Archive for July, 2004

O horror! O horror!

Justo agora que cortamos a nossa TV à cabo, fiquei sabendo que vão lançar o “The Horror Channel“, um canal só de horror.

Não é uma pena? :-(

A Vila

Acabamos de voltar do cinema… assistimos “The Village“, a mais recente empreitada daquele diretor indiano de nome estranho, M. Night Shyamalan.

Aparentemente ele decidiu se redimir depois da historinha mal feita que foi “Signs“, fazendo um filme mais bem amarrado.

O filme tem seus pequenos furos aqui e ali, não chegando perto da solidez de roteiro do “Sixth Sense“, mas mostra que o M. Night está corrigindo o curso dele depois do escorregão… vamos ver.

Não vou dar nenhum spoiler e ainda recomendo que quem se interessa em assistir não leia nenhuma resenha nem comentários sobre o filme, para não estragar o suspense.

Infográfico do acidente

O Rique pediu, então fiz uns gráficos para mostrar como é que o Bob tomou o chute na testa. Aqui vai, na sequência… cliquem para ampliar:

Tomou na testa

Hoje o Bob, o ferreiro com quem trabalho, estava abaixado mexendo na pata dianteira de um cavalo, quando uma mutuca veio atazanar o cavalo.

O bicho levantou a pata de trás para bater nela e BANG! deu um chutão na cabeça do Bob. O cara caiu para trás, sentado no chão, segurando a cabeça.

Passado o susto, não tinha acontecido nada de grave. Só ficou mesmo um machucado no topo da testa dele, que sem dúvida vai estar dolorido pelos próximos dias…

Acabou a mamata

Eles finalmente vieram desligar o nosso serviço de TV à cabo. Pelo menos assistimos por um mês de graça.

Por outro lado, agora vamos voltar a fazer as coisas que costumávamos: trabalhos manuais, passeios pela vizinhança, etc. Mesmo assistindo pouca TV, o pouco que assistíamos acabava atrapalhando o nosso esquema. Agora não vamos mais ter desculpa. :-)

O crime não compensa

Um cara lá no serviço da Lydia ofereceu emprestada uma cópia pirata em DVD do filme “King Arthur“, que acabou de sair nos cinemas daqui. A Lydia aceitou e trouxe o filme para casa hoje.

Sentamos agora para tentar assistir. O filme foi filmado de uma projeção no cinema, então o som é horrível e a imagem, além de ruim e distorcida pela lente da câmera de vídeo, está torta. Aparentemente o cara que filmou não se preocupou em deixar a câmera nivelada.

Desistimos do filme depois de alguns minutos e eu fiquei pensando. Tem que ser muito otário para comprar essas cópias piratas. Se o desespero de assistir é tanto assim, vá ao cinema. Se não, espere sair em DVD e alugue na locadora. Eu não estragaria o prazer de assistir a um filme sofrendo para aguentar uma porcaria de cópia pirata dessas…

Surdez prematura

Entre as batidas na bigorna durante o dia e os papagaios quando chego em casa, acho que estou ficando surdo… meus ouvidos estão meio “abafados”…

Oito anos!

Passou batida a data… só fui me lembrar agora.

Nesta quarta-feira completaram-se oito anos desde o dia em que desembarcamos aqui nos EUA com a nossa mudança. Era a primeira vez que eu pisava em terras estadunidenses.

Às vezes parece que foi no ano passado que nos mudamos, às vezes parece que já fazem décadas que estamos aqui.

Foram oito anos de muitas alegrias e muitas tristezas e muitas saudades, mas isso é normal na vida de todo mundo, sejam eles expatriados ou não, né?

Cadê meu sotaque que estava aqui?

Na quarta-feira eu estava falando ao telefone (marcando horário para levar o carro na concessionária) e a Lydia comentou que eu estava falando diferente, com mais desenvoltura e com menos sotaque.

Acho que tenho que agradecer aos ferreiros/atores com quem trabalho. Sendo atores, eles sabem como focalizar a voz para conseguir diversos sotaques ou, como no meu caso, deixar de ter um sotaque.

Eles tem me treinando para falar como um americano. O processo é bem interessante. Eu tenho trabalhado nisso desde que vim para cá — nunca parei de tentar melhorar meu sotaque — mas quando se tem orientação “profissional” a coisa muda de figura… :-)

Depois de ouvirem eu falar bastante, eles começaram a tentar imitar o meu sotaque para entender como é que eu formava os sons. Depois me mostraram como é que os americanos, ingleses, irlandeses fazem para gerar os sons quando falam (onde é o ponto focal da formação das palavras para cada sotaque), para eu entender a diferença. Agora eles ficam me corrigindo e orientando quando eu falo (e, claro, aproveitando para tirar um sarro com as coisas que eu falo errado).

Muito instrutivo… ainda falta muito para eu perder completamente o meu sotaque (pelo menos tão completamente quanto se pode perder, não sendo nativo), mas eles tem me dado dicas que aparentemente fazem diferença. São coisas simples, mas que não se aprende na escola. A não ser que seja escola para atores, acho. 😉

Jantar

Cheguei mais cedo em casa hoje, então resolvi preparar uma jantinha gostosa para a Lydia.

No cardápio: arroz com sementes de papoula, abobrinha (da nossa horta) recheada com carne de soja, acompanhados de uma salada de verduras primaveris com molho de miso.

Ficou bom…

Agradecimentos à minha irmã Roberta, que me explicou como fazer a abobrinha recheada. :-)

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