Archive for April, 2004
Peek-a-boo!
Finalmente, depois de tanto tempo, a Malibu se tocou de como brincar de esconde-esconde.
Agora a Malibu se esconde em algum lugar (dentro de uma caixa, embaixo de um jornal, atrás de alguma coisa, etc). Daí, devagarinho, ela vai colocando a cabeça de fora até enxergar a Lydia. A Lydia fala “peek-a-boo!“, a Malibu se esconde de novo e a brincadeira recomeça.
Eu sei que é bobo, mas é bonitinho ver as duas brincando. 😉
Coincidência? Ou desígnio divino?
Depois de tudo o que andou sendo discutido aqui nos últimos dias, adivinhem o que a dupla Penn & Teller escolheu para detonar no “Bullshit!“, o programa de televisão deles, na quinta-feira que vem?
A Bíblia.
O episódio vai ao ar no canal Showtime, na quinta-feira, dia 7 de abril maio, às 22:00 EST.
Mal posso esperar… 😉
Dedão update
Alguém se lembra do estado lastimável do meu dedão depois de levar duas marteladas?
Vejam como ele está agora… cliquem nas fotinhos para ampliar.
O mito do livre arbítrio
Neste post controverso, um leitor deixou o seguinte comentário:
“Respeito sua opinião. Você não é obrigada a se sujeitar ao seu marido, nem seguir os preceitos da Bíblia, nem ler a bíblia; inclusive pode refutar as palavras da Bíblia e não acreditar em Jesus, e você pode tudo isso somente por que Deus lhe deu o livre arbítrio.
Deus não a obrigou a seguir suas palavras, Deus não a obrigou a aceitar Jesus, Deus não obrigou ninguém a nada, mas ele lhe deu esta escolha.”
Eu queria comentar sobre o tal “livre arbítrio” a que ele se refere.
O livre arbítrio é a permissão, capacidade, ou opção da gente tomar as nossas próprias decisões, independente da vontade do tal Deus.
Mas… existe realmente o livre arbítrio, como definido no cristianismo? A resposta é não.
Pelas próprias definições do deus do cristianismo, ele é onipotente, onisciente e onipresente. Ou seja, pode tudo, sabe tudo e está em todos os lugares ao mesmo tempo. Vê o passado, o presente, o futuro e comanda tudo o que acontece no universo. Nem mesmo uma folha cai de uma árvore a não ser que ele queira.
Se um deus já sabe de antemão tudo o que você vai fazer, você não tem escolha. Tem apenas uma ilusão de escolha, porque no final das contas o que você ia fazer já era sabido, i.e. determinado. Se a sua vontade fosse realmente livre, você conseguiria surpreender a Deus com alguma decisão espúria. Mas não consegue, não é?
Mais capenga ainda é a idéia de termos uma escolha entre sermos livres para acreditar em Deus ou não. Você é livre para não acreditar se não quiser, mas o que acontece então? Você ganha uma eternidade de sofrimento depois que morre. Grande escolha.
É semelhante à escolha que um assaltante dá quando aponta a arma para a sua cabeça: a bolsa ou a vida. A decisão é sua, mas que tipo de escolha é essa? Se submeter à vontade do ladrão ou morrer? Não tem muito o que escolher, tem?
Então, para que serve essa história de livre arbítrio?
Foi inventada como uma maneira de proteger a perfeição do deus cristão. Se ele ama à todos e é infalível, o fato do mundo ser uma bosta, cheio de sofrimento e crueldade tem, obrigatoriamente, que ser culpa da gente.
Jogando a culpa na gente, se tapa um buraco sério na definição de um deus que os cristãos insistem é bom, justo e ama todo mundo.
Isso quer dizer que nós, através do nosso suposto “livre arbítrio”, fodemos com a obra de Deus, à despeito das melhores intenções do mesmo. Coitadinho dele.
Infelizmente para os que tentam usar isso como justificativa, isso é uma besteira sem tamanho, pelas suas próprias definições. Portanto podem tratar de arrumar outra desculpa, porque essa não cola.
Restos do passado
Apareceu a margarida, olê, olê, olá
Agora está oficializada a primavera. 😉
Apocalipse na literatura juvenil
Alguém já ouviu falar sobre a série de livros de ficção/horror cristã “Left Behind“, que conta a história do Apocalipse, quando os verdadeiros cristãos são levados embora para o céu enquanto a corja humana (judeus, muçulmanos, ateus, etc) entra pelo cano?
Aqui esses livros infestam a sessão juvenil da biblioteca pública, por exemplo, e eu já tive que convencer meu sobrinho a não pegá-los emprestado. O menino ia levar porque a capa era legal… ia levar gato por lebre e sofrer lavagem cerebral no processo.
Hoje um amigo meu mandou este link para um artigo que fala sobre o último volume da série e sobre esse tipo de literatura em geral e o seu avanço aqui no mercado americano.
Esse é o tipo de coisa que me faz pensar que minha vida aqui nos EUA será forçada a terminar num futuro não muito distante. Vou ter que sair daqui ou então aceitar morar numa teocracia nada diferente das existentes hoje em dia no Oriente Médio, onde eu como ateu (e imigrante) serei no mínimo legalmente discriminado, se não criminalizado…
Canadá, aqui vou eu!
Em tempo: depois que escrevi o post eu fiquei pensando… eu mesmo não li os livros e só sei do que se trata através de terceiros, então vou à biblioteca amanhã ou durante o fim de semana e para pegar os primeiros volumes do diacho da série. Assim posso falar por experiência própria, coisa que eu prefiro.
Ausência bloguística
Já estou para comentar isso faz um tempinho, mas sempre me esqueço.
Como agora eu não fico mais o dia todo online e atualmente estou muito tempo fora de casa, a maior parte do tempo em que estou conectado acaba indo mesmo para pegar e-mail e escrever aqui no meu blog.
Com isso, eu estou sempre atrasado na leitura dos blogs do pessoal… mas a cada 2 ou 3 3 a 5 dias no máximo eu sempre paro e coloco a leitura em dia.
Só queria dar um toque no caso de alguém sentir falta dos meus comentários inteligentes e inspirados… eu não sumi não. 😉
Vai uma flanelinha aí, moço?
Hoje fui fazer um bico de lavador de janela, como disse no post ontem.
Fui ajudar um amigo meu que abriu uma empresa que faz isso (entre outros serviços) e está começando, então ainda não tem ajudantes. Como ele precisava de uma mão para os serviços de hoje e amanhã, ele me chamou já que eu ia estar em casa mesmo.
Depois de amanhã eu volto à programação normal de ferreiro. 😉
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