Pé na Estrada
Em Charleston
Estamos em Charleston, South Carolina, onde fica a empresa onde a Lydia trabalha. Ela vem para cá a cada um ou dois meses, e desta vez eu vim com ela. Ela vai ficar trabalhando e eu vou ficar passeando. Mais ou menos. Tenho uns serviços de website para fazer, e vou fazer umas coisas para a empresa dela também.
A cidade é bem legal, pelo menos esta parte aqui onde estamos ficando, chamada “French Quarter”, neste hotel.
Vamos aproveitar para ir visitar a Bewitched, que agora mora aqui perto, e voltamos para casa no domingo.
De volta de Cincinnati
Cheguei da convenção de ferradores hoje de madrugada (umas 2:30 da manhã… tivemos problemas na estrada).
A convenção foi interessante, aprendi algumas coisinhas e voltei com bastante coisa sobre o que pensar. Também fiz uns contatos comerciais e umas amizades.
Agora tenho que esperar até terça-feira à noite para ver a Lydia, pois ela foi na quinta-feira para uma convenção também. 
Cincinnati ou brejo!
Amanhã de manhã parto para Cincinnati, Ohio, para participar do “International Hoof-care Summit“, uma das duas grandes convenções anuais de ferradores aqui nos EUA (a outra é a da American Farriers Association).
Eu já fui nas duas convenções, mas achei o Summit muito melhor em termos de aprendizado. Eles tem palestras e discussões o dia todo, inclusive várias sessões acontecendo ao mesmo tempo, desde manhã cedo até a noite, enquanto a convenção da AFA só tinha umas 4 ou 5 palestras meia-bocas, no máximo. Fiquei bastante decepcionado quando fui nessa da AFA no ano passado.
Vamos eu e um outro ferrador amigo meu, na picape dele. São umas 8 horas e meia daqui, mais ou menos, mas vale mais à pena do que ir de avião (além do mais, ele tem medo de voar).
Até a volta!
Transporte à moda antiga
Eu e o Pete, um ferrador amigo meu, estavamos trabalhando num estábulo hoje de manhã. O tempo está horrível, chovendo, lá fora nos pastos está uma lama danada, e além disso os cavalos não estão com muito casco, o que é normal no inverno (eles crescem pêlo ao invés de casco, então muitos não precisavam ser ferrados ou casqueados na frequência normal).
Bom, mas o importante é que acabamos o serviço bem mais cedo do que esperávamos, então a cliente nos convidou para ir até um diner para tomar café da manhã (apesar de àquela altura do campeonato já serem uma 11:00 da manhã). Como comida de graça é sempre bom e a gente não tinha mais nada para fazer depois daquela parada, nós aceitamos.
Fomos então até o tal diner lá perto da fazenda e acabamos encontrando Lee the Horselogger no estacionamento do lugar, onde ele chegou ontem à noite.
Diagnosticado com câncer, ele saiu de Montana em agosto de 2006 para atravessar os EUA em uma carroça puxada por draft horses. Chegou deste lado do país depois de um ano e planeja agora voltar para o oeste, para San Francisco, na Califórnia. Ele mora na carroça dele, que mais parece uma casinha sobre rodas. A frente da carroça é de plexiglass, e na porta tem um corte por onde ele passa as rédeas para poder “dirigir” os cavalos.
Conversamos um pouco com ele, que pareceu ser um cara bem bacana, pelo menos até onde se pode perceber em alguns minutos. Vimos os cavalos, que são da raça Suffolk Punch, pelo que ele diz muito raros (mais ou menos 1400 no mundo todo). Eu nunca tinha visto cavalos dessa raça.
Tem um vídeo de uma entrevista aqui neste link, para quem quiser assistir.
Muito louca essa vida do cara. Uma coisa posso dizer, isso é uma coisa que não se vê todos os dias. 
De volta
E estamos de volta. Chegamos no sábado à noite.
Nossa estada no Brasil foi tranquila, passamos a maior parte do tempo com família. Vimos poucos amigos, o que infelizmente parece ser a melhor opção para que possamos ter uma viagem menos estressante e para que eu possa passar mais tempo com meu pai e irmãos e a Lydia com a mãe e irmã dela.
Não fizemos nada de estravagante, então nem sei se temos fotos interessantes para colocar aqui. Além disso, como metade das fotos está na câmera da Lydia, mas como ela já foi viajar à serviço, provavelmente só vou pegá-las no final de semana. Depois eu vejo se tem algo legal para postar.
No Brasil
Depois de uma longa viagem, estamos aqui na Terra Brasilis, fazendo as coisas que fazemos quando a gente vem para cá: vendo a parentada e amigos, comendo pastel, pizza, doce de abóbora, etc.
Por enquanto não fizemos nada de muito interessante para contar em blog. Mas não viemos para cá para passear mesmo, viemos para ver as nossas famílias.
Se acontecer algo digno de nota, eu conto aqui. Se não, até a volta…
Viagem para o Brasil
Enrolei, enrolei, enrolei, quando vejo já está na véspera de partir e eu nem comentei nada sobre isto: vamos passar duas semanas no Brasil. Saímos amanhã de tarde daqui.
Não sei nem o que vamos fazer por lá, não ficou nada muito bem combinado. Vou ver meu irmão e irmãs, rever uns amigos mais próximos (e se der, jogar RPG com eles) e passar tempo com meu pai. A Lydia tem planos similares, a gente vai acabar passando uns dias separados, talvez, mas ainda não sabemos direito. Saberemos melhor quando chegarmos lá.
Também, se der certo, vamos encontrar uma amiga daqui dos EUA que estará lá também ao mesmo tempo que nós. Ela não comentou nada no blog dela, então não sei se é segredo. Portanto não dou nome aos bois. 😛
Resumão da viagem para Maine e Nova Scotia
Finalmente estou postando isto… desculpem a demora.
Bom, começamos a nossa viagem dirigindo até o Maine. No caminho, paramos numa área de descanso onde vi esta ótima recomendação numa lata de lixo.
Chegamos quase à noite em Bar Harbor, no Maine, uma cidade litorânea muito bonita. Nós acampamos num camping logo fora da cidade.
Ficamos dois dias em Bar Harbor e aproveitamos para passear um pouco por lá… fizemos passeio de barco pela baía e alugamos bicicletas para passear no Acadia National Park.
Depois disso, pegamos o CAT (uma balsa/navio/catamarã super-chique) que nos levou, com carro e tudo, até Nova Scotia, já no Canadá.
Só tínhamos basicamente dois dias para ficar no Canadá, por causa dos horários do CAT para voltarmos, então tivemos que correr bastante, mas no final das contas conseguimos ver bastante coisa legal. Não vou entediar vocês com relatos detalhados, mas aqui estão algumas das coisas mais interessantes.
Aparentemente, tem gente com senso de humor morando lá em Nova Scotia, à julgar pelo nome dos lugares. Passamos por lugares com nomes pitorescos como “Big Lots”, “Whynott’s Settlement”, “Sheep Overboard” e “Fauxport”, entre outros.
O estreito entre o continente e Nova Scotia, chamado Bay of Fundy, é famoso por ter as maiores diferenças de altura entre as marés no mundo inteiro. Olhem só o mesmo lugar durante a maré baixa e a alta:
Eles também gostam muito de faróis por lá:
Vimos cavernas escavadas pelo mar, baleias francas e até uma foca.
Não achou a foca? Olha ela aqui.
Momento bizarro: nós mais ou menos que tropeçamos num lugarzinho escondido, um promontório numa propriedade particular, mas que o dono mantém aberta ao público. Na trilha lá para cima tem jardins, estátuas de gnomos, bonecos sentados em torno de uma mesa tomando chá e outras coisas estranhas, incluindo uma árvore onde o povo que vai lá deixa corações pendurados com os nomes deles (tem uma caixinha amarrada ao tronco com corações e canetas). Deixamos o nosso, claro.
Deixa eu colocar uma foto minha aqui só para provar que eu estava lá.
E finalmente, descobrimos que Nova Scotia tem umas paisagens aterrorizantes… 😉
Bom, as paisagens no Canadá podem não ser tão impressionantes como a da foto, mas as tortas de maça e de blueberry são. Uma de-lí-cia. Pena que não dava para trazer um monte.
Voltamos de viagem
E chegamos em casa. Depois coloco fotos e comentários sobre a viagem aqui, assim que a Lydia baixar as fotos no computador.
Canadá, lá vamos nós!
Decidimos de sopetão ir para o Canadá passear… vamos tirar esta próxima semana de folga e dirigir até lá. Saímos amanhã de manhã.
Vamos primeiro para Bar Harbor, no Maine, onde acamparemos por uns 2 ou 3 dias para podermos visitar o Acadia National Park, ver baleias, etc. Daí pegamos a balsa super-chique para Nova Scotia, no Canadá, onde vamos passear por mais uns dias, possivelmente acampando também.
Na volta coloco fotos… até!
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