme), a adaptação para o cinema da história de mesmo nome do Stephen King. Sábia decisão.
Depois de uma tempestade violenta, os moradores de uma cidade do Maine (para variar) são surpreendidos por um nevoeiro pesado que desce das montanhas. Encurralados em um supermercado, eles tem que tentar sobreviver, enfrentando criaturas que habitam a neblina e também uns aos outros.
Eita resumo digno de jornal! 😛
A adaptação está extremamente fiel à história original, que eu já tinha lido faz tempo e gostado. A única coisa importante que é diferente é o finalzinho (acho que o final original não ficava muito bom para filme, pois deixa a história meia aberta… você não sabe o que acontece). Eu prefiro o final original, mas a mudança ficou bem ok, eu acho.
Podem ir assistir sem susto (ou com susto, sei lá), vale à pena.
Mini-resenhas: Arkham Horror & Zombies!!!
Como só a Juliana lembrou, foi meu aniversário na semana passada… e o da Lydia também. 😛
A gente já tinha comprado os telefones como “presente”, mas meu cunhado me deu um dinheiro para eu gastar na loja de quadrinhos (pois eles não puderam passar lá para me comprar um presente). Aproveitando a liquidação com 20% de desconto que a loja teve na terça-feira, fui lá para maximizar meus dólares.
Coloquei um dinheirinho a mais em cima e comprei dois jogos: Arkham Horror e Zombies!!!, jogos que já estava namorando faz tempo.
Joguei o primeiro sozinho ontem (não terminei) e o segundo com a Lydia, hoje. Abaixo estão as primeiras impressões de ambos.
Arkham Horror
Esse jogo é ambientado na mitologia Lovecraftiana, onde os jogadores trabalham como um time para derrotar um mal que ameaça destruir o mundo. É um jogo colaborativo, onde todo mundo joga contra o jogo, ou todos ganham ou todos perdem.
O jogo é impressionante pelo número de componentes e pela qualidade dos mesmos. A produção do jogo está impecável, com material do melhor, não tem nenhum componente, seja tabuleiro, os baralhos ou as pecinhas que não seja excelente.
As mecânicas do jogo são interessantes, embora um tanto elaboradas. Não são necessariamente complexas, muito pelo contrário, mas tem bastante coisa acontecendo à cada rodada. Tive que jogar com o manual aberto, acompanhando pelas regras, por várias rodadas até cobrir mais ou menos todos os aspectos das regras. Mas até aí, isso é normal. O nível de detalhe é necessário para cobrir a gama de ações possíveis criadas pela ambientação.
Por enquanto, gostei bastante. A Lydia, que meio que assistiu o jogo, gostou também. Um problema que ficou bem evidente no meu teste solitário é que jogar com menos que 4 pessoas provavelmente torna o jogo extremamente difícil. Isso é facilmente resolvido, no entanto, bastando usar uma regra alternativa do próprio criador do jogo (veja Suporte, abaixo) que recomenda usar um time de 4 personagens no jogo solitário ou em dupla.
Zombies!!!
Outro jogo de horror, este ambientado nos filmes de zumbi.
Em muitos aspectos, esse jogo é o oposto ao Arkham Horror… as regras são simples e os componentes são bem fraquinhos.
O tabuleiro é montado à medida que o jogo avança, mas os tiles são feitos do mesmo material que as cartas. Ou seja, entortam e não ficam parados no lugar. Nossa mesa tem tampo de vidro, então os pedaços do tabuleiro ficavam escorregando para todo lado cada vez que a gente encostava neles.
As regras são muito simples. O objetivo do jogo é ser o primeiro a chegar no heliporto e fugir, largando os outros para trás. No caminho, luta-se com zumbis e tenta-se atrasar os adversários usando cartas e o movimento dos zumbis.
Mas o fato de ter regras simples e componentes meio capengas não quer dizer que o jogo não seja bom. É bem divertido, provavelmente muito melhor com 3+ jogadores. A cidade rapidamente se enche de zumbis (vem 100 miniaturas plásticas na caixa) e o movimento se torna bem complicado. Coisas como armas são difíceis de obter, normalmente necessitando que você vá até certos lugares do tabuleiro para pegá-las, o que involve passear pelas ruas e entrar em prédios, ambos abarrotados de zumbis.
Por enquanto (apenas uma partida) gostamos do jogo. É provavelmente uma boa pedida para jogar com gente menos acostumada com jogos de tabuleiro.
Suporte e expansões
Ambos os jogos tem sites oficiais com montes de informações: erratas, regras alternativas, FAQs, material extra, etc:
– Site oficial do Arkham Horror
– Site oficial do Zombies!!!
Além disso, ambos também tem expansões disponíveis:
– Lista para Arkham Horror
– Lista para Zombies!!!
Eu só tenho as caixas básicas, pelo menos por enquanto, mas vai saber… quem sabe no Natal? 😉
Uma verdade inconveniente
Acabamos de chegar do cinema, onde fomos assistir “An Inconvenient Truth“, o filme do Al Gore sobre Aquecimento Global.
É o filme mais aterrorizante que eu já assisti.
Não porque o filme mostra catástrofes ou coisa assim. Ele é baseado na maior parte em uma palestra que o Al Gore apresenta já há anos sobre o assunto, onde ele apresenta de maneira clara e bem explicada os estudos e fatos aceitos pela comunidade científica. São as consequências que você percebe no que está vendo que são horríveis e inescapáveis. Uma vez que ele mostra os fatos, as conclusões se apresentam automaticamente para você, sem necessidade de serem apresentadas. Olhando em volta no cinema, via as pessoas silenciosas, olhando a tela, cobrindo a boca com a mão, naquele típico gesto de horror.
O Al Gore, como talvez vocês se lembrem, foi o presidente eleito em 2000 que teve seu cargo roubado por manipulações legais pelo Moita do Mal. Depois disso o Gore se aposentou da política e voltou a se dedicar ao ambientalismo.
Recomendo muito mesmo esse filme, especialmente para o pessoal que mora aqui nos EUA. Os EUA são os grandes culpados pela situação atual, contribuindo com 1/3 do total mundial dos gases que causam o efeito estufa, mas são os que mais tendem a ignorar o problema.
Teatro: “A Skull In Connemara”
Ontem fomos ao teatro assistir “A Skull In Connemara“, uma comédia de humor negro irlandesa. O Bob, um dos ferradores com quem trabalho, está no papel principal (ele é o cara barbudo nas fotos no link da peça).
Gostamos bastante. A produção está muito boa, a peça é bem legal (o autor já ganhou vários prêmios, incluindo um Oscar por trabalhos com curta-metragens), é capaz até de eles ganharem algum prêmio com ela. Demos muita risada, apesar de boa parte das coisas das quais rimos serem bem séria e não serem motivo de brincadeira (mas é humor negro, como já falei).
Depois da peça saímos com o Bob para tomar uma cerveja e bater papo, o que é sempre legal.
The Root Of All Evil
Assisti à minissérie em 2 partes, “The Root Of All Evil“, que havia mencionado antes neste post.
Achei bem legal, porém no final das contas, insatisfatória. Existem dois problemas graves com a série.
O primeiro é que a série abordou montes de coisas, mas não dedicou tempo suficiente para elas. Como eu estou à par das questões morais, científicas e filosóficas mencionadas, eu sabia imediatamente do que eles estavam falando, mas para o público em geral esse não vai ser o caso. Não houve tempo suficiente para que Richard Dawkins explicasse direitinho o processo que leva à cada uma das idéias apresentadas, então quando elas são apresentadas elas acabam soando da mesma maneira que qualquer idéia religiosa: é assim e pronto.
O segundo problema é que durante as entrevistas que ele faz, ele não faz as perguntas certas quando confronta alguém sobre alguma posição duvidosa. Isso acabou gerando confronto ou deixando a conversa meio vaga, sem demonstrar exatamente qual era o problema que Dawkins estava tentando apontar.
Mas, enfim, ao menos algum canal passou um documentário mostrando a posição dos ateus. Se vocês tiverem oportunidade, assistam. Não acho que essa série vá mudar nada no sentido de fazer as pessoas questionarem a fé cega em instituições arcaicas e com prazo de validade vencido, mas enfim… achei estranhas essas falhas, considerando-se que o Richard Dawkins é um cara inteligentíssimo.
Se vocês quiserem ver e ouvir um pouco mais do material dele, tem um monte de entrevistas e trechos de programas neste link.
King Kong
Vimos “King Kong“, a nova versão do macacão feita pelo Peter Jackson, o tal do “Lord of the Rings“.
O pessoal pelo mundo parece estar gostando muito… mas para a gente foi uma droga. O filme realmente é excelente em termos de filmografia, cenários e efeitos especiais, mas isso era de se esperar… eu não considero isso o quesito mais importante atualmente quando avalio um filme.
O que estragou o filme foi o exagero demasiadamente exageradamente exagerado de algumas cenas, o que acrescentou algo em torno de uma hora extra ao filme, sem necessidade. Chegou uma hora em que eu realmente estava a ponto de sair do cinema porque não aguentava mais. Só não saímos porque somos teimosos, já tínhamos pago o ingresso, e depois não ia poder fazer uma resenha completa do filme.
Depois que o macaco é levado para Nova Iorque, o filme apressa o passo e fica “streamlined”. Mas antes disso, é uma enrolação e um exagero absurdo.
Os spoilers estão abaixo, se alguém quiser ler. Vou deixar um espaço em branco no final do post para evitar que quem quiser comentar leia por acidente.
Revisitando Cosmos
Estamos reassistindo “Cosmos“, a minissérie escrita e apresentada por Carl Sagan, que assisti na TV há uns 20 e tantos anos atrás. Reassistindo no meu caso, pois a Lydia nunca tinha visto, mas está adorando.
Sobre o Carl Sagan, só tenho um comentário: êta cabra bom.
Essa série é um dos melhores documentários científicos que já assisti, e 25 anos depois de ter sido feito ainda é super-atual. A edição que está sendo distribuída pela revista Superinteressante é a uma versão remasterizada e atualizada, com comentários extras de Sagan mostrando alguns avanços que haviam ocorrido desde a filmagem da série.
Assistindo a série, que reconta a história do universo e da criação da ciência, combinando física, astronomia, biologia, etc, não me canso de pensar como aquilo tudo é bonito e inspirador. O universo é uma coisa linda, e a ciência, fruto da curiosidade humana que nos possibilita entendê-lo, também.
A série é narrada de uma maneira simples e agradável, que mostra o quanto interessante é o processo científico, não como é ensinada nas escolas. Pessoal mais jovem que nunca assistiu essa série, façam um favor à vocês mesmos: passem na banca e comprem. Vocês não vão se arrepender.
Eu fiz um curso de física muitos anos atrás, super-compreensivo, que era ensinado da mesma maneira, mostrando o lado humano dos cientistas, contando a história deles e todo o processo pelo qual passaram para chegar nas descobertas deles e daí entrando na teoria pesada, e foi uma das coisas mais legais que já fiz em termos de curso. Foram 3 ou 4 semestres, se não me engano. O curso não era vinculado a nenhuma escola, era um cara que dava por fora e era pago, mas valeu cada centavo. Se as aulas de física e matemática nas escolas fossem dadas como o Carl Sagan apresenta a série, garanto que muito menos gente iria torcer o nariz quando ouve falar desses assuntos.
Teatro: “The Lady In The Van”
Ontem fomos assistir “The Lady In The Van” no teatro onde vamos regularmente.
Essa peça originalmente foi apresentada com um elenco grande, em esquema de super-produção, inclusive com carros no palco. Mas como o teatro aqui é pequeno, eles tiveram a idéia de fazer a peça usando… fantoches. Assim podiam ter casas, carros e um monte de personagens no palco, sem precisar de muito espaço físico. Para isso, contaram com a ajuda do Mum Puppettheater, um teatro em Philadelphia especializado em fantoches, marionetes e etc.
Além disso, o Jered, um dos atores que manipulavam os fantoches, é nosso amigo. Depois do espetáculo nós esperamos lá fora para dar um oi para ele.
Essa produção foi bem diferente do que eles costumam apresentar nesse teatro, e muita gente aparentemente não gostou pois depois do intervalo no meio da peça, montes de assentos ficaram vazios. Realmente a história, apesar de interessante, estava meio devagar mesmo. E a mistura de atores com bonecos talvez não seja do agrado de todo mundo.
De qualquer forma, acho ver os carrinhos em miniatura andando no palco dos bonecos, com o Jered fazendo os barulhos de motor falhando e estouros de escapamento valeu o ingresso… foi muito engraçado.
O Chamado de Cthulhu, continuação
Continuando o post anterior.
Assistimos o resto do filme, finalmente. Demorou tanto porque a gente normalmente só assiste um pouco de TV (filmes em DVD) enquanto janta, e isso complica para assistir filmes mudos… precisa ficar olhando para a tela e não dá para comer. 😉
Bom, o filme é bem legal, ainda mais considerando que foi produzido, literalmente, em fundo de quintal.
O enredo segue fielmente a história, com alguma simplificações por ser mudo. Os efeitos são bem legais, por serem tão simplistas. Por exemplo, numa cena onde marujos estão desembarcando numa ilha, a água em volta do barco é uns toldos de plástico preto, sacudidos pelo pessoal fora de câmera. Pela descrição parece horrível, mas ficou bem legal. Eles também usaram stop motion para fazer as cenas com o Grande Cthulhu.
Além do filme, o DVD contém uns extras incluindo um making of do filme e as cenas cortadas, ambos muitíssimo interessantes e hilários.
Acho que valeu à pena os $22 (incluindo frete) que gastei. É mais caro do que eu costumo pagar em DVDs, mas nesse caso tudo bem… foi por uma boa causa. 😉
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