Boardgame Kitteh

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Foto tirada pela minha irmã durante uma partida de Carcassonne.

Protestar tudo bem…

…mas pelo menos escreva um cartaz inteligível, né?

Alguém sabe me dizer contra (ou a favor de) quê este tiozinho estava protestando? Tirei Minha irmã tirou a foto hoje à tarde aqui perto de casa.

question911

Esperando visitas

E neste final de semana chegam meu pai, minhas duas irmãs. E também chega o namorado de uma delas de bicão. 😉

Vai ser legal. Meu pai veio para cá pela última vez há uns 12 anos atrás, minha irmã mais nova há 10. Ninguém chegou a ficar aqui nesta casa onde moramos.

Só fico chateado que o Van Gogh não vai estar aqui… depois de tantos anos, perdeu a visita por só 3 meses. :-(

Resultado da sessão de música

Ontem fui até a casa do meu amigo Bob para tocar com o pessoal. Tocamos várias músicas com vários níveis de sucesso.

Tinha um bando de gente tocando: Bob e Pete tocando violão, o filhinho do Pete tocando baixo, a filha do Bob tocando mandolin, uma amiga dela tocando piano, a outra filha do Bob cantando e eu na bateria.

A Lydia foi também para tentar filmar alguma coisa. Este aqui foi o clipe que saiu melhor: (Update: coloquei uma versão ainda melhor no YouTube)

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Tem outros 2 clipes, mas não vou colocar porque no primeiro a minha bateria estava ligada na mesa de gravação, então o único som dela no vídeo é o das minhas baquetas batendo nos pads de borracha. E o segundo clipe está um fiasco, então não coloco para não passar vergonha. :-)

O dia dos pais e o negro preto

Às vezes a gente quer comentar  uma coisa e acaba falando de outra. Já aconteceu com vocês?

Pois eu queria falar sobre o dia dos pais ontem, que foi bem legal. Demos uma camisa do São Paulo pra ele, ele usou ontem mesmo. Foi um dia tranquilo e bom, em que conseguimos curtir bem o véio, a Juju e eu.

Mas no fim eu vou acabar falando sobre outra coisa, não tão feliz quanto o dia dos pais. Questão de poucos minutos que me deixaram bem pensativa.

No sábado, eu fiquei de encontrar a Juju na estação Tietê do metrô e, de lá, a gente pegar o ônibus pra Mairiporã, onde o véio mora.

Então, sábado à tarde, peguei um ônibus pra chegar até o metrô. Andar de ônibus já é aventura; busão pro Jabaquara, então… já chegou lotado. Fiquei lá na frente mesmo, perto da catraca, já que ia descer no ponto final. Depois de pouco tempo, subiu um homem, devia ter seus 50 anos, mas não dá pra saber, era negro, a gente nunca consegue saber a idade real deles, eles demoram a envelhecer.

Esse era daqueles negros bem escuros mesmo. Daqueles que a gente vê pouco agora. Porque a gente se acostuma a chamar de negro a qualquer um que não seja branco, mas negão mesmo, mesmo, a gente não vê tantos assim. E esse era.

Assim que ele subiu, já percebi que as pessoas ficaram meio ressabiadas. Piorou quando ele abriu a boca: bêbado feito um gambá. Como diz a mãe do Dádi: tava “torrado”. Preto, bêbado, já viu. Só não abriu uma clareira no ônibus porque realmente tava lotado demais até pra isso. E eu, prestando atenção, comecei a observar do meu cantinho – estava relativamente longe dele, espremida perto da catraca – enquanto as pessoas começaram a fingir que ele não estava lá. Como todo bom bêbado, ele queria conversar, e começou pelo motorista.

“Negro, você é lindo (detalhe, o motorista era branco, ele é que chamava a todo mundo de negro). Porque você trabalha, e muito. Você tem filhos? Amanhã é dia dos pais, e você tem que estar lindo para seus filhos. Esteja lindo, negro.”

Até aí tudo bem. Fica mais impressionante quando eu lembro da docilidade com que ele se dirigia às pessoas, que aumentava na mesma medida em que elas tentavam se afastar dele. O motorista conversou com ele numa boa, na medida do possível. Ele continuou:

“Eu sou um negro preto. As pessoas têm medo de mim, porque eu sou um negro preto.” E riu. E continuou:

“E no negro preto a madeira canta.”

Avançou um pouco mais pra dentro do ônibus, encontrou uma mulher com a filha (de uns 16 anos mais ou menos):

“É sua filha, minha negra? Se ela tiver pai, diga pra ela dizer pra ele que ela o ama muito. Eu tenho duas filhas, mas elas não querem falar comigo, estão brigadas comigo. Amanhã é dia dos pais, e sua filha tem que estar linda para ver o pai dela, e dizer que ela o ama muito. Eu tenho duas filhas: uma de 25 e uma de 27. Mas estamos brigados e elas não falam comigo.”

“É. No negro preto, a madeira canta, canta.”

A menina ficou dura feito um espeto de bambu. A mãe respondeu com educação aquelas frases curtas, sabe? de quando você só responde o mínimo pra cortar a conversa logo. O homem repetiu-se em alguns comentários, como convém aos bêbados. Desceu pouco depois.

Existem várias formas de se enxergar (ou não) o mundo; eu sou defensora da ideia de que o momento histórico nunca passa. Não vou me estender sobre esse conceito aqui, mas já cheguei a conversar sobre isso com algumas pessoas. É engraçado quando você pensa que a escravidão foi “abolida” em 1888 e que, em 1889, no Hino à República apareça “nós nem cremos que escravos outrora tenha havido em tão nobre país”. Outrora… um ano antes! Vocês conhecem o Hino à República, né? Por favor. Vai lá o Rui Barbosa, rasga um monte de documentos comprobatórios da escravidão (aceita até 1888, repudiada em 1889) e pronto, acabou a escravidão e todos os seus rastros, suas sequelas… coisa incrível, né? Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós.

Mas é assim que quase todo mundo pensa. Na escola a gente aprende que isso foi “há cem anos atrás”, como se esse tempo, na história de um país, fosse uma eternidade, e parece que o passado não tem relação nenhuma com a atualidade. Você cresce convenientemente achando que passou, que agora são “novos tempos”, e o avanço das tecnologias faz parecer que a distância entre passado e presente é ainda maior, camuflando muitas coisas que continuam muito parecidas, se não iguais, aos tempos de “outrora”. Novos tempos, é? De repente, mais de cem anos depois, eu vejo entrar num ônibus um estereótipo do “bom escravo”, e não consigo acreditar no que eu vejo acontecer. Não precisava nem de muita sensibilidade. Aos que me achem radical, dá pra citar milhares de outros exemplos desses resquícios históricos que muitos, hipocritamente, dizem não existir mais. Pedindo, eu volto pra escrever sobre isso.

Depois que ele desceu, percebi suspiros de alívio, algumas reclamações, muitas piadas, risos gerais. E eu fiquei mesmo com vontade de chorar.

A verdadeira razão da guerra contra o Iraque?

Mais um exemplo do porquê da religião ser danosa à sociedade: o ex-presidente francês, Jacques Chirac, declarou que quando Bush tentou alistar a França para a guerra contra o Iraque, um dos “argumentos” era que a guerra era para atrapalhar os planos de Gog e Magog (agentes de Satã durante o apocalipse).

Essa notícia não teve muita divulgação por aqui, mas apareceu em jornais pelo mundo. Links para artigos em jornais de South Carolina e um de Toronto. Para quem lê francês, pode procurar outros artigos aqui.

Pois é. Se verdadeira, toda essa zona, morte e gastos monstruosos dos últimos 6 anos foi causada por… o que? Ignorância? Estupidez? Malícia? Incapacidade de distinguir contos de fadas da realidade?

Não me surpreenderia nada se essa fosse a razão para ele ter iniciado a guerra. Essa gente como ele é doente da cabeça. Basta ler os posts que eles colocam nos fóruns na internet para ver (boas coleções aqui, aqui e aqui). Gente que acredita em possessão demoníaca, rapture, criacionismo e outras papagaiadas do gênero não tem que ter poder de decisão sobre um país, pois não conseguem tomar decisões racionais baseadas na realidade e no bem-comum.

E tome mais pew pew pew!

Tome isto, isto, isto e mais isto, seu alvo safado!

Tome isto, isto, isto e mais isto, seu alvo safado!

Hoje eu e a Lydia fomos praticar tiro ao alvo, junto com aquela cliente minha com quem fui da outra vez. Foi a primeira vez que a Lydia atirou com arma de fogo (ou qualquer arma, para falar a verdade), ela usou o revólver da minha cliente.

Resolvi alugar uma pistola semi-automática para experimentar e o tiozinho do lugar recomendou esta 9mm Springfield XD. Achei essa pistola bem legal, é bem mais leve que o trabuco que usei da outra vez (o corpo da pistola é feito de um polímero, não de aço), mas em compensação tem um coice maior.

Gastei uma caixa de 50 balas. Aqui estão dois dos alvos que usei. No primeiro foram 20 tiros a 15 jardas (13.70 m) e no segundo foram 10 tiros a 25 jardas (22.85 m). O segundo alvo estava no escuro, lá no fundo e eu não conseguia ver onde estava acertando para corrigir, foi às cegas mesmo.

pewpewpew3 pewpewpew4

A Lydia gostou e quer voltar para experimentar a semi-automática também… quer ser pistoleira agora. 😛

Por que a tartaruga atravessa a rua?

Olha que fofura!

Olha que fofura!

Não sei a resposta, mas hoje eu e meus amigos ferradores paramos o caminhão para tirar uma micro-tartaruga da estrada, antes que ela fosse atropelada. Uma menina que passava patinando por ali até parou para testemunhar o resgate. :-)

Por aqui tem tartarugas selvagens, andando para todo lado. Quem já lê o blog faz tempo talvez se lembre desta aqui,  ou então destas. Já tive que tirar tartarugas do meio da estrada outras vezes, inclusive uma deste tamanho.

Mudança no layout

Como tem gente caindo aqui via search e deixando comentários em posts mais antigos, movi a caixinha de “Recent Comments” mais para o topo da coluna ali da direita, para ficar mais visível.

Desse jeito vocês conseguem ver mais facilmente quais são os posts onde foram deixados os últimos comentários e decidir se algum tópico interessa reler.

Clube da Dieta, update

Gente, depois de 14 dias de alucinações e des-gostos a base de 1.200 kcal/dia, fui feliz e pimpona na consulta com a endocrinologista. Trago de lá o primeiro update: engordei 400 g. Depois disso, só posso concluir:

FUJAM DESSA QUE É ROUBADA!

Famoso “pague para entrar, reze para sair”. Paguei, portanto, vou persistir um pouco mais. Daqui a 15 dias postarei novas agruras e desventuras da vida de pseudobusca pela saúde.

Pelo menos tenho uma notícia boa: fui convidada para o clube das Desperate Housewives. Que aliás, diga-se de passagem, nada tem a ver com dieta… estou só aproveitando o mesmo post para falar de duas coisas diferentes. Trata-se de um clube privado de amigas, todas casadas, que se reúnem a cada vez na casa de uma delas – depois de expulsar o respectivo marido, lógico – para rir, comer, beber, fumar, trocar figurinhas etc etc. Eu, que não fumo nem bebo (e agora também não como, nhéu) pelo menos espero poder rir bastante e trocar figurinhas. A próxima reunião é neste sábado! Torçam para eu passar no teste e conseguir entrar para a irmandade! =D

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