Archive for June, 2006

Water, water everywhere *

Ontem alagou tudo aqui na região. Na semana passada choveu muito e ontem de madrugada caiu o maior temporal. O resultado foi que foi tudo por água abaixo.

Tivemos várias paradas de serviço canceladas porque não dava para chegar nos lugares, ou o estábulo estava alagado, ou os cavalos tiveram que ser movidos para outro lugar por causa do perigo de inundação. Como tivemos que ir para New Jersey, ou seja, cruzar o rio Delaware, tivemos que dar a maior volta do caramba, porque a maioria das pontes estava fechada.

Algumas cidades alagaram animalmente, como por exemplo a cidade onde um dos caras que trabalha comigo mora.

Já é a terceira vez que isso acontece em dois anos. Sinal das mudanças climáticas? 😐

* o título do post vem de um poema de Samuel Taylor Coleridge, que tem até uma versão musical pelo Iron Maiden. Não tem nada à ver com alagamento, mas enfim, vale como curiosidade. 😉

Programa alternativo

Já que não fomos viajar, resolvemos fazer um programa parecido. Que era, logicamente, destruir as paredes da cozinha, refazer a parte elétrica, adicionar recessed lighting, etc. 😛

Vejam que beleza está ficando.

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A volta dos que não foram

Desistimos da nossa viagem… vai estar chovendo o final de semana todo. :-(

Rumo às montanhas

Vamos tirar um final de semana prolongado para passear na região das White Mountains, em New Hampshire. Sairemos no sábado de madrugada e voltaremos na terça-feira. Nós vamos aproveitar que o Bob, um dos ferradores com quem trabalho, vai para lá com a família passar uma semana, e vamos “de carona” passar uns dias.

A esposa e as filhas dele adoram fazer trilha (uma das filhas inclusive trabalha como hut master num abrigo nas montanhas durante o verão) então eu vou fazer trilhas com elas. A Lydia, que não é tão proficiente (as trilhas são difíceis), vai passear e jogar golf com o Bob.

Faz anos que não faço trilhas… no Brasil eu estava constantemente fazendo caminhadas com meus amigos, mas desde que viemos para cá, nunca mais. Fizemos umas caminhadinhas em trilhas “domesticadas” em parques e etc, mas nada muito emocionante.

Minha mochila de caminhada, véia de guerra, que já andou muitos e muitos quilômetros nas minhas costas, está lá no quarto esperando… :-)

Adendo: o acima é válido se não for chover durante o final de semana… se o tempo estiver ruim, vamos abortar a viagem porque não dá para subir as montanhas. Vamos saber mesmo amanhã à noite.

Fofuras

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Tá faltando alguma coisa aqui…

Hmmm… 😐

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Ribbit!

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CO2 é vida

Continuando os posts anteriores (aqui e aqui)…

Aqui nos EUA tem um tal de Competitive Enterprise Institute, que entre outras coisas, faz campanhas contra esforços para a preservação do ambiente. Eles estão com uma série de propagandas na TV com o slogan… preparem-se… CO2: alguns o chamam de “poluição”. Nós o chamamos de “vida”

WTF!!!

É impressionante. Na página inicial do site atualmente a primeira chamada é sobre uma campanha contra as leis de preservação das baleias, que segundo eles são prejudiciais aos EUA. Também se opõe à neutralidade da Internet. Em suma, um bando de gente dedicado à vender o mundo às empresas e não deixar nada para a gente, enquanto se disfarçam de entidade de interesse público.

A campanha contra o que eles chamam de “Global Warming Alarmism” deles é revoltante. Se eles acham que quantidades enormes de CO2 é uma coisa tão boa, porque não vão chupar cano de escapamento de carro?

Movidos à vento

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Ontem a gente mudou o nosso fornecimento de energia elétrica para energia eólica.

Não, não pusemos uma turbina no quintal. Nós simplesmente solicitamos à companhia elétrica que a energia que consumimos na nossa casa fosse gerada usando vento.

E também não temos uma ligação elétrica diferente. Continuamos recebendo energia elétrica pelos mesmos fios, do pool de energia elétrica que é distribuído pela empresa. O que acontece na prática é que removemos a demanda equivalente à nossa casa das usinas hidroelétricas, nucleares ou à carvão e colocamos nas wind farms. Quanto mais gente faz isso, mais eles utilizam vento e menos eles utilizam os meios “convencionais”, que são mais danosos à ecologia.

Custa mais caro (são 2 centavos e meio à mais por kW/h) mas enfim… a gente já queria fazer isso fazia tempo, mas o filme do final de semana deu um incentivo para a gente fazer agora mesmo. 😉

Uma verdade inconveniente

Acabamos de chegar do cinema, onde fomos assistir “An Inconvenient Truth“, o filme do Al Gore sobre Aquecimento Global.

É o filme mais aterrorizante que eu já assisti.

Não porque o filme mostra catástrofes ou coisa assim. Ele é baseado na maior parte em uma palestra que o Al Gore apresenta já há anos sobre o assunto, onde ele apresenta de maneira clara e bem explicada os estudos e fatos aceitos pela comunidade científica. São as consequências que você percebe no que está vendo que são horríveis e inescapáveis. Uma vez que ele mostra os fatos, as conclusões se apresentam automaticamente para você, sem necessidade de serem apresentadas. Olhando em volta no cinema, via as pessoas silenciosas, olhando a tela, cobrindo a boca com a mão, naquele típico gesto de horror.

O Al Gore, como talvez vocês se lembrem, foi o presidente eleito em 2000 que teve seu cargo roubado por manipulações legais pelo Moita do Mal. Depois disso o Gore se aposentou da política e voltou a se dedicar ao ambientalismo.

Recomendo muito mesmo esse filme, especialmente para o pessoal que mora aqui nos EUA. Os EUA são os grandes culpados pela situação atual, contribuindo com 1/3 do total mundial dos gases que causam o efeito estufa, mas são os que mais tendem a ignorar o problema.

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