Archive for December, 2008

E tome isto, AT&T!

Duas coisas ruins com o Blackberry que comprei são que a AT&T não libera as versões mais novas do sistema, para forçar você a ter que comprar modelos mais novos se quiser as inovações e também bloqueia o sistema de GPS gratuito que vem com o aparelho, para forçar você a assinar o deles que custa acho que $20 por mês.

É pura sacanagem, roubo a mão armada mesmo, pois as coisas são gratuitas, fornecidas pelo fabricante do aparelho, que eles sequestram para poderem cobrar pelo serviço.

Por isso não fico com nenhuma dor na consciência em hackear o Blackberry para colocar nele as coisas que a AT&T me roubou. Instalei o sistema mais atual para o meu telefone e também fiz um cambau para poder rodar o GPS. Está tudo funcionando nos conformes.

Agora só preciso descobrir como fazer para ligar meu laptop no Blackberry e acessar a internet de onde quiser. A AT&T tem um plano onde eles cobram extra para isso ($60 por mês!), mas eu já pago o acesso ilimitado à internet, então eles — de novo — querem me cobrar por algo que eu já paguei.

Quero mais é que eles que se ferrem, se bobear faço até mutreta para acessar a internet de graça, que eles merecem mesmo é serem roubados de volta.

tlhIngan bom nugh*

Usando um pouco de criatividade, criei um avatar Klingon para o Rock Band 2. :-)

O jogo não permite criar nenhum personagem que não seja humano, mas usando certos cortes de cabelo e barba e manipulando as tatuagens disponíveis no jogo, acho que consegui um efeito razoável, especialmente quando o jogo está rodando.

Cliquem para ampliar:

* “grupo de canto Klingon”… foi o mais próximo de “Klingon Rock Band” que deu para traduzir. :-)

Blackberryzado

Não é tão impressionante ao vivo

Não é tão impressionante ao vivo

Meu celular quebrou já faz umas semanas atrás, quando eu o derrubei na quina do pé da mesa. Caiu com a tela para baixo, obviamente. 😐

Eu vinha usando um celular bem tranqueira que comprei por $10, mas logo antes da gente ir para Charleston eu comprei um Blackberry 8800 usado no eBay. Chegou na segunda-feira.

Resolvi comprar um desses porque, além de precisar de um celular novo, a gente pegou um projeto de website que requer que o website funcione em iPhones e Blackberries. Como a Lydia já tem o primeiro, eu peguei o segundo.

Depois de usar o Blackberry esta semana toda, minha opinião é… não curti. O iPhone, com todos os problemas dele, é muito melhor. Alguns dos problemas com o Blackberry são:

  1. É muito mais chato de usar do que o iPhone. Tem milhões de opções de configuração e é muito menos intuitivo para usar.
  2. O browser é muito tranqueira, é basicamente a mesma coisa que um browser de celular.
  3. O aparelho dá uma interferência danada nos alto falantes do computador.
  4. O plano de acesso à internet custa mais caro (a Lydia paga $20 por mês e eu $35). :-(

Mas nem tudo é ruim. Tem algumas coisas que são legais, mas você precisa possuir pelo menos algum conhecimento técnico para se aproveitar delas:

  1. O Blackberry é hacked muito mais facilmente. Veio desbloqueado, mas além disso eu já fiz várias mudanças nele. Você pode instalar a versão no sistema operacional dele no seu computador, alterar à vontade, e fazer o upload no celular depois.
  2. Você pode configurar o Blackberry para pegar e-mail das suas contas pessoais, através do serviço que a RIM, fabricante do aparelho, disponibiliza. Agora uma cópia do meu e-mail vem direto para o Blackberry.
  3. A versão que eu comprei tem GPS integrado. Tive que desbloquear o uso do programa de gratuito de GPS do Blackberry, porque a operadora de onde ele foi comprado originalmente não deixava que rodasse, queriam forçar o uso de um outro programa que requer pagamento de mensalidade para funcionar. Mas isso foi fácil… vide item (1) acima.
  4. Dá para instalar o Opera-Mini, uma versão portátil do browser Opera, que melhora consideravelmente a experiência de surfar na internet. Não chega perto do browser do iPhone, mas é bem melhor que o browser original, que é basicamente o mesmo de qualquer celular. Aliás, uma dica: para instalar o Opera-Mini, vá  pelo computador neste link, selecione a opção “PC Download”, baixe os arquivos e os instale no Blackberry através do Desktop Manager (o programa que é usado para gerenciar o Blackberry pelo computador). Se você usar as opções que instalam diretamente pelo Blackberry (o que eles recomendam), você vai receber a versão “básica”, que é praticamente igual ao browser do celular e não resolve nada. Fui na opção recomendada por eles inicialmente, daí depois tive que desinstalar para poder pegar a versão melhor.
  5. O tecladinho é um pouco mais fácil de usar do que o do iPhone, na minha opinião.

Conclusão: eu definitivamente recomendo um iPhone ao invés de um Blackberry, especialmente se você não tem capacidades tecnológicas fortes, porque o Blackberry precisa de tweaking para ficar legal… senão o aparelho vai ser sub-aproveitado e você vai ficar preso às limitações impostas pela operadora de celular (o iPhone tambem sofre um pouco desse problema, mas como eu disse, é bem mais fácil de usar e o browser dele é muito superior). Em casos como o meu, porém, onde o ambiente de trabalho é hostil, o Blackberry pode ser a melhor opção por causa do teclado. Como o iPhone é operado inteiramente pelo touchscreen, não ia durar nem um dia comigo com as minhas mãos sujas e grosseiras. 😛

Award-winning designer, FTW!

A Lydia ganhou um award da revista “How“, uma das grandes revistas de design gráfico aqui dos EUA. Além disso, o design dela foi publicado na revista. Eles dão mais awards do que o espaço permite publicar, então escolhem os que mais gostam de cada categoria para colocar na revista. O dela foi o segundo colocado na categoria “Health Care”.

O artigo onde eles mostram os ganhadores não está online, mas aqui está um PDF contendo a capa da revista e a página onde o design dela está. A foto não faz juz à coisa verdadeira, a caixa tem montes de nove-horas, tipo relevos e gráficos em um verniz transparente que não aparecem na foto. Mas vocês podem ver mais detalhes do produto, inclusive fotos das cápsulas e da caixa no site do produto… que fomos nós que fizemos, também. 😛

Sessão de música

Meu amigo veio hoje aqui em casa para a gente tocar um pouco… gravei este “jam” que fizemos. Não foi o melhor da tarde, eu estou meio fora de tempo, mas infelizmente é o que eu gravei. Cliquem no botão de play para assistir.

Cartão de natal ateu!

Estava procurando cartões de natal para mandar para as pessoas (incluindo alguns dos meus clientes), mas não queria nada que tivesse jezuz, deus, natal ou coisa parecida neles. Fácil, né?

Mas eis que achei um assim: do lado de fora é só um floco de neve, com a inscrição “Let it snow”. Do lado de dentro, o que é o mais complicado, a frase é “May your holiday season be happy and bright”.

Perfeito! Basta mudar uma letra para maiúscula… “bright” fica “Bright” e pronto! Um cartão de natal ateu! :-)

Me apaixonei pela majestade das cores

Será que é bom de comer?

Para quem sempre sonhou em ser uma monstruosidade antediluviana, finalmente apareceu uma oportunidade.

Eu não costumo colocar este tipo de link aqui no blog, mas como uma boa parte da minha meia-dúzia de leitores gosta de assuntos lovecraftianos, achei que iriam curtir este mini-jogo online, onde você é uma criatura tentacular antediluviana gigantesca, que acorda e encontra o mundo da superfície, suas cores e também os seres humanos, pela primeira vez.

O jogo é curtinho (como falei, é um mini-jogo), muito legal, com um lado poético e que tem 5 finais diferentes dependendo das suas ações durante o jogo. Consegui todos os finais em uns 15 minutos. Bem bacana e diferente.

Já fui e já voltei

Passei os últimos dias em Charleston, South Carolina, onde fica a empresa onde a Lydia trabalha (lembram?). Fui com ela desta vez porque eles iam fazer a festa de fim de ano da empresa. Fomos na quarta-feira de manhã e voltamos ontem à noite.

Desta vez nem passeei pela cidade nem fiz nada interessante a não ser trabalhar… fiquei no quarto do hotel a maior parte do tempo, trabalhando em um website que estamos montando para uma empresa lá em SC.

A festa foi bacana, eles fizeram um “Amigo Ladrão” onde todo mundo se divertiu. Eu acabei me dando bem, porque no final acabei com 3 presentes… a Lydia trocou o que ela ganhou e que não gostou por uma camiseta do Piggly Wiggly (uma rede de supermercados locais) para mim, eu fiquei com o meu presente (um vale-presente de um restaurante dali de Charleston, que usamos no dia seguinte) e um vendedor da empresa me deu o presente dele, um teclado flexível, que disse que não iria usar (esse vai ser usado com o nosso PS3). I made out like a bandit, como eles dizem por aqui. :-)

E foi só isso, não fizemos basicamente nada mais de interessante a não ser trabalhar.

De onde apareceu a Matriz?

Será?

Mas será?

Acabei de descobrir de onde apareceu a idéia da Matriz (aquela dos filmes com o Keanu Reeves): de um episódio do Ultraseven!

O episódio é o de número 43, “Pesadelo no Planeta 4”, que acabei de assistir. A minha irmã me mandou a série completa em DVD um tempo atrás e eu venho assistindo aos poucos.

Nesse episódio, Dan (a indentidade secreta do Ultraseven) e Soga (um companheiro do Esquadrão Ultra), estão testando um novo foguete interplanetário, quando são desviados 120 mil anos-luz (WTF!!!1!1!!) e vão parar no planeta Daiyon, um lugar igualzinho ao Japão. Só que nem tudo é o que parece, pois boa parte dos humanos na verdade são robôs!

Segundo o que chefe dos robôs explica, depois que eles são capturados e levados para um prédio que serve como prefeitura, estúdio de cinema e aparentemente prisão de alienígenas, os humanos criaram máquinas avançadas 2000 anos antes e com o passar do tempo se tornaram cada vez mais preguiçosos e deixaram as máquinas fazendo tudo. 500 anos atrás, as máquinas tomaram o poder e escravizaram os humanos, que agora se encontram em extinção. Isso é um problema, porque… prestem atenção… as máquinas dependem da energia gerada dos humanos para viver! Os humanos geram muita energia, segundo o robô chefe, e as máquinas necessitam dela. A solução, então, é invadir a Terra para arrumar mais humanos.

A trama desse episódio é mais confusa e bagunçada que o normal, com Dan e Soga presenciando várias execuções em massa de humanos para servirem de cenas em filmes (mas… os robôs não precisam de mais humanos?), escapando e fugindo para a cidade dos humanos, voltando para resgatar uma mulher que os ajudou e foi levada pelos robôs como punição, o Soga sendo baleado e o Dan virando Ultraseven e rodando a baiana nos robôs, destruindo a cidade e a frota espacial de ataque deles, antes dele e o Soga (que aparentemente se curou instantaneamente do tiro) voltarem para a Terra e serem alvo de ridículo depois de contarem a história deles (tipo “ah, vocês sonharam”).

Mas o importante é que, em 1968, eles já tinham tido essa idéia das máquinas dominando os humanos e os usando como fonte de energia. Predatam “The Matrix” por bem uns 30 anos… huh-huh! 😛

Atualização: a Lydia me lembrou de que alguns dos elementos visuais do episódio também lembram o que fizeram no “The Matrix” também. The plot thickens…

Sem palavras, simplesmente sem palavras

Volta e meia eu acho alguma coisa que acende o fogo da minha posição anti-religião, e esta série de vídeos é uma delas: um documentário sobre as crianças acusadas de bruxaria na África, que são perseguidas, torturadas, assassinadas, tudo em nome de Jesus, porque estão possuídas por demônios. Aliás, nem fogo é mais, a esta altura estou é a ponto de explodir.

Quem acusa, persegue, tortura e assassina? Certas seitas cristãs. Apesar disso, uma das pessoas logo no começo do documentário (aos 1:09 min da primeira parte) fala “qualquer cristão ficaria revoltado ao ver o que acontece aqui, os vendo usar os ensinamentos de Jesus para explorar e abusar das crianças”.

Ahhh, verdade? Alguém se lembra do pastor que apoiou a Sarah Palin? Do que ele falava sobre bruxas e demônios? Ela o elogiou muito durante a campanha. Ou se lembra do que o líder da Associação Internacional de Exorcistas fala? Ambos são cristãos, conhecidos e respeitados internacionalmente e representam congregações enormes de fiéis.

Todas essas seitas e cultos (católicos, crentes, macumbeiros, espíritas) acreditam nas mesmas coisas, basicamente: possessão por demônios/espíritos, cerimônias de exorcismo de um tipo ou outro e, acima de tudo, a cobrança direta ou indireta pelos serviços de proteção contra essas “ameaças”.

Os links estão abaixo, mas previno: o documentário é absolutamente revoltante e vai fazer você odiar a humanidade:

Parte 1, parte 2, parte 3, parte 4, parte 5, parte 6

A primeira parte já dá uma boa idéia do que é discutido no documentário, para quem não tiver estômago para ver tudo. Assistam pelo menos essa, até o final.

E antes que alguém venha com aquela velha desculpa, “ah, mas eles não são cristãos de verdade“, aconselho examinar as crenças cristãs antes de vir falar bobagem, porque eu não estou com a menor disposição para aturar desculpa esfarrapada. A Bíblia fala montes de vezes sobre bruxas, possessão por demônios, exorcismos e a obrigação de quem acredita em eliminar as bruxas. Portanto se você afirma ser cristão e acreditar em Jesus, também tem a obrigação de acreditar nessas merdas, porque na Bíblia o próprio Jesus exorcizava gente à torto e à direito. Se você afirma que a Bíblia é verdadeira, então isso tudo é verdade também.

O fato de que algumas seitas cristãs vão um pouco adiante e tacam fogo em crianças acusadas de bruxaria não é nada de novo, o importante é que a aceitação inquestionável das religiões pela sociedade é que cria as condições para isso acontecer, e por isso essa aceitação é errada e tem que desaparecer. As religiões e a crença no sobrenatural tem que ser expostos pelo que são (i.e. um resquício da pré-história da civilização humana) e parar de serem incentivadas e respeitadas incondicionalmente. Pois não merecem respeito algum.

Mais tarde: a Lydia não estava aqui quando eu achei o documentário, assisti, depois escrevi isto. Quando ela chegou e eu falei de tudo isto, ela disse “mas por que você se tortura assistindo essas coisas?”. Boa pergunta. Respondi que essas coisas são importantes, precisam ser mostradas, as pessoas precisam ficar cientes das coisas que as religiões, que elas aceitam e não querem discutir, incentivam.  Por isso que religiões não podem ter status especial, precisam ser expostas, questionadas, examinadas, e que precisam ser fundamentadas com evidência sólida, como todos os outros tipos de idéias tem que ser antes de serem amplamente aceitas.

Em tempo: como a Marcinha comentou, existe uma organização que ajuda essas crianças, chamada “Stepping Stones” (eles fazem parte do documentário). Neste Natal, ao invés de dar tranqueiras como presente para seus parentes e amigos, que tal dar doações no nome deles para ajudar quem precisa? O link para a página de contribuição do Stepping Stones é este aqui.

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