Archive for August, 2004

Você é um gato ou um rato?

…e deve ser praga do Cido, que ontem mesmo reclamou que não escrevo mais sobre os gatos.

Hoje o Van Gogh e a Bunny tinham consulta no veterinário para vacinação. Colocamos o Van Gogh no carregador e a Bunny numa caixa de papelão, saímos de casa e fomos para o carro.

Não é que na hora que estou colocando o gato dentro do carro o desgraçado resolve se mijar de medo? Foi xixi para todo lado, no gato, no assento, na porta do carro, em mim, no driveway… e eu tentando tirar o carregador de perto do carro o mais rápido possível.

Pelo menos parece que o estrago não foi grande. O revestimento do assento do carro não aparenta ter absorvido nada, e a porta e lado do carro nós limpamos com produto de limpeza.

Mas só vamos saber mesmo mais tarde, pois a Lydia saiu (atrasada, depois da confusão) para levar a Bunny tomar vacina, enquanto eu fiquei em casa para dar banho no Van Gogh, limpar o carregador e lavar minha roupa.

Dá vontade de esganar o bicho, não dá?

-o-

Atualização: poxa gente, não precisam se preocupar, não vou esganar o gato não… é só força de expressão, né? 😉

O cheiro ficou no carro sim, infelizmente, mas a Lydia comprou um produto ferrado lá para limpar estofamento. Já aplicamos no banco do carro e no tapete, agora é esperar para ver se dá resultado.

Zatoichi

Hoje fomos ao cinema assistir “Zatoichi“, a mais nova versão desse personagem que é um clássico do Chambara (o cinema de época japonês).

Zatoichi é um massagista cego que viaja pelo Japão, sempre perseguido por inimigos e caçadores de recompensa. Apesar de cego, Zatoichi é um espadachim formidável, que usa o som, cheiro e tato para lutar.

Apesar da história típica (herói chega na cidadezinha onde gangues rivais de mafiosos estão lutando entre si pelo poder), o filme é muito bacana. Algumas histórias paralelas se desenrolam enquanto o passado dos personagens é mostrado através de flashbacks.

Além disso, o filme tem um componente sonoro muito legal, talvez para mostrar a dependência que Zatoichi tem com o som. Em várias passagens do filme, você se sente assistindo a um show do “Stomp!“, onde as pessoas se movem e fazem coisas seguindo o ritmo da trilha sonora: aram o campo, martelam pregos, cortam lenha, etc, tudo seguindo a batida da música. E no final do filme tem um show de percussão. :-)

O pessoal mais “por dentro” vai reconhecer o ator que faz Zatoichi (e que também é o diretor do filme). É Beat Takeshi, que também trabalhou em “Battle Royale” e na série de TV “Takeshi’s Castle“, que inspirou as “Olimpíadas do Faustão” (eu já falei sobre isso neste post aqui).

Em tempo: o link no começo do post é para o site oficial do filme (em japonês, mas vale à pena olhar), mas para informação mais genérica vocês podem olhar na página do IMDB.

Os acidentes me perseguem

Ontem escapei de ser burninated enquanto trabalhava na forja, mas hoje não escapei: meti uma estiletada no dedão enquanto cortava madeira balsa para montar uma casinha para usar como cenário em jogos de miniatura.

Mas pelo menos ninguém pode falar que não dou sangue pelo hobby… 😉

Descoberta da semana

Puxa… então é por isso que os ferreiros usam avental quando trabalham na bigorna!

Hoje, trabalhando na bigorna, a peça que eu estava forjando escapou das tenazes, saiu voando, acertou na frente da minha calça… e queimou o tecido, fazendo vários buracos.

Coloquei uma folha de papel dentro da calça na primeira foto para vocês verem melhor os buracos. E, antes que algum engraçadinho resolva fazer algum comentário, o que aparece pelos buracos na segunda foto são os meus dedos 😛

Modelitos

Achado numa revista de tricô, que veio no meio de um lote de revistas que a Lydia comprou por $1 no yard sale do vizinho… clique para ampliar.

Parece incrível, não? Um dia as pessoas se vestiram assim! 😯

Destruição em massa

Graças ao poder das Weapons of Mass Desctruction, finalmente nos livramos do ninho de yellow jackets que estava nos atazanando. Como diria o Didi, “Zé-fí-ní”!

Mas fiquei devendo uma resposta ao Caio, que deixou o seguinte comentário neste post anterior:

    “O cara não usa pele porque discorda do modo como os bichinhos são tratados, evita produtos que sejam produzidos com crueldade com os animais, mas não hesita em usar armas tóxicas (praticamente WMDs) contra uma pobre e relativamente indefesa comunidade de seres vivos”

Pois é, Caio, eu sou contra crueldade contra animais e tudo, mas infelizmente quando uma colônia de vespas (que está longe de ser pobre e praticamente indefesa) ameaça a sua integridade física ou até mesmo a sua vida toda vez que você sai no quintal, alguma coisa tem que ser feita.

Como meus poderes de Dr. Dolittle ainda não são avançados ao ponto de eu conseguir conversar com elas e entrar num pacto mútuo de não agressão, tive que apelar para o veneno mesmo. 😛

Devagar quase parando

Semana lenta, né? Coisa para falar eu até tenho, mas como nada é muito interessante a preguiça vence… 😉

Passarinho quer dançar

Filmei o Domingo ouvindo música (arquivo .AVI, 1.05 Mb).

Atenção: o vídeo exige o codec DivX. Vocês podem fazer o download gratuito nesta página aqui. Na página também tem um link para a versão para Mac OS.

Arte marcial, ou matemática?

Ontem nós assistimos um filme chamado “Equilibrium“. A história é uma mistura de “Farenheit 451“, “1984“, “Admirável Mundo Novo” e “Matrix“.

Após a terceira guerra mundial, um novo governo totalitário decide que a causa dos problemas humanos é a emoção e decide erradicá-la através do uso compulsório de uma droga chamada “Prozium” e da eliminação de qualquer expressão da emoção humana nas artes, em pintura, literatura, escultura e mesmo coisas como decoração domiciliar. O governo espiona e fiscaliza todo mundo e os infratores, chamados de sense offenders, são capturados por agentes especiais chamados Grammaton Clerics.

Isso tudo é interessante, mas não é o importante para este post. :-)

O que me chamou a atenção como algo que para mim é original, é que os cléricos usam uma arte marcial chamada gun-kata.

Segundo a história, essa disciplina permite ao usuário maximizar o efeito das suas armas, ao mesmo tempo mantendo-se fora da área de ação das armas dos inimigos. Tudo isso, vejam bem, baseando-se em análises estatísticas obtidas através do estudo de milhares de filmes de combate com armas de fogo. A idéia é que o lutador se movimentaria para se posicionar em áreas onde as pessoas estatisticamente não cobrem com suas armas, de uma forma onde ele pudesse também usar as armas dele com maior precisão e infringir o maior dano possível.

gunkata.jpg

Depois que eu parei para pensar, é mais ou menos óbvio que o caráter otimizado dos movimentos das artes marciais pode ser expresso matematicamente, mas elas atingiram esse estado otimizado através de experimentação física e milhares de anos de tentativa e erro.

O gun-kata, mesmo sendo fictícia, é a primeira arte marcial que ouvi falar que foi desenvolvida do zero, à partir do uso da matemática. Seria esta, finalmente, uma arte marcial para geeks? ;-P

Revanche

Cantei vitória muito cedo. A Lydia descobriu que as vespas não tinham ido embora, tinham movido a colméia para dentro do carrinho do esguicho.

Iniciei um ataque, mas fui avistado pelas sentinelas da colméia e tive que fugir, perseguido de perto pela sentinela. Tomei um tombão, saí rolando e continuei a correr, despistando a perseguição.

Depois de me recuperar (e de dar muitas risadas com a Lydia, que estava assistindo a cena toda), organizei um contra-ataque. Desta vez fui bem sucedido e consegui lavar as vespas com veneno. Elas fugiram todas, e eu pude fechar as aberturas do carrinho do esguicho com silicone, para elas não poderem entrar mais lá.

Agora à tarde fui lá fora e descobri que elas não morreram, mas sim voltaram e estão estabelecendo uma cabeça-de-praia embaixo do revestimento exterior do canto da casa, logo atrás de onde o carrinho fica estacionado.

Não percam os próximos capítulos desta emocionante saga! 😉

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