Comida

Mama mia!

Eu já falei que o mestre ferreiro com quem estou estudando é italiano? E que tem um restaurante italiano? Não?

Bom, hoje à noite eu e a Lydia fomos até lá para jantar. É meio longinho, fica a uma hora daqui de casa, mas como ele tinha me falado para ir lá achei que não custava nada dirigir um pouco e fazer um agá com ele.

Descobri que o cara, além de ser mestre ferreiro, também é mestre cozinheiro. A comida estava simplesmente uma delícia. Comemos uma lasanha de berinjela, vegetariana, que ele faz e que estava fantástica, só o molho de tomate já fez a viagem valer à pena. Não era nada como o molho de tomate americano, mas sim como o molho que a gente come nas cantinas do Bexiga, em São Paulo.

Meu professor estava lá, jantando com a mulher dele. Nos sentamos na mesa ao lado e ficamos batendo papo até a hora deles fecharem o restaurante. Na saída, ele ainda foi até o congelador e nos deu 4 pizzas que ele faz no forno à lenha para a gente trazer para casa. Hummmmm…

Vitchamina

Relatado pelo meu amigo Sílvio:

Escuta essa da empregada do meu cunhado:

Ela chegou um dia e pediu demissão pois eles, segundo ela, não estavam tratando bem dela no serviço. Eles se espantaram pois eles sempre se preocuparam com isso e sempre ofereceram sempre a mesma coisa que comiam a ela.

Perguntada por que ela disse aquilo, ela respondeu que eles só serviam salada e “estas coisas” e que faltava vitamina (“vitchamina” segundo ela).

E que vitamina é essa, perguntou meu cunhado (eles são vegetarianos e comem carne de soja, verduras legumes, feijao, arroz etc)

Ela responde: Bife!

Hoje a falta de “vitchamina” virou piada em nossos encontros. Vai rolar um almoço ou jantar e sempre alguém da família pergunta se vai ser almoço com ou sem “vitchamina”…

Nham, nham…

Meu almoço de hoje…

O último dos moicanos

Ali está ele… o último sobrevivente do seu grupo, que começou com uma dúzia. Preocupado, esperando o destino que sabe não estar muito longe no futuro.

Chega a dar pena… hããã, pensando melhor, não dá não. Dá é tristeza por ser o último. Precisamos ir visitar a Cintia de novo! 😉

Vivendo perigosamente

Ontem, depois do cinema, fomos até a casa de uns amigos nossos para bater um papinho.

O cara é um chef (mas não trabalha com isso atualmente), então invariavelmente a conversa acaba caindo em tradições culinárias brasileiras, pois ele tem muita curiosidade de aprender coisas novas. Ele ensina muitas coisas legais para a gente (e a comida na casa dele é estupidamente boa).

Ontem foi a vez de falar do nosso velho conhecido doce de leite. Explicamos que no Brasil a gente colocar a lata dentro da panela de pressão com água por 30 minutos. Ele e a esposa ficaram assombrados… eles já acham que cozinhar na panela de pressão é um ato corajoso, então colocar uma lata dentro da panela de pressão para eles é tentativa de suicídio. :-)

Ele levantou algumas hipóteses sobre como é que o leite condensado vira pasta, além de mencionar que praticamente tudo quanto é cultura usa leite condensado, menos os americanos por alguma razão que ele não sabe explicar.

É engraçado ver como coisas corriqueiras para nós brasileiros, como cozinhar feijão ou doce de leite numa panela de pressão, aqui causam assombro. O cara falou que ele quer tentar fazer o doce de leite, mas que vai fazer na panela mesmo porque nem ferrando colocaria uma lata dentro de uma panela de pressão… 😉

A mesma coisa acontece, por exemplo, como os nossos chuveiros elétricos. O pessoal daqui não ia ter coragem de tomar banho nos nossos chuveiros aí no Brasil se soubessem como eles funcionam.

É de se admirar que ainda tem brasileiros vivos após tantas mortes por explosão de lata de leite condensado ou eletrocutação por chuveiro, né? 😛

Ainda doente…

Fiquei em casa novamente hoje… estou tomando remédio mas achei melhor dar uma folga para as costas, que ainda estão bem doídas. Espero aguentar assistir a peça de hoje à noite no teatro.

Pior que, além de estar com dor nas costas, também estou com a maior vontade de comer risole de palmito… :-(

Biscoitinho mentiroso

Lá se foi minha confiança na sabedoria milenar chinesa… o tal do biscoito chinês mentiu para mim…

Trabalho e o biscoito chinês

Estou trabalhando até tarde hoje, sem previsão de sair.

A Lydia passou aqui na volta do serviço e deixou comida chinesa para mim (macarrão Lo Mein com verduras). Junto veio o costumeiro biscoitinho da sorte.

Comi o biscoitinho de sobremesa, e a mensagem que veio dentro é:”

You will be pleasantly surprised tonight.

Hmmmmm… o que será que o biscoito quis dizer? Será que isso é uma mensagem para eu não ficar até muito tarde aqui? 😐

Que fria!

O pessoal da empresa que administra os prédios onde fica o escritório aqui resolveu dar um presentinho para a gente… contrataram um caminhão de sorvete para estacionar aqui na hora do almoço e distribuir sorvete de graça.

Já fui fazer a minha pilhagem… arrrrrr!

O sorvete que eu peguei parece muito mais gostoso na foto no caminhão e na embalagem do que é na realidade. Depois de abrir o papel fiquei meio decepcionado. É um pouco sem gosto também.

Por mim, eu preferia mesmo um Chicabon. :-)

Questão de escala

Hoje na hora do almoço eu fui até o Wendy’s (um fast-food daqui) buscar uma salada que a recepcionista pediu, aproveitando que eu ia sair mesmo para comprar comida.

Como eu teria que ir até outro lugar para comprar meu almoço (não tem nada lá que eu como), resolvi pedir uma porção de batatas fritas para mastigar. Na hora de decidir o tamanho, eu tinha três escolhas: “medium“, “biggie” e “grand biggie“.

O que aconteceu com os tradicionais tamanhos “small“, “medium” e “large“? Aparentemente, ninguém mais quer passar por pão-duro ao pedir por batatas pequenas, então o menor tamanho agora é o médio… 😐

Essa erradicação do “pequeno” nos fast-foods daqui já vem de algum tempo atrás, mas só hoje me chamou a atenção porque parei para pensar nisso.

Isso é que é viver pela aparência… troca-se o nome, e agora o que era pequeno magicamente se torna médio. Apenas com a troca de algumas letras, ganhou-se mais batata frita! Incrível!

Alguém aí leu “1984“?

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