Archive for March, 2003
Que modernidade!
Acabei de voltar do banheiro aqui do novo mocó onde trabalho. Apesar de ser fora do escritório (fica no centro do andar, compartilhado com as outras empresas), pelo menos tem uma coisa de bom: aquelas descargas e torneiras automáticas, que ligam sozinhas quando precisa… 😉
Em compensação, voltei aqui para a minha mesa para descobrir que o sol saiu de trás das nuvens e está batendo exatamente nas minhas costas. Que droga… no verão vai ser um problema. Vou ter que manter as janelas fechadas, pois além de não conseguir enxergar nada, ainda vou acabar com a nuca queimada.
Visitas
A Katia, a irmã da Lydia que mora na Flórida, veio com o Flávio e as meninas para passar uma semana de férias lá em casa.
Vou aproveitar para tentar levar o Flávio numas aulas de aikidô, quem sabe eu convenço ele e a Kátia a praticar também. 😉
Matinê de cinema
Ontem fomos assistir “Spirited Away“, um animé do diretor Hayao Miyazaki, o mesmo de “Princess Mononoke” e “My Neighbor Totoro“.
Como esperávamos, o filme foi muito bom, ao mesmo nível de “Princess Mononoke”. Embora um pouco mais leve, e tendo sido lançado aqui nos EUA como liberado para qualquer idade, o filme tem uma boa dose de tensão. Como fomos na primeira matinê, tinha montes de gente com crianças. Alguns tiveram que ir embora porque as crianças estavam assustadas.
O desenho é muito bom, a cenografia e a trilha sonora são lindas, a história é bem contada. Você pode perder um pouco das sutilezas se não conhecer pelo menos um pouco de mitologia e tradição japonesa, mas não acho que é suficiente para estragar a experiência (é mais como se você aproveitasse mais do filme se souber, mas não perde se não sabe).
Definitivamente recomendado pelo críticos do departamento de cinema do Entre Quatro Estações. 😉
Adendo: me esqueci completamente!
No sábado à noite teve sessão de cinema na casa do meu sensei. Eles arrumaram um projetor emprestado, improvisaram um telão, e passaram o filme “Enlightenment Guaranteed“, um filme alemão muito legal sobre dois irmãos que vão para o Japão para passar um tempo num monastério Zen.
Em um tom levemente de comédia, o filme acompanha a trajetória deles, mostrando o processo que leva à transformação interior e o encontro do equilíbrio interno através de provações e tribulações durante a viagem da Alemanha e a estada no mosteiro no Japão.
Muito bacana também, me deu até vontade de passar uma temporada num mosteiro Zen também — a Lydia é que não ficou muito contente com a idéia.
De casa nova
Já estou estabelecido no meu novo lugar de trabalho… e já achando defeitos. 😉
Os principais são que estou sentado de costas para uma janela que dá o maior reflexo no monitor e que minha baia fica na linha entre duas zonas de ar-condicionado/aquecimento diferentes. Tive que parar o carro super-longe da porta, também, pois agora dividimos o estacionamento com sei lá quantas outras empresas.
Nem tudo é ruim, o escritório está bonito (afinal, é tudo novo) e a cozinha é legal. O fato de estarmos mais divididos ainda em baias me incomoda, mas veremos.
Celulares novos
Trocamos nossos celulares capengas por modelos novos… também mudamos de plano e de operadora, então agora não pagaremos mais “roaming charges”, não temos limite de minutos para falarmos um com o outro, além de ter adicionado acesso a mensagens de texto, toques personalizados e outras frescuras, incluindo a possibilidade de acoplar uma câmerazinha digital ao telefone para capturar e enviar imagens de telefone para telefone ou por e-mail.
Tudo isso por $10 a mais do que já pagávamos por mês para o plano antigo que não oferecia nada. Os telefones saíram $50 cada um.
Ah, nossos números também mudaram, mas não vou falar para vocês não… tão pensando que eu sou bobo? Nunca mais iria parar de receber trote… 😉
Resultado do teste
Muito bem, seus engraçadinhos… as respostas começaram com ninho de robin (um tipo de pássaro daqui), mas depois disso foi para ninho de Batman e descambaram completamente dali para a frente. Entre as pérolas, “Homem-Pássaro” e “El Niño” (leia em voz alta).
A “vencedora” desta vez foi a Andrea… pago-lhe uma Coca-cola ou refrigerante da sua preferência na minha próxima visita ao Brasil.
Pois é, gente. Esquilos também fazem ninhos. Normalmente eles tem filhotes no inverno ou no verão. Durante o inverno, eles usam ocos nos troncos de árvores como tocas, mas no verão eles constroem ninhos nos topos das árvores com gravetos, folhas, fibra de vidro, cobertores, ou o que quer que encontrem disponível e pareça apropriado (já vi esquilos roubando estofamento de um sofá que tinha sido jogado fora e levando para cima da árvore). Normalmente esses ninhos só são visíveis durante os meses frios, quando as árvores estão sem folhas… como foi o caso agora.
Mais um teste
Chegou a hora de mais um teste para os mateiros da turma… o que é isso perto do topo desta árvore? Clique na imagem para vê-la maior.
É meio óbvio que é um ninho de alguma coisa. Agora me digam do quê…
Adendo: infelizmente não consegui subir na árvore para colocar uma nota de dólar ao lado do ninho, para vocês avaliarem a escala… mas o bagulho tem possivelmente uns 50 cm de diâmetro.
Voltando para casa
Aproveitando que dei uma enrolada no meu cunhado e não devolvi a câmera ontem, pensei em me divertir um pouco hoje voltando para casa do serviço… aqui estão umas fotos do caminho por onde passo todos os dias. Como sempre, clique para ampliá-las.
Também vi um guaxinim correndo no mato ao lado da rua, mas infelizmente não consegui capturá-lo com a câmera… aliás, era capaz desse guaxinim estar doente, porque eles não costumam aparecer durante o dia.
Um pouco menos dodói, mas ainda não 100% operacional
Ontem à tarde eu fui até a casa do meu sensei, que é praticante de Feldenkrais, para uma sessão. Ajudou bastante a minha omoplata, mas não tanto o pescoço. Vou fazer outra sessão com ele no sábado.
Esse método consiste basicamente em “ensinar” os músculos afetados a se relaxar novamente. É incrível como você acumula montes de tensão em partes do corpo sem perceber. Você tem que aprender a “convencer” seus músculos a relaxar, é um processo estranho, mas que até onde posso comprovar por experiência pessoal, funciona.
E, antes que alguém resolva me acusar de ser mané, isso não envolve nada dessas falcatruas tipo Reflexologia, Radiestesia, Reiki ou tranqueiras similares. 😉
Através de movimentos pequenos e lentos, sozinho ou com a ajuda de uma outra pessoa (que nesse caso é quem move o seu corpo), você aprende a perceber como os seus movimentos são estruturados, o que é afetado, o que está ligado com o que, ao mesmo tempo localizando onde é que estão os focos de tensão muscular. O mais difícil é aprender a conseguir “largar” os músculos e deixar que a outra pessoa mova você sem ajuda, mas fazendo isso você ao mesmo tempo aprende a relaxar esses focos de tensão, o que elimina boa parte do desconforto e ajuda na recuperação.
Hoje de manhã, na fisioterapia, deu para perceber como montes desses princípios são compartilhados entre os métodos usados na fisioterapia tradicional, Feldenkrais e até, não tão surpreendentemente, na meditação Zen e o próprio aikidô. Muito louco.
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